OPERAÇÃO PRATO (UFOLOGIA)
OPERAÇÃO PRATO
UYRANGÊ HOLLANDA
WELLAIDE CECIM
INTRODUÇÃO
UYRANGÊ HOLLANDA
WELLAIDE CECIM
INTRODUÇÃO
Logo acima, um dos registros manuscritos oficiais militares de observação de Objeto Voador Não Identificado realizado por homens do I COMAR, órgão da FAB - Força Aérea Brasileira, em 1977. Note que são registros realizados por pessoas com bom conhecimento técnico sobre máquinas voadoras de origem humana em geral, o que reduz acentuadamente o risco de interpretação equivocada sobre a natureza do objeto avistado. Logo abaixo, capa do jornal O Estado do Pará, com uma entre várias reportagens e matérias jornalísticas de vários órgãos de imprensa brasileiros sobre o fenômeno ocorrido na década de 1970.
A Operação Prato foi uma polêmica investigação militar oficial realizada pelo I COMAR – Comando Aéreo Regional, órgão da FAB – Força Aérea Brasileira, sediado em Belém, capital do Estado do Pará, no Brasil, entre os meses de outubro e dezembro de 1977, que resultou em um dos maiores, mais relevantes e sérios registros de imagens e relatos oficiais impressos sobre impressionantes e reais fenômenos de aparecimentos e movimentações de OVNIS - Objetos Voadores Não Identificados na Ilha de Colares e nos municípios de Vigia, Colares, São Bento, Pinheiro e Santo Antônio do Tauá, região distante cerca de 100 quilômetros da capital do Estado do Pará.
A Operação Prato foi uma polêmica investigação militar oficial realizada pelo I COMAR – Comando Aéreo Regional, órgão da FAB – Força Aérea Brasileira, sediado em Belém, capital do Estado do Pará, no Brasil, entre os meses de outubro e dezembro de 1977, que resultou em um dos maiores, mais relevantes e sérios registros de imagens e relatos oficiais impressos sobre impressionantes e reais fenômenos de aparecimentos e movimentações de OVNIS - Objetos Voadores Não Identificados na Ilha de Colares e nos municípios de Vigia, Colares, São Bento, Pinheiro e Santo Antônio do Tauá, região distante cerca de 100 quilômetros da capital do Estado do Pará.
Segundo
um grande número de testemunhas, incluindo parte da população e
parte da elite desses municípios, os estranhos fenômenos associados
a corpos luminosos não identificados, de origem desconhecida,
apelidados pela população de “chupa-chupa”, resultavam em
ataques reais com raios de luz, causadores de queimaduras,
perfurações na pele e, em alguns casos, até mortes.
Documentos
oficiais guardados no Arquivo Nacional em Brasília e
documentos extraoficiais vazados e divulgados pela mídia em geral,
no Brasil e no exterior, são os principais registros do
período. Também envolveram-se nas investigações dos fenômenos os
extintos SNI – Serviço Nacional de Informações e o CISA
– Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica.
Essa
série de fenômenos ufológicos ocorrida no ano de 1977 no Brasil é
considerada pela Ufologia brasileira e estrangeira uma das
mais importantes evidências e/ou indícios concretos da existência
material do fenômeno OVNI / UFO de todos os tempos, tão ou
quase tão significativa e relevante para o estudo do fenômeno
quanto outros casos de grande repercussão internacional, como o Caso
Roswell, por exemplo.
Mais
surpreendente ainda, e digno de ser encarado com seriedade, é o
testemunho gravado de um militar aposentado brasileiro, o senhor
Uyrangê Hollanda, em 1997, portanto cerca de 20 anos após a
ocorrência do fenômeno, em sua residência, no município
brasileiro de Cabo Frio, interior do Estado do Rio de
Janeiro, afirmando categoricamente, claramente, sem margem para
dúvidas, que o fenômeno OVNI / UFO é real, é concreto, e deve ser
levado a sério e estudado com profundidade, e que ele próprio teve
experiências de terceiro e quarto graus com alienígenas em 1977,
durante a Operação Prato.
Esse
caso se tornou ainda mais intrigante e preocupante quando, meses após
ter dado sua inusitada entrevista para a publicação brasileira
Revista UFO, o militar aposentado Uyrangê Hollanda morreu...
Ele teria se suicidado em sua residência, hipótese negada por um de seus ex-colegas de trabalho...
