FILOSOFIA
ETIMOLOGIA DA FILOSOFIA
ETIMOLOGIA
A palavra ou nome Filosofia, de origem grega, é uma composição
de duas palavras: philos (φίλος)
e sophia (σοφία). A primeira é
uma derivação de philia (φιλία)
que significa amizade, amor fraterno e respeito entre os iguais
e a segunda significa sabedoria ou
simplesmente saber. A palavra ou nome Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria,
amor e respeito pelo saber e o filósofo, por sua vez, seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade
pelo saber e deseja saber.
A tradição atribui ao filósofo Pitágoras de Samos, que viveu entre cerca de 570 anos e 500 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, a criação da palavra ou nome Filosofia, com ou sem inicial maiúscula. Conforme essa tradição, Pitágoras teria criado o termo para modestamente ressaltar que a sabedoria plena e perfeita seria atributo apenas dos deuses. Os homens, no entanto, poderiam venerá-la e amá-la na qualidade de filósofos.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Em um sentido geral, a Filosofia é associada à sabedoria, à cultura intelectual, à educação e à busca de conhecimento. Nesse sentido, todas as culturas e sociedades letradas fazem perguntas filosóficas como, por exemplo, "como viver" e "qual é a natureza da realidade", dentre outras. Em uma concepção ampla e imparcial, a Filosofia serve para a investigação fundamentada de assuntos como realidade, moralidade e vida em todas as civilizações do mundo.
A Filosofia é o uso da razão e da argumentação como instrumentos para alcançar a verdade e para alcançar os princípios gerais da realidade, que determinam o universo e a vida humana. A atividade filosófica também pode auxiliar as demais ciências a alcançar um grau maior de precisão em seus trabalhos, dos seus conceitos, teorias e descobertas, quando serve de fundamento metódico para se chegar à realidade, por meio da aplicação do método científico de pesquisa, incluindo a observação objetiva (empirismo) e o uso da razão (racionalismo).
Os chamados filósofos pré-socráticos viveram entre 800 anos e 600 anos (na verdade, essas datas não são muito precisas) antes do nascimento de Jesus Cristo. Muito tempo depois, provavelmente entre 470 anos e 350 anos antes do nascimento de Jesus Cristo ocorreu a consolidação da Filosofia, a partir dos trabalhos dos pensadores gregos Sócrates, Platão e Aristóteles, considerados os três grandes fundadores ou cofundadores da Filosofia, já como uma ciência.
Aliás, há uma pergunta aqui que não quer calar: “Jesus Cristo era um filósofo?” Provavelmente sim, mas a impressão que se tem é de que ele próprio não tinha consciência disso, não tinha essa pretensão ou não dava muita importância para isso. A impressão que se tem é de que ele estava mais empenhado, mais concentrado ou mais focado em fundar uma nova religião ou, segundo ele mesmo dizia, trazer ao mundo uma nova realidade espiritual, a graça, ou seja, a salvação das almas humanas em geral a partir de um único e definitivo sacrifício físico, o seu próprio sacrifício na cruz, o que realmente aconteceu aos 33 ou 36 anos de idade.
Provavelmente, a razão disso, a razão dessa postura de Jesus Cristo, é de que a Filosofia sempre foi (e ainda é) uma disciplina elitizada, muito sofisticada, portanto difícil de entender, e Jesus Cristo tinha outras prioridades, além de possuir a tendência de simplificar as coisas o máximo possível, para que o maior número possível de pessoas, principalmente as pessoas mais humildes, conseguissem entender sua mensagem.
FILOSOFIA OCIDENTAL
A chamada filosofia ocidental é a tradição filosófica do mundo ocidental, principalmente Estados Unidos, Canadá, Europa Ocidental, América Latina (incluindo o Brasil) e Caribe, e teve origem na Europa Ocidental, por meio de pensadores pré-socráticos que eram ativos na Grécia Antiga, no século VI antes do nascimento de Jesus Cristo, como Tales (624-546 a.C.) e Pitágoras (570-495 a.C.), por exemplo, que praticavam um "amor à sabedoria" (philosophia) e também foram denominados physiologoi ou estudantes de physis, ou natureza. Já Sócrates era um filósofo muito influente, que insistia em dizer que não possuía "sabedoria", mas sim que era um "perseguidor da" sabedoria.
