MARKETING (PARTE 2)

MARKETING
ENDOMARKETING
MARKETING SOCIAL
WEBMARKETING
PESQUISA DE MARKETING
PRODUTO
QUALIDADE
LINHA DE PRODUTOS
CICLO DE VIDA

INTRODUÇÃO
Logo acima, a atriz e cantora americana Jennifer Lopez, um símbolo de beleza, garota-propaganda da fabricante multinacional francesa L’Oreal. O investimento em marketing pode ser decisivo para o sucesso da empresa, influenciando a consumidora a comprar uma ou outra marca de shampoo ou condicionador, já que outras fabricantes, como Unilever, P&G e Boticário, por exemplo, também fabricam produtos de boa qualidade a preços acessíveis. Logo abaixo, o sabão em pó OMO, um produto de limpeza de qualidade reconhecida pelo consumidor brasileiro, principalmente donas de casa. As palavras sofisticação e qualidade não são sinônimas.
O Marketing é o processo composto de atividades que têm a função de conseguir e manter um número satisfatório de consumidores no mercado para uma empresa. O Marketing é o conjunto de atividades de estudos de mercado, de publicidade, de promoção de vendas, entre outras, para orientar, sugerir e fomentar os demais departamentos / gerências das empresas na direção de uma melhor eficiência na colocação de produtos ou serviços no mercado.

Ele é um processo composto por planejamento e execução de formas criativas ou convencionais de anunciar produtos e serviços para que os consumidores possam decidir pelos que melhor lhes convêm. Mas não é só isso: A área de Marketing alcança também outros aspectos, incluindo as pesquisas de mercado junto a potenciais clientes, cujos resultados podem ter consequências e até mesmo alterações nos produtos e serviços, incluindo mudanças em suas formulações físicas, em suas características e / ou propriedades, em seus preços, nas formas de pagamento, mudanças de locais onde os produtos são vendidos ou onde os serviços são prestados, e mudanças nas formas como os produtos e serviços são anunciados, com anúncios mais ousados e inovadores ou mais convencionais, dependendo do gosto / perfil do cliente.

O Marketing inclui o método utilizado para identificar que produtos e serviços poderão interessar aos consumidores e que estratégias serão utilizadas nos anúncios e nas vendas. O objetivo do Marketing é criar valor para o cliente e lhe satisfazer.

Faz parte do Marketing o estudo de mercado, a definição de estratégia, a publicidade, vendas e assistência pós-venda.

ENDOMARKETING
O endomarketing é uma tarefa de contratar, treinar e motivar funcionários capazes de servir bem aos clientes da organização. O endomarketing é um marketing interno, é um marketing para dentro, cujos principais alvos são os colaboradores das organizações. O endomarketing foi criado a partir da necessidade de melhorar a comunicação e / ou relacionamento interno dos administradores das organizações com os demais empregados das organizações.

Partindo do pressuposto de que o estado de espírito do empregado da organização tem reflexo direto no seu desempenho dentro da indústria ou no atendimento que ele presta ao cliente externo, chega-se a conclusão de que o endomarketing não é um modismo, é uma necessidade da organização que percebe que precisa melhorar o seu relacionamento com seus empregados, caso esse relacionamento não seja amistoso.

Um dos princípios valorizados no endomarketing é o de que o ser humano deve ser visto como o elemento principal de todo e qualquer processo motivacional de mudança e de modernização empresarial. Pode-se dizer então que o endomarketing está relacionado também com as atividades de Recursos Humanos.

São instrumentos ou objetivos do processo de motivação:
  • Estimular um clima interno de cooperação e lealdade dentro da organização;
  • Valorização do indivíduo dentro da organização;
  • Integração ou incentivo à adaptação do empregado aos valores e objetivos da organização;
  • Recompensas e incentivos para os integrantes do grupo, para que todos se beneficiem dos resultados positivos alcançados pela organização;
  • Criação de um ambiente de interatividade dentro da organização;
  • Estímulo à iniciativa e à atitude criativa;
  • Remuneração adequada;

MARKETING SOCIAL

O marketing social é uma modalidade de ação mercadológica institucional que tem como objetivo principal reduzir ou eliminar problemas sociais, as carências da sociedade relacionadas à higiene e saúde, trabalho, educação, habitação, transportes e nutrição.