ANTECEDENTES
Imagem do satélite Landsat em 1984, com a microrregião coberta pela Operação Prato.
Antes da investigação oficial militar realizada entre outubro e dezembro de 1977, as autoridades locais dos municípios com jurisdição sobre a Baía do Marajó, a Baía do Sol, sobre o Rio Bituba, sobre a Ilha de Colares e as autoridades dos municípios de Santo Antônio do Tauá, Vigia, Colares, Ananindeua, Castanhal e sobre da Ilha do Mosqueiro, no município de Belém, receberam um grande número de relatos da população sobre estranhos fenômenos de origem desconhecida, entre elas o de três homens de origem humilde que estavam na Ilha dos Caranguejos para coleta e transporte de madeira por meio de barco e, na manhã seguinte, reclamavam de fortes dores, apresentando queimaduras de segundo grau, inclusive, e o quarto estava morto.
Antes da investigação oficial militar realizada entre outubro e dezembro de 1977, as autoridades locais dos municípios com jurisdição sobre a Baía do Marajó, a Baía do Sol, sobre o Rio Bituba, sobre a Ilha de Colares e as autoridades dos municípios de Santo Antônio do Tauá, Vigia, Colares, Ananindeua, Castanhal e sobre da Ilha do Mosqueiro, no município de Belém, receberam um grande número de relatos da população sobre estranhos fenômenos de origem desconhecida, entre elas o de três homens de origem humilde que estavam na Ilha dos Caranguejos para coleta e transporte de madeira por meio de barco e, na manhã seguinte, reclamavam de fortes dores, apresentando queimaduras de segundo grau, inclusive, e o quarto estava morto.
A
polícia maranhense investigou o caso e, pelo que se sabe, nunca
chegou a uma conclusão. Os três sobreviventes nunca lembraram de
mais detalhes sobre o que havia por trás dos acontecimentos daquela
madrugada. A única referência do suposto causador da tragédia foi
atribuída a um dos sobreviventes que teria dito a um dos médicos do
hospital no qual foi atendido que "viu um fogo", desmaiando
em seguida.
O
Instituto Médico Legal do Maranhão identificou a morte de um deles
por hipertensão arterial, gerando um acidente vascular cerebral,
provavelmente em decorrência do choque emocional.
A
imprensa maranhense noticiou a tragédia. O Jornal
Pequeno em 29 de abril de 1977 noticiou: "Misterioso
Acontecimento na Ilha dos Caranguejos". O jornal O Estado do
Maranhão em maio noticiou da seguinte forma: "Sobreviventes
do Mistério da Ilha dos Caranguejos estão Incomunicáveis". O
mesmo jornal em dias posteriores continuou a dar cobertura ao caso.
O
jornal O Liberal de Belém do Pará associou o caso a
estranhas luzes voadoras não identificadas sobre municípios do
Maranhão. Registrou também que os noticiários de televisão da
capital São Luís divulgavam as ocorrências das estranhas luzes em
Cajapi.
Duas
hipóteses surgiram na tentativa de explicar o caso, algum tipo de
descarga elétrica decorrente de fenômeno atmosférico natural, um
raio, versão defendida por médicos e policiais, ou a ação mortal
das “luzes voadoras”, provavelmente discos voadores ou sondas
alienígenas, versão ou hipótese levantada por outras pessoas.
Outros
relatos estranhos se seguiram ao primeiro, sempre com algo em comum
com o primeiro relato. O jornal O Estado do Maranhão, em julho de
1977, noticiou encontros ou simples avistamentos entre moradores
humildes e até mesmo da elite local com estranhas luzes voadoras, em geral relatados pela população da Baixada Maranhense, microrregião com
21 municípios, geograficamente próxima a Ilha dos Caranguejos. No
município de São Bento um simples lavrador, por exemplo, teria
visto um misterioso objeto que de tão luminoso caiu do cavalo e
desmaiou. Na fazenda Ariquipa, um homem teria sido queimado por uma
tocha vinda de uma grande bola. Em Bom Jardim uma mulher teria sido
atingida por um raio emitido por uma bola de fogo e desmaiou, sem
queimaduras.
No
município de Pinheiro uma viatura policial foi perseguida por um
OVNI que emitiu sinais luminosos, interpretado pelos policiais como
uma tentativa de comunicação. No município de São Vicente o
delegado teria sacado um revólver para atirar num OVNI sobre sua
residência, mas a forte luz emitida o impediu.