A era antiga foi dominada pelas escolas filosóficas gregas que surgiram dos vários alunos de Sócrates, como Platão, por exemplo, que fundou a Academia Platônica, e seu aluno Aristóteles, fundando a Escola Peripatética, ambos extremamente influentes na tradição ocidental. Outras tradições incluem o cinismo, o estoicismo, o ceticismo e o epicurismo. Note atentamente aqui que alguns desses nomes ou termos, como, por exemplo, cinismo e ceticismo, ganharam um uso popular na nossa sociedade atual, geralmente significando o comportamento do indivíduo com caráter defeituoso, que não leva em consideração as regras, regulamentos, leis e códigos morais da sociedade, no primeiro caso, e para o indivíduo que “duvida de tudo”, no segundo caso.
Os tópicos importantes abordados pelos gregos incluíam a metafísica (com teorias concorrentes como atomismo e monismo), cosmologia, a natureza da vida bem vivida (eudaimonia), a possibilidade do conhecimento e a natureza da razão (logos). Com a ascensão do Império Romano, a filosofia grega também foi cada vez mais discutida em latim por romanos como Cícero e Sêneca. Segundo historiadores, toda a teologia e filosofia cristã, judaica e islâmica posterior foi influenciada pelo platonismo e pelo aristotelismo, embora a maioria dos representantes dessas religiões insista em dizer que elas tiveram outras origens e influências.
O início da filosofia
ocidental moderna começa com pensadores como Thomas Hobbes e René Descartes, entre
1596-1650 depois do nascimento de Jesus Cristo. Após o surgimento das ciências
naturais, a filosofia moderna se preocupou em desenvolver uma base secular e
racional para o conhecimento e afastou-se das estruturas tradicionais de
autoridade como a religião, o pensamento escolástico e a Igreja. Os principais
filósofos modernos incluem Spinoza, Leibniz, Locke, Berkeley, Hume e Kant.

Segundo o Dicionário Michaelis, a Ética é a parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios de comportamento do ser humano. A Ética é o conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão e na vida pessoal. Considerando a noção popular sobre Ética, costumam resumi-la e simplificá-la da seguinte forma: Não faça contra as pessoas o que você não quer que as pessoas façam contra você.
A ética,
conhecida também como filosofia moral, consiste em sistematizar, defender e
recomendar conceitos de comportamento certo e errado. Atualmente os filósofos
geralmente dividem as teorias éticas em três áreas gerais:
- A metaética investiga de onde vêm nossos princípios éticos e o que eles significam, se são apenas invenções sociais ou não e se envolvem mais do que expressões de nossas emoções individuais. As respostas metaéticas a essas dúvidas se concentram nas questões das verdades universais, na vontade de Deus, no papel da razão nos julgamentos éticos e no significado dos próprios termos éticos;
- A ética normativa assume uma tarefa mais prática, que é chegar a padrões morais que regulam a conduta certa e errada, o que pode envolver a articulação dos bons hábitos que devemos adquirir, dos deveres que devemos seguir ou das consequências de nosso comportamento para os outros;
- Por fim, a ética aplicada envolve o exame de questões controversas específicas, como, por exemplo, aborto, infanticídio, pedofilia, direitos dos animais, preocupações ambientais, homossexualidade, promiscuidade, pena de morte ou guerras, dentre outros assuntos;
GRÉCIA ANTIGA
A filosofia grega antiga teve início no século VI antes do nascimento de Jesus Cristo e se estendeu até a decadência do Império Romano no século V depois do nascimento de Jesus Cristo. Pode-se dividi-la em quatro períodos:
- 1 - O período dos pré-socráticos;
- 2 - Um período humanista, em que Sócrates e os sofistas trouxeram as questões morais para o centro do debate filosófico;
- 3 - O período áureo da filosofia em Atenas, em que despontaram Platão e Aristóteles;
- 4 - E o período helenístico;
- 5 - Às vezes, se distingue um quinto período, que compreende os primeiros filósofos cristãos e os neoplatonistas;
Os primeiros filósofos gregos, geralmente chamados de pré-socráticos, dedicaram-se a especulações sobre a constituição e a origem do mundo. O principal intuito desses filósofos era descobrir um elemento primordial, eterno e imutável que fosse a matéria básica de todas as coisas. Essa substância imutável era chamada de physis, uma palavra grega cuja tradução literal seria natureza, mas que na concepção dos primeiros filósofos compreendia a totalidade dos seres, inclusive os deuses e/ou a Entidade Divina, e, por essa razão, os primeiros filósofos também foram conhecidos como os physiologoi, literalmente, “fisiólogos”, isto é, os filósofos que se dedicavam ao estudo da physis.