A expressão marketing social surgiu nos Estados Unidos em 1971 e foi usada pela primeira vez por Kotler e Zaltman, que estudavam as aplicações do marketing que contribuíssem para melhorar os relacionamentos das empresas com as sociedades nas quais estavam inseridas.

Todas as organizações estão inseridas na sociedade, elas são afetadas positivamente caso a sociedade esteja bem e são afetadas negativamente caso a sociedade esteja passando por problemas, há uma simbiose entre organizações e sociedades.

Seguindo essa lógica, é natural que organizações, principalmente empresas, queiram participar voluntariamente do processo de desenvolvimento econômico e social de uma sociedade, pois qualquer perturbação negativa que provoque desarmonia na sociedade poderia ter reflexos sobre seus respectivos desempenhos e, por consequência, sobre seus resultados.

Um dos exemplos mais comuns e eficientes de marketing social realizado por empresas é a oferta de cursos profissionalizantes para as famílias dos empregados e demais moradores das comunidades ou bairros nos quais essas empresas estão inseridas.

O marketing social é uma tentativa de aproximar os interesses das organizações com o interesse da sociedade, no sentido das organizações darem sua contribuição para a formação de uma sociedade mais justa e de um meio ambiente mais limpo e equilibrado. O marketing social é importante porque é um dos meios pelos quais as organizações sinalizam sua preocupação às sociedades nas quais estão inseridas e sinalizam que não estão indiferentes aos seus problemas ou dificuldades.

Portanto, as iniciativas de marketing social são importantes para todos os setores da economia.

A filantropia não é promoção de vendas de produtos e serviços, ou seja, a filantropia não está relacionada aos esforços de marketing da empresa para vender um produto ou serviço. Não é bom misturar as coisas, pois daria uma má impressão de oportunismo comercial, no mau sentido.

O WEBMARKETING

O webmarketing é o conjunto de atividades de marketing adaptado ao ambiente da Internet, que é um meio de comunicação recente usado pela humanidade, fornecido basicamente por empresas de telecomunicações, um meio de comunicação mais novo e mais interativo que outros meios de comunicação, como o rádio, a TV, e a mídia impressa, incluindo jornais e revistas, todos esses mais tradicionais.

O webmarketing compreende ações e esforços para realçar a presença e visibilidade dos nomes das organizações, principalmente empresas, e das marcas de produtos e / ou serviços na Internet, por meio de veiculação de anúncios publicitários em vários formatos (áudios, vídeos e textos).