Na
capital federal, o Jornal de Brasília, em julho de 1977,
trazia informações sobre a extensa área geográfica onde haviam
sido observadas luzes no céu. Habitantes dos municípios de
Peri Mirim, São Bento,
Santa Helena, Pinheiro,
Guimarães e Bequimão, na Baixada Maranhense, sofriam crises
nervosas. A notícia foi finalizada com uma estimativa do Coordenador
de Segurança do Estado, de que 50% da população da Baixada
Maranhense já teria visto os estranhos objetos.
PERPLEXIDADE
E MEDO
Logo acima, mapa do estado do Maranhão e parte do estado do Pará, com os municípios nos quais se manifestaram o fenômeno OVNI na década de 1970. O município de Viseu no Pará, localiza-se às margens do Rio Gurupi,
fronteira natural entre os estados do Pará e Maranhão. Logo abaixo, imagem real, registrada oficialmente por militares da FAB - Força Aérea Brasileira, durante a Operação Prato, com o fenômeno OVNI.
A imprensa também registrou nesses municípios o aparecimento de luzes no céu e supostos ataques com raios contra a população, além da presença de uma entidade, aparentemente tecnológica, capaz de sugar sangue de suas vítimas. O período temporal das notícias no Pará coincidia com as notícias publicadas no Maranhão. Em julho de 1977 vários relatos foram publicados sobre o que a população afirmava ser uma "lanterna com luz forte" que rondava os arredores de Viseu, como Curupati, Urumajó e Itaçu.
Em
outubro de 1977, a população do município de Vigia, no Pará, a
cerca de 100 quilômetros da capital Belém, presenciou às 18 horas e 45 minutos o
ostensivo surgimento de objetos não identificados cruzando o céu,
causadores, aparentemente, de uma interrupção temporária de
energia elétrica. O prefeito do município relatou ter ouvido rumores nas ruas
sobre um objeto estranho que cruzava os céus em altíssima
velocidade.
A
reportagem de 20 de outubro de 1977 do jornal A Província do Pará,
sobre objetos sobrevoando Vigia do Nazaré e sobre o desespero no
povoado de Santo Antônio do Ubintuba, acrescida da manifestação do
prefeito claramente a favor de ajuda militar, foi um dos motivadores
da presença de oficiais do I COMAR – Comando Aéreo
Regional, sediado em Belém.
OS
REGISTROS MILITARES
Logo acima, mais um dos registros manuscritos oficiais militares de observação de OVNI - Objeto Voador Não Identificado realizado por homens do I COMAR, órgão da FAB - Força Aérea Brasileira, em 1977. Logo abaixo, imagem atual da região da Baía de Marajó, em Colares.
Em setembro de 1991, relatórios elaborados durante a missão militar de observação e registro de imagens e relatos realizada em 1977 foram vazados para publicação em um revista de Ufologia, chamada UFO Documento. Em outubro de 2008, o CENDOC – Centro de Documentação Histórica da Aeronáutica, enviou ao Arquivo Nacional em Brasília, a capital do Brasil, envelopes com os primeiros documentos sigilosos sobre OVNIS – Objetos Voadores Não Identificados, após uma campanha de entidades da sociedade organizada brasileira e pressão da imprensa, aquela iniciada em 2004 pela liberdade de informação sobre objetos voadores não identificados, que recolheu milhares de assinaturas, liderada pela CBU - Comissão Brasileira de Ufólogos.
Em
abril de 2009 novos lotes foram liberados e finalmente apareceram os
primeiros documentos sobre a operação militar no Pará. Ainda em
2009, o GSI – Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência, liberou um lote de documentos do antigo SNI –
Serviço Nacional de Informações sobre a operação no Pará. O
lote continha várias páginas iguais ou semelhantes àquelas
existentes nos relatórios vazados, confirmando a autenticidade de
muitas delas. O principal documento liberado pelas autoridades
chama-se Registros de Observações de OVNIS, uma coletânea de 130
registros, emitido pelo I COMAR e enviado ao Estado Maior da
Aeronáutica em fevereiro de 1979.
Um
cruzamento desses registros oficiais com os existentes em um conjunto de documentos vazados, denominado Resumo Sintético Cronológico, onde estão
relacionadas 284 observações oficiais de militares e relatos de
civis, permite obter aproximadamente 99% de comparações
positivas entre os documentos, nas datas e horários, com descrições
entre idênticas e muito semelhantes, com apenas um registro em cento
e trinta sem seu par correspondente. Em outro cruzamento, desta vez de
um subconjunto de 122 observações militares de 1977 do vazado
Resumo Sintético Cronológico com seus pares registrados nos
relatórios de missão, obtêm-se uma correspondência de
aproximadamente 94% de comparações positivas.