Na transição do século IV para o século III antes do nascimento de Jesus Cristo, durante o período helenístico, formaram-se duas escolas filosóficas cujos ensinamentos representam uma clara mudança de ênfase em relação à Academia de Platão e à escola peripatética de Aristóteles. Sua preocupação era, principalmente, a redenção pessoal.
Tanto para Epicuro (ca. 341-270 a.C.) e seus seguidores como para Zenão de Cítio e demais estoicos o principal objetivo da filosofia deveria ser a obtenção da serenidade de espírito. As duas escolas também se assemelham na crença de que esse objetivo passa por uma espécie de harmonização entre o indivíduo e a natureza, mas divergem quanto à forma de se realizar essa harmonização.
Para Epicuro, a sintonia com a natureza supõe a aceitação das necessidades e desejos naturais e dos prazeres sensoriais. Dessa forma, ele preconiza a fruição moderada dos prazeres e a comedida gratificação dos desejos. Os estoicos, por outro lado, sustentavam a crença de que o cosmos e os seres humanos partilhavam do mesmo logos divino. O ideal filosófico de vida seria, na concepção dos estoicos, a adesão à necessidade racional da natureza e o desenvolvimento de uma absoluta imperturbabilidade (ataraxia) em relação aos fatos e eventos do mundo.
ROMA ANTIGA
Roma, atualmente a capital da Itália, mas antigamente a capital do Império Romano, um dos maiores impérios da história da humanidade, conheceu e assimilou a literatura, a filosofia e o teatro da Grécia mas logo desenvolveu o seu próprio estilo. Os romanos adotaram o hábito da leitura e da escrita, influenciados pelos gregos, assim a arte de ler, escrever e falar em público (oratória) se tornou essencial na educação dos cidadãos.
Na Filosofia, adoravam valores éticos gregos e, por incrível que pareça, voltaram-se para a valorização da moral, lembrando que se tratava de um dos impérios mais sanguinários que já existiram na face da Terra.
Os principais filósofos romanos foram Cícero, Marco
Aurélio, Sêneca, Horácio e Macróbio.
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FILOSOFIA DO ORIENTE MÉDIO
Antes de falar sobre a filosofia do Oriente Médio, é preciso lembrar ou ressaltar aqui que, a rigor, o Irã é um país de etnia persa, ele não é um país de etnia árabe, embora seja comum no mundo inteiro ele ser tratado como uma nação formada por um povo de origem árabe. Como este blog não tem a pretensão de ter um rigor técnico muito elevado, o Irã poderá ser tratado aqui, eventualmente, como um país árabe ou persa, pois está localizado bem ao lado de outros países de etnia árabe. Além disso, a etnia do povo israelita ou judeu é diferente da etnia dos árabes, embora ambos (árabes e judeus) tenham a mesma origem abraâmica, do patriarca Abraão.
As regiões do Crescente Fértil, que inclui Palestina, Israel, Jordânia, Líbano, Síria e Egito, dentre outros; além do Irã; e da região da Arábia, que inclui Arábia Saudita, Kwait, Emirados Árabes Unidos e Catar, dentre outros, abrigam a literatura sapiencial filosófica mais antiga que se conhece e hoje são dominadas principalmente pela cultura islâmica, por influência do profeta Maomé, que nasceu e viveu entre 571 anos e 632 anos depois do nascimento de Jesus Cristo.
A literatura sapiencial primitiva do Crescente Fértil, por exemplo, era um gênero que procurava instruir as pessoas sobre ação ética, vida prática e virtude através de histórias e provérbios. No Egito antigo, esses textos eram conhecidos como sebayt ou “'ensinamentos” e são fundamentais para nosso entendimento da filosofia egípcia antiga. A astronomia babilônica também incluiu muitas especulações filosóficas sobre cosmologia que podem ter influenciado os gregos antigos.
A filosofia judaica e a filosofia cristã são tradições religio-filosóficas que se desenvolveram no Oriente Médio e na Europa, que compartilham certos textos judaicos antigos, principalmente os Tanakh, e crenças monoteístas. Pensadores judeus, como os Gueonim das Academias Talmúdicas da Babilônia e Maimônides, se envolveram com a filosofia grega e islâmica. Mais tarde, a filosofia judaica passou por fortes influências intelectuais ocidentais e inclui as obras de Moisés Mendelssohn, que inaugurou a Haskalah, o Iluminismo Judaico, o existencialismo judaico e o judaísmo reformista.
A filosofia iraniana pré-islâmica começa com o trabalho de Zoroastro, um dos primeiros promotores do monoteísmo e do dualismo entre o bem e o mal. Essa cosmogonia dualista influenciou desenvolvimentos iranianos posteriores, como o maniqueísmo, o mazdaismo e o zurvanismo. Aliás, a palavra maniqueísmo, de forma análoga às palavras cinismo e ceticismo, ganhou um significado específico pejorativo na cultura popular moderna, significando, neste caso específico, o comportamento adotado pelo indivíduo que exagera em suas projeções e identificações psicológicas sobre a existência do bem e do mal, passando a ter um comportamento fanático, fundamentalista, intolerante, extremista e dogmático, na maioria dos casos.
Após as conquistas muçulmanas, a filosofia islâmica primitiva desenvolveu as tradições filosóficas gregas em novas direções inovadoras. Esta Idade de ouro islâmica (Filosofia islâmica clássica) influenciou os desenvolvimentos intelectuais europeus. As duas principais correntes do pensamento islâmico primitivo são: Kalam, que se concentra na teologia islâmica e Falsafa, baseada no aristotelianismo e no neoplatonismo. O trabalho de Aristóteles foi muito influente entre os falsafa, como Alquindi (século IX), Avicena (980 – junho de 1037) e Averroes (século XII).
Outros, como Algazali, criticaram profundamente os métodos do falsafa aristotélico. Os pensadores islâmicos também desenvolveram um método científico, a medicina experimental, uma teoria da ótica e uma filosofia jurídica. Ibne Caldune foi um pensador influente na filosofia da história.
FILOSOFIA INDIANA
A Índia é um grande país da Ásia, é o país mais populoso do mundo, com mais de 1.425.000.000 (bilhão) de habitantes, cinco vezes mais que a população brasileira, por exemplo. Portanto é impossível falar de Filosofia e não falar da filosofia indiana, mesmo que ela quase não seja praticada aqui no Brasil ou mesmo que ela não seja bem conhecida aqui no Brasil.
A filosofia indiana (em sânscrito: darśana; 'visão de mundo', 'ensinamentos') refere-se às diversas tradições filosóficas que surgiram desde os tempos antigos no subcontinente indiano. O jainismo e o budismo, duas religiões orientais, se originaram no final do período védico, enquanto o hinduísmo, também uma religião oriental, emergiu como uma fusão de diversas tradições, começando após o final do período védico.
Os hindus, ou seja, os adeptos da religião hindu, geralmente classificam essas tradições como ortodoxas ou heterodoxas, āstika ou nāstika, dependendo se aceitam a autoridade dos Vedas e as teorias de Brâman (o ser absoluto, equivalente ao Deus único dos monoteístas abraâmicos) e Atman (alma, eu) contida nelas. As escolas ortodoxas incluem as tradições hindus do pensamento, enquanto as escolas heterodoxas incluem as tradições budista e jainista. Outras escolas incluem o Ajñana, Ajivika e Cārvāka que se extinguiu ao longo de sua história.
Os importantes conceitos filosóficos indianos
compartilhados pelas filosofias indianas incluem Dharma, Karma, Artha, Kama,
Dukkha (Duhkha, sofrimento), Anicca (Anitya, impermanência), Dhyana (Jhana,
meditação), renúncia (com ou sem monasticismo ou ascetismo), vários Samsara com
ciclos de renascimento, Moksha (Nirvana, kivali, libertação de renascimento) e
virtudes como Ahimsa.
FILOSOFIA CHINESA
A China também é um grande país da Ásia, é o segundo país mais populoso do mundo, com mais de 1.410.000.000 (bilhão) de habitantes, cinco vezes mais que a população brasileira, por exemplo. Portanto, também neste caso, é impossível falar de Filosofia e não falar da filosofia chinesa, mesmo que ela quase não seja praticada aqui no Brasil ou mesmo que ela não seja bem conhecida aqui no Brasil.