Esses
documentos oficiais estão disponíveis na Internet, no site do
Arquivo Nacional, sob o código de referência BR AN e BSB ARX, e é
possível ter acesso por meio digital a todos os arquivos oficiais
sobre OVNIS – Objetos Voadores Não Identificados liberados até o
momento. Os documentos vazados, entregues a ufólogos, estão
hospedados no site mantido pela Revista UFO.
Em
outubro de 2007, parte das imagens vazadas dos arquivos da FAB -
Força Aérea Brasileira foram alvo de declarações de Fernando
Costa, filho do sargento José Flávio de Freitas Costa, que teria
assinado a maioria dos relatórios e documentos produzidos pela
Operação Prato. Fernando disse que manipulou algumas dessas imagens
e que teria, "por brincadeira", distorcido algumas no momento da
ampliação, no laboratório de revelação fotográfica na casa da
família, na Vila Militar. Segundo ufólogos envolvidos nessas
investigações não oficiais sobre o fenômeno OVNI ocorrido em
1977, essa confissão de Fernando não diminui, no entanto, a
importância dos registros não manipulados.
É importante que o leitor do blog entenda que registros militares sérios sobre avistamentos de OVNIS - Objetos Voadores Não Identificados existem aos milhares, literalmente, em todo o mundo. O organização não governamental MUFON, sediada nos Estados Unidos, por exemplo, registra muitos deles todos os anos, a maioria vazados para a imprensa e para a própria organização. A grande maioria das forças armadas mundiais classificou e ainda classifica esses registros, ou seja, torna-os altamente sigilosos. Mas o caso Operação Prato se destaca dos demais pela extrema riqueza de detalhes e pela combinação de datas, horários e demais características dos fenômenos, com inúmeras testemunhas populares, testemunhas mais qualificadas e até vítimas afirmando basicamente a mesma coisa, o que reduz para praticamente zero o risco de que tudo não tenha passado de um grande mal entendido.
É importante que o leitor do blog entenda que registros militares sérios sobre avistamentos de OVNIS - Objetos Voadores Não Identificados existem aos milhares, literalmente, em todo o mundo. O organização não governamental MUFON, sediada nos Estados Unidos, por exemplo, registra muitos deles todos os anos, a maioria vazados para a imprensa e para a própria organização. A grande maioria das forças armadas mundiais classificou e ainda classifica esses registros, ou seja, torna-os altamente sigilosos. Mas o caso Operação Prato se destaca dos demais pela extrema riqueza de detalhes e pela combinação de datas, horários e demais características dos fenômenos, com inúmeras testemunhas populares, testemunhas mais qualificadas e até vítimas afirmando basicamente a mesma coisa, o que reduz para praticamente zero o risco de que tudo não tenha passado de um grande mal entendido.
OBSERVAÇÕES E RELATOS
Os
dois conjuntos de documentos que formam a coletânea dos registros
das observações realizadas pelos agentes oficiais, pelos
informantes civis e informantes militares, são os documentos
relacionados ao Resumo Sintético Cronológico, vazado, e o Registro
de Observações de OVNI, oficial. Eles incluem, além do período
clássico, já conhecido, da Operação Prato, também o período
posterior de monitoramento do I COMAR, finalizado em novembro de
1978. O primeiro é o conjunto total de observações, incluindo
imagens, vídeos e desenhos a mão sobre os objetos observados, e
imagens de satélites artificiais. O segundo é um extrato particular
de conteúdo considerado relevante sobre OVNIS – Objetos Voadores
Não Identificados.
Ambos
são documentos que formam uma espécie de resumo sobre o fenômeno
OVNI (na época o fenômeno era denominado oficialmente como OANI - Objeto Aéreo Não Identificado), presenciado na região, e as observações originais, via de
regra, estão contidas nos relatórios da primeira e segunda missões
da Operação Prato, nos relatórios do agente Flávio Costa em
vigílias noturnas na Baía do Sol e visitas a Colares e região, em
1978, e relatórios de missões específicas.
A
região afetada pelos fenômenos ufológicos no Pará concentrou-se
numa faixa de cerca de 260 quilômetros do litoral nordeste paraense
banhado pelo Oceano Atlântico, no extremo leste o Rio Gurupi, divisa
natural com o Maranhão, e, a oeste, a Baia de Marajó.
As
localidades geográficas cobertas foram principalmente a Baia do
Marajó, Baia do Sol, Rio Bituba, Ilha de Colares e municípios de
Santo Antônio do Tauá, Vigia do Nazaré, Colares, Ananindeua,
Castanhal e Ilha do Mosqueiro, no município de Belém.
Os relatórios oficiais da Operação Prato contêm mais de 130 relatos de moradores e autoridades e registros de avistamentos pelos próprios militares envolvidos na operação e por civis da região. Segundo os relatórios, cerca de 400 pessoas no total teriam sido atingidas por luzes que, segundo esses depoimentos, sugavam sangue.
Os relatórios oficiais da Operação Prato contêm mais de 2.000 páginas, com mais de 500 fotografias e mais de 16 horas de filmagem, porém somente 200 páginas e 100 imagens tornaram-se públicas, foram liberadas para consulta pública.
Os relatórios oficiais da Operação Prato contêm mais de 130 relatos de moradores e autoridades e registros de avistamentos pelos próprios militares envolvidos na operação e por civis da região. Segundo os relatórios, cerca de 400 pessoas no total teriam sido atingidas por luzes que, segundo esses depoimentos, sugavam sangue.
Os relatórios oficiais da Operação Prato contêm mais de 2.000 páginas, com mais de 500 fotografias e mais de 16 horas de filmagem, porém somente 200 páginas e 100 imagens tornaram-se públicas, foram liberadas para consulta pública.
A
PRIMEIRA MISSÃO MILITAR
Logo acima, o militar aposentado Uyrangê Hollanda, durante uma entrevista à Revista UFO em 1997, na qual afirma claramente que o fenômeno OVNI é real e que ele mesmo presenciou durante a Operação Prato, comandada por ele, quando era capitão da Aeronáutica. Logo abaixo, mais uma imagem recente da região onde ocorreu o fenômeno, a Baía do Sol.
Oficialmente, a primeira missão militar relacionada aos fenômenos ufológicos no Pará foi realizada entre 20 de outubro de 1977 e 11 de novembro de 1977. No primeiro dia da missão, uma equipe da seção de informações do I COMAR, conhecida como 2ª Seção ou A2, composta por três agentes, saiu de Belém em direção ao município de Santo Antônio do Tauá, distante cerca de 60 quilômetros da capital.
Oficialmente, a primeira missão militar relacionada aos fenômenos ufológicos no Pará foi realizada entre 20 de outubro de 1977 e 11 de novembro de 1977. No primeiro dia da missão, uma equipe da seção de informações do I COMAR, conhecida como 2ª Seção ou A2, composta por três agentes, saiu de Belém em direção ao município de Santo Antônio do Tauá, distante cerca de 60 quilômetros da capital.
Nos
primeiros dias realizaram uma série de entrevistas com habitantes
dos municípios de Tauá, Colares e de povoados próximos ao Rio
Bituba, como Santo Antônio do Ubintuba, Vila Nova do Ubintuba e
Paraíso do Ubintuba, todos no município de Vigia. Realizaram também
as primeiras observações de objetos voadores, alguns identificados,
outros não.
Durante
os primeiros dias da missão, o chefe da 2ª Seção, coronel Camillo
Ferraz de Barros, além de uma equipe médica militar, citada na
documentação vazada, mas nunca identificada em suas páginas,
acompanharam depoimentos e chegaram a ter suas próprias observações
de objetos voadores não identificados. Logo no início da missão,
estavam presentes também o então sargento Flávio Costa e o então
capitão Uyrangê Hollanda, ambos lotados na 2ª Seção.
Comenta-se
que, inicialmente, o capitão Uyrangê Hollanda era cético em
relação à existência de discos voadores e extraterrestres, mas
estava particularmente curioso para entender e compreender aqueles
fenômenos estranhos que repercutiam informalmente e discretamente
até mesmo entre militares de outros estados.
O
capitão Uyrangê Hollanda assumiu a chefia da operação no primeiro
dia de novembro. A base de operações se estabeleceu em Colares dia
29 de outubro. O sargento Flávio Costa registrou em relatório
específico uma descrição de como os cidadãos de Colares estavam
percebendo os fenômenos e como estavam sendo afetados. Basicamente,
eram ataques com focos de luz. Os militares interpretavam a reação
da população como uma “histeria coletiva” e testemunhavam com
perplexidade as constantes procissões de moradores soltando fogos de artifício e
tiros para "afugentar" as luzes. Em resumo, a sociedade local estava
apavorada.