A filosofia chinesa teve origem a cerca de 1.000 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, com pelo menos cinco períodos principais, o primeiro deles, chamado Idade Clássica, com o estabelecimento das Cem Escolas, ocorrido entre 720 anos e 480 anos a.C; seguido do período dos Estados Combatentes, entre 400 anos e 220 anos a.C.; por sua vez seguido do Período Médio, entre 200 anos a.C. e 1.000 anos depois do nascimento de Jesus Cristo; passando pelo Confucionismo, entre 1.000 anos d.C. até 1.800 d.C.; até chegar ao período atual, uma mistura de filosofias distintas e até mesmo contraditórias, dentre elas a Filosofia de Mao Tsé-Tung, predominantemente comunista e/ou socialista; combinada com uma dose de ideias marxistas, também comunistas e socialistas; mas com uma dose moderada de filosofia ocidental, portanto predominante capitalista, mas sem os elementos típicos de democracia desta última.
Em seus primórdios, a filosofia chinesa era fundamentada em tratados e prolegômenos sobre Ética e política. Uma das obras mais antigas, e que veio a influenciar toda a filosofia chinesa posterior, foi o I Ching (Livro das Mutações), um oráculo que foi criado antes de 1.000 antes do nascimento de Jesus Cristo e que veio a ser adicionado de vários comentários ao longo dos séculos.
A idade de ouro da filosofia chinesa aconteceu no final da dinastia Zhou, no século X a.C. até o século III a.C., que foi um período de grande instabilidade social nesse país oriental. Nesse período, surgiram muitas escolas filosóficas que procuravam explicar e encontrar uma saída para o caos social do período. Essas escolas costumam ser agrupadas sob a denominação cem escolas de pensamento, e abrangem os principais ramos da filosofia chinesaː confucionismo, taoismo, moísmo, escola dos nomes ou escola dos lógicos, legalismo e yin yang.
Durante a dinastia Han, entre 206 anos a.C. e 220 anos d.C., o confucionismo se tornou a ideologia de Estado. A filosofia chinesa se expandiu a partir dos estudos dos doutos confucianos, e seu conhecimento, a par da benevolência e justiça, se tornou capital para a escolha dos mandarins e administradores imperiais chineses. Os livros mais estudados no período foram os chamados Cinco Clássicos. Destacou-se o nome de Dong Zhongshu.
No período Uei-Chin, entre 220 anos d.C. e 420 anos D.C., o taoismo destacou-se. Os filósofos importantes do período foram Hsiang Hsiu, Kuo Hsiang, Wang Pi, Ge Hong e Zhong Hui. No período Sui-Tangue, entre 581 anos d.C. e 907 anos D.C, se desenvolveram as versões chinesas de budismo (t'ien-t'ai, hua-yen e ch'an), todas elas pertencentes à escola maaiana. Os principais nomes do período foram Fazang e Huineng.
No período Sung-Yuan-Ming, entre 960 anos d.C. e 1644 anos D.C., destacou-se o neoconfucionismo, que deram uma nova interpretação à obra de Confúcio, incorporando elementos do budismo e do taoismo. Na obra Margem da Água (século XIV), de Shi Nai'an, um dos Quatro Grandes Romances Clássicos da literatura chinesa, há inúmeras referências sobre o que seria a verdade, o que seria correto ou não. Do final da dinastia Ming, entre 1.368 anos d.C. até 1.644 anos D.C. até a primeira república, entre 1.911 anos d.C. e 1.923 anos d.C., floresceu o Xixue (conhecimento ocidental), que incluía matemática, ciências naturais e cristianismo.
Na Dinastia Qing, entre 1.644 anos d.C. e 1911 anos d.C., se destacou a pesquisa histórica. Os nomes principais do período foram Wang Fu-chih, Yen Yüan, Tai Chen e K'ang Yu-wei.
Com o fim do período imperial, em 1.911, com o fim da dinastia Qing e o estabelecimento de pelo menos dois partidos políticos, o Partido Comunista Chinês e o Partido Nacionalista (sim, é isso mesmo que você está lendo, a China já foi uma democracia. Por pouco tempo, é verdade, mas já foi), a China começou, muito lentamente, a passar por um processo de importação da filosofia ocidental, que, no entanto, foi interrompido com a ascensão do regime comunista em 1949, que reprimiu todas as ideologias diferentes do maoismo oficial, exceto na ilha de Formosa, onde o regime nacionalista permitiu a liberdade intelectual.