Os
militares criticavam o papel imprensa na cobertura dos fatos. Segundo
eles, a imprensa fazia uma cobertura sensacionalista e irracional.
Segundo o relatório: “Em sua totalidade a região (...) tem
habitantes de níveis cultural, socioeconômico e sanitário dos mais
baixos, aliados a crendices e formação simples, facilmente
influenciados pelos meios de comunicação, nem sempre usados por
pessoas escrupulosas.”
No
primeiro dia de novembro de 1977 estava formado o maior contingente
militar registrado na documentação da Operação Prato, nove
militares, incluindo o chefe da 2ª Seção, o chefe da Operação
Prato, uma equipe de três sargentos da 2ª Seção e quatro
tripulantes de um helicóptero Bell H-1H Huey. Entretanto, há versões não oficiais de que o número total de militares e civis envolvidos na Operação Prato pode ter sido de 20 pessoas, ou até mais.
OBSERVAÇÕES
MILITARES
Logo acima, os militares brasileiros envolvidos na Operação Prato de 1977 descreveram em manuscritos oficiais então secretos da Aeronáutica Brasileira os formatos dos OVNIS - Objetos Voadores Não Identificados. Logo abaixo, imagem recente da sede do I COMAR - Comando Aéreo Regional, localizado na Base Aérea de Belém, a chamada Ala 9.
No primeiro dia de novembro de 1977, no município de Colares, no Estado do Pará, às 19 horas, um corpo luminoso amarelado de forte intensidade vindo da Baía do Sol, inicialmente a cerca de 2.000 metros de altitude entrou no campo de visão dos militares e da população. Vinha em trajetória descendente ligeiramente curva emitindo lampejos azulados intensos. Possuía em sua parte superior um semicírculo avermelhado. Baseados em sua experiência militar, os oficiais afirmaram que sua velocidade era cerca de 800 km/h, mas na retomada do voo em ascensão acelerou abruptamente, repentinamente, atingindo o acreditavam ser uma velocidade supersônica, curvou levemente no sentido contrário a primeira curva, alterou sua cor para vermelho rubro e parou de emitir os lampejos azulados.
No primeiro dia de novembro de 1977, no município de Colares, no Estado do Pará, às 19 horas, um corpo luminoso amarelado de forte intensidade vindo da Baía do Sol, inicialmente a cerca de 2.000 metros de altitude entrou no campo de visão dos militares e da população. Vinha em trajetória descendente ligeiramente curva emitindo lampejos azulados intensos. Possuía em sua parte superior um semicírculo avermelhado. Baseados em sua experiência militar, os oficiais afirmaram que sua velocidade era cerca de 800 km/h, mas na retomada do voo em ascensão acelerou abruptamente, repentinamente, atingindo o acreditavam ser uma velocidade supersônica, curvou levemente no sentido contrário a primeira curva, alterou sua cor para vermelho rubro e parou de emitir os lampejos azulados.
A força g (com letra minúscula) é uma unidade de aceleração, uma grandeza física, relacionada com a inércia e com o campo gravitacional do planeta Terra. É
importante ressaltar que o corpo humano não suporta mais que 7 g ou
8 g em manobras militares. Além disso, há também uma limitação
estrutural do equipamento. Apenas para exemplificar, o limite
estrutural de um caça militar de altíssimo desempenho Saab JAS-39 Gripen NG é de cerca de 9 g. Acima
disso corre-se o risco de danificar a aeronave ou de desintegração de sua estrutura.
Aparentemente, o objeto voador avistado pelos militares naquela época não se submetia às leis físicas conhecidas pela humanidade, com trajetórias, acelerações positivas e acelerações negativas absolutamente impossíveis de serem reproduzidas por qualquer máquina construída e tripulada pela humanidade, tomando como base de análise a tecnologia conhecida.
Aparentemente, o objeto voador avistado pelos militares naquela época não se submetia às leis físicas conhecidas pela humanidade, com trajetórias, acelerações positivas e acelerações negativas absolutamente impossíveis de serem reproduzidas por qualquer máquina construída e tripulada pela humanidade, tomando como base de análise a tecnologia conhecida.
No
dia 6 de novembro de 1977, ainda no município de Colares, no Estado
do Pará, entre 05 horas e 20 min e 05 horas e 25 minutos, foi avistado
pelos militares um objeto estranho vindo da direção sudoeste, sobre
a Baia do Marajó, a aproximadamente 5.000 metros de distância um
corpo luminoso de cor amarelo avermelhado seguiu uma trajetória reta
descendente, emitindo lampejos intermitentes azulados de intenso
brilho. Chegou a 500 metros de distância e 200 metros de altitude,
abruptamente virou para a esquerda na direção sul-sudeste, em
ascensão, com recuperação de velocidade, subindo para 3.000 metros
de altitude e atingindo velocidade supersônica, sem emitir boom
sônico, numa rota em direção ao município de Tauá em longa reta.
E assim por diante, por alguns meses do ano de 1977 foram registrados oficialmente por militares brasileiros imagens e relatos semelhantes nessa parte da Região Norte do Brasil, compreendida nos estados do Maranhão e Pará.
CONCLUSÃO
O fenômeno ufológico intenso nos estados do Maranhão e Pará, em parte de 1977 e parte de 1978, compreendeu uma série de avistamentos, testemunhos e registros de imagens, tanto por parte da população quanto por parte dos próprios militares envolvidos na operação de investigação oficial do fenômeno, a chamada Operação Prato. Alguns ufólogos acreditam que, na verdade, foram vários fenômenos ufológicos ocorridos durante quase toda a década de 1970, com o auge dos ataques ocorrido em 1977.
E mais, há ufólogos que afirmam que ainda há, até hoje, fenômenos ufológicos ocorrendo naquela região, embora com menor gravidade, pelo menos na grande maioria dos casos conhecidos e catalogados. Para a própria FAB - Força Aérea Brasileira, a maioria dos fenômenos esteve concentrada entre os anos de 1975 e 1981.
De modo geral, os fenômenos testemunhados e registrados possuíam as seguintes características:
ABRA SEUS OLHOSE assim por diante, por alguns meses do ano de 1977 foram registrados oficialmente por militares brasileiros imagens e relatos semelhantes nessa parte da Região Norte do Brasil, compreendida nos estados do Maranhão e Pará.
OS ATAQUES
Os militares da Operação Prato realizaram várias entrevistas com habitantes dos municípios dos estados do Maranhão e Pará, incluindo os povos ribeirinhos da região. Foram entrevistados dezenas de moradores da região que relataram a presença de corpos luminosos voadores e que, diversas vezes atiravam raios paralisantes contra suas vítimas.
Entre os entrevistados estava a médica da Unidade Sanitária de Colares, Dra. Wellaide
Cecim Carvalho de Oliveira, que declarou o seguinte:
"(...)
com referência às pessoas que se dizem atingidas por um 'foco de luz' de
procedência desconhecida (quatro casos que atendeu), disse que, além de crise nervosa, seus pacientes apresentavam outros sintomas tais como: paresia
(amortecimento parcial do corpo) (...) Seus pacientes manifestavam sintomas de cefaleia,
astenia, tonturas, tremores generalizados e o que reputa mais importante são as
queimaduras de 1º grau, bem como marcas de microperfurações. De acordo com o
sexo, os homens sobre o pescoço (jugular) e as mulheres, digo, a mulher no seio
(só um caso)."
O ufólogo e
astrofísico Jacques Vallée, em sua viagem ao Brasil no ano de 1988, entrevistou
a Dra. Wellaide Cecim, que relatou um amplo espectro de sintomas clínicos,
como: fraqueza, tonturas, dor de cabeça, tremores, palidez, pressão baixa,
anemia, pele enegrecida com diversos círculos vermelho-arroxeados (onde
atingida pela luz), duas marcas de picada dentro das marcas vermelhas, pelos
não cresciam mais na região afetada, náusea ou diarreia.
Utilizando
os registros militares do relatório vazado da primeira missão, foram
catalogados os seguintes efeitos físicos e número de ocorrências:
- Paralisia ou Amortecimento: 12;
- Tremores: 08;
- Dor de cabeça ou calafrios: 07;
- Rouquidão: 06;
- Calor: 05;
- Choque elétrico: 04;
- Entorpecimento ou Queimadura: 03;
- Compressão: 02;
- Dor nos olhos, na nuca e musculares: 12;
- Queda de pelos:
Durante e após o fenômeno, a médica deu várias entrevistas para a mídia escrita e televisiva,
ampliando significativamente o escopo de suas declarações de 1977, agregando
novas informações e percepções pessoais.