O conceito tradicional chinês de respeito à autoridade levou os ideólogos do Partido Comunista Chinês a execrarem, por décadas, a filosofia chinesa, preferindo apoiar o marxismo e o pensamento de Mao Tsé Tung, sobretudo o expresso no Livro Vermelho. A repressão intensificou-se com a Revolução Cultural Chinesa, a partir de 1966. As universidades do país só reabriram em 1978. Seguiu-se um período de liberdade intelectual no país que durou até o Massacre da Praça da Paz Celestial, em 1989.
Recentemente, estudos aprofundados dos Analectos de Confúcio e de Mêncio levaram à reabilitação da filosofia chinesa tradicional junto às autoridades chinesas. Atualmente, destaca-se o neoconfucionismo que procura realizar uma síntese entre Oriente e Ocidente, inclusive com a incorporação da ciência e da democracia ocidentais à filosofia chinesa, mas sem abrir mão do comunismo / socialismo político. Destacam-se os nomes de Fung Yu-lan, Ho Lin, Liang Sou-ming, Hsiung Shih-li, Ch'ien Mu, Tan Chün-i, Thomé H. Fang, Hsü Fu-kuan, Mou Tsung-san, Yu Ying-shi, Liu Shu-hsien e Tu Wei-ming.
Atualmente, a filosofia chinesa se caracteriza pelo
aspecto prático, procurando orientar o ser humano sobre como se portar com
harmonia em sua vida cotidiana, em oposição à especulação teórica pura típica
da filosofia grega. O conceito de união com a natureza e o conceito de forças
opostas Yin Yang do taoismo também são elementos capitais na filosofia chinesa,
bem como a ênfase na benevolência, justiça, retidão e respeito à autoridade.
Como uma de suas obras fundamentais, cita-se o "Livro das Mutações",
ou I Ching.
No contexto de Administração de Empresas, a Filosofia é uma ciência que auxilia o administrador no sentido de perceber, entender e compreender com mais clareza a realidade do mundo em que vive, principalmente o modus operandi (a forma como opera) dos governos, o comportamento do mercado em geral e, principalmente, dos seus consumidores e/ou clientes, especificamente; o comportamento dos investidores; e o comportamento dos empregados ou funcionários.
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- Aço (Siderurgia)
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- Fenitrotion (Agropecuária)
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- 2ª Lei de Newton (Física)
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- 1ª Lei de Newton (Física)
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- OVNI - Objeto Voador Não Identificado
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- Sindrome do Pânico (Psicologia)
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- Estrume ou Esterco (Agricultura)
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- Refrigerador (Conservação de Alimentos)
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- Sully - O Herói do Rio Hudson (Filme)
- Plástico (Indústria)
- Id, Ego e Superego (Psicologia)
- Simone Tebet (Política)
- Professor HOC (Geopolítica)
- Black Music (Indústria Fonográfica)
- A Caçada ao Outubro Vermelho (Filme)
- Teorias Psicológicas de Freud
- Teorias Psicanalíticas de Freud
- Inconsciente, Consciente e Pré-consciente
- Aeroporto de Guarulhos
- Jesus (Filme)
- O Segredo de Brokeback Mountain (Filme)
- Jornada nas Estrelas - A Ira de Khan (Filme)
- Romeu Zema (Política)
- Filadélfia (Filme)
- Petróleo (Economia e Política)
- Suzanne Ciani (Música)
- Certificado (Administração de Empresas)
- Ofício (Administração de Empresas)
- Edital (Administração de Empresas)
- Circular (Administração de Empresas)
- Memorando (Administração de Empresas)
- Fatura (Administração de Empresas)
- Duplicata (Administração de Empresas)
- Boleto Bancário (Administração)
- Pedido de Compra (Administração)
- Carta de Crédito (Administração)
- Procuração (Administração de Empresas)
- Declaração (Administração de Empresas)
- Atestado (Administração de Empresas)
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Unigran - Universidade da Grande Dourados
- Dicionário Michaelis / UOL : http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=filosofia
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
- Dicionário Michaelis / UOL: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=%E9tica
- Dicionário Michaelis: Consulte também a versão executiva do Michaelis
- Wikimedia: Imagens
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