CONCLUSÃO
O fenômeno ufológico intenso nos estados do Maranhão e Pará, em parte de 1977 e parte de 1978, compreendeu uma série de avistamentos, testemunhos e registros de imagens, tanto por parte da população quanto por parte dos próprios militares envolvidos na operação de investigação oficial do fenômeno, a chamada Operação Prato. Alguns ufólogos acreditam que, na verdade, foram vários fenômenos ufológicos ocorridos durante quase toda a década de 1970, com o auge dos ataques ocorrido em 1977.
E mais, há ufólogos que afirmam que ainda há, até hoje, fenômenos ufológicos ocorrendo naquela região, embora com menor gravidade, pelo menos na grande maioria dos casos conhecidos e catalogados. Para a própria FAB - Força Aérea Brasileira, a maioria dos fenômenos esteve concentrada entre os anos de 1975 e 1981.
De modo geral, os fenômenos testemunhados e registrados possuíam as seguintes características:
- A maioria dos avistamentos e contatos de segundo e terceiro graus ocorriam à noite. Alguns desses contatos seriam com criaturas de estatura média, em torno de 1,5 metro, com aspecto físico que lembrava vagamente a forma física de humanos, embora com algumas particularidades físicas;
- As formas físicas dos objetos voadores eram esférica e cilíndrica, com pelo um dos objetos com formato de bola de futebol americano;
- Os deslocamentos da maioria dos objetos voadores era da abóbada celeste para a terra e do oceano para o continente;
- Aparentemente, os objetos davam alguma preferência por sobrevoar as pequenas comunidades da região;
- Não eram raros os casos de observadores do fenômenos serem atingidos por raios paralisantes, com sequelas de saúde, mais graves ou menos graves, por meses ou anos, dependendo de cada caso, com alguns casos registrados de mortes;
- As vítimas dos ataques eram geralmente adultas, homens e mulheres;
- Em alguns avistamentos era possível observar seres estranhos dentro das naves, o que se acreditava serem os tripulantes;
- Segundo testemunhas, entre elas os militares brasileiros, uma das naves era grande, possuía 100 metros de comprimento, com formato de bola de futebol americano, que sobrevoava o Rio Guajará Mirim, com uma criatura dentro, vista através da janela.
- Foram mais de 500 fotografias e 16 horas de filmagem, dentro da Operação Prato, inclusive em câmeras Super-8 e Super-16, com relatórios que somaram mais de 2.000 páginas.
- Entre os jornalistas envolvidos nas reportagens e matérias sobre o caso estava Carlos Mendes, do Jornal Estado do Pará, que entrevistou mais de 80 pessoas que afirmaram ter presenciado, de alguma forma, o fenômeno.
- Algumas das naves que sobrevoavam a região também tinha a capacidade de submergir nos rios.
- SBT - Arquivos Secretos: https://www.youtube.com/watch?v=huqOIXbCl-0
- TV Globo - Linha Direta: https://www.youtube.com/watch?v=gUrxu2p8evM
- SBT - Arquivos Secretos: https://www.youtube.com/watch?v=kXnN8e5yiiI
- TV Globo - Mais Você: https://www.youtube.com/watch?v=lA2Im3bVpeg
- SBT - Arquivos Secretos: https://www.youtube.com/watch?v=_xXgk1VfveY
- History Channel / YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=IkY4hSPPjYg
VEJA TAMBÉM
- Abdução (Ufologia)
- Extraterrestre (Ufologia)
- UFO/ OVNI (Ufologia)
- Caso ET de Varginha
- Disco Voador
- Área 51 (Ufologia)
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Aventuras na História / UOL: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/operacao-prato-maior-operacao-militar-brasileira-para-investigar-existencia-de-ovnis.phtml
- TV Globo - Linha Direta: http://redeglobo.globo.com/Linhadireta/0,26665,GIH0-4605-212874,00.html
- Operação Prato: https://operacaoprato.com/entrevistas
- BBC Brasil: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-40784488
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Prato
- Site Tecmundo: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/16109-qual-e-a-sensacao-de-andar-em-velocidades-absurdas-.htm
- Força Aérea Brasileira (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
Comentários
Postar um comentário
Você pode ajudar voluntariamente a melhorar ainda mais a qualidade geral deste artigo ou conteúdo. Por gentileza, faça um comentário, se achar necessário, se perceber algum equívoco, imprecisão ou erro.