Algumas atividades e esforços de webmarketing envolvem divulgação de nomes de empresas e produtos e / ou serviços nos seguintes segmentos disponíveis na Internet:
  • Websites institucionais: São os sites oficiais criados e / ou mantidos pelas próprias organizações, com ou sem auxilio de empresas especializadas na criação e hospedagem de sites. Nesse caso, um dos profissionais diretamente envolvidos nesse trabalho é o webmaster.
  • SEM: São as ações de links patrocinados, ou seja, a organização interessada em divulgar seu nome e seus produtos e / ou serviços paga para a empresa que mantém o serviço de buscador (como, por exemplo, Google, Bing, Yahoo!, Globo.com e UOL, entre outros) inserir com destaque seu nome e suas marcas quando o cliente em potencial digita na interface palavras e / ou nomes que tenham alguma relação próxima com o nome da organização e / ou seus produtos e serviços.
  • E-Mail Marketing: É, como o próprio nome diz, uma atividade ou esforço de divulgar o nome da empresa e seus produtos e / ou serviços através de publicidade diretamente na caixa de entrada de e-mails do potencial cliente. Porém aqui cabe uma advertência, os provedores de serviço de e-mail, sejam eles pagos ou gratuitos, têm políticas voltadas para proteger os seus usuários de aborrecimentos ocasionados pelo envio inconveniente e insistente de e-mails de empresas para suas respectivas caixas de entrada, permitindo que os próprios clientes tenham a liberdade de classificá-los como spam. Assim, se os clientes interpretam um conteúdo de Marketing enviado como inconveniente então aquele conteúdo passa a ser disponibilizado separadamente dos demais e-mails considerados úteis, temporariamente como spam, com um aviso de que se trata de “lixo” ou spam, e, posteriormente, são automaticamente deletados. Portanto, é importante que as agências de Marketing tenham em mente que o abuso de envio de e-mails não solicitados para clientes potenciais pode ser contraproducente, ou seja, pode ter um efeito inverso ao desejado pela empresa. É melhor evitar o envio excessivo de e-mails para a caixa de entrada de clientes e clientes potenciais.
  • Marketing nas redes sociais e portais de conteúdo: Provavelmente esse seja o melhor, mais eficiente, ou um dos melhores meios de divulgação on-line do nome de organizações e suas respectivas marcas. Sites de conteúdo variado e redes sociais como UOL, Yahoo!, Globo.com, YouTube / Blogger, Terra, Facebook e IG, entre outros, oferecem grande volume de conteúdo de boa qualidade, pago ou gratuito, para um grande número de pessoas com poder aquisitivo suficiente para justificar os anúncios, de todas as classes sociais.
Um exemplo típico: Antes da criação da Internet os negócios imobiliários estavam limitados às transações diretas ou por telefone entre proprietários de imóveis e seus inquilinos e / ou potenciais compradores, entre construtoras e compradores, e ao trabalho desenvolvido pelas empresas imobiliárias com a divulgação de anúncios classificados em jornais. Após a criação da Internet, o mercado imobiliário ganhou dinâmica, as imobiliárias e construtoras passaram a usar intensivamente a internet para divulgar seus produtos e serviçose e o alcance e variedade de seus anúncios foram aumentados.

Com a criação dos smartphones (telefones celulares com telas sensíveis ao toque dos dedos) e os aplicativos de anúncios on-line criados para smartphones houve um aumento significativo da dinâmica do mercado imobiliário.

RELACIONAMENTO COM O CLIENTE

O CRM – Customer Relationship Management, ou, numa tradução livre, Administração do Relacionamento com o Cliente, é uma nova estratégia de negócio voltada para previsão das necessidades futuras dos clientes atuais e potenciais de empresas.

Ele consiste em coletar, armazenar e analisar todos os dados gerados a partir dos atendimentos realizados para atender as necessidades dos clientes da empresa, e, a partir daí, distribuir os resultados gerados para todos os departamentos e / ou gerências envolvidos no relacionamento direto com o cliente, para atendê-lo da melhor forma possível, no presente e no futuro.

PESQUISA DE MARKETING

A pesquisa de marketing é a análise sistemática, controlada, empírica e crítica de dados sobre o mercado consumidor, com o objetivo de identificar, entender e descrever a existência de relações presumidas entre variáveis relacionadas ao marketing de bens e serviços.

Em qualquer ramo da atividade produtiva humana, a pesquisa de marketing tem importância óbvia porque é uma ferramenta usada como base para tomada de decisões decorrentes da identificação de oportunidades de negócios.

A pesquisa de marketing é um trabalho cujo resultado serve de base para criar uma ligação segura e amistosa entre o consumidor ou cliente e as empresas anunciantes. Por meio da pesquisa de marketing os administradores identificam oportunidades, para aproveitá-las, e eventuais problemas, para solucioná-los. Então é óbvio que o bom gestor precisa dar valor à pesquisa de marketing, pois por meio dela obtém-se melhores resultados e uma melhor compreensão do comportamento do mercado consumidor.

As finalidades da pesquisa de marketing são:
  • Analisar consumidores, suas necessidades e seu nível de satisfação com o produto vendido ou serviço prestado;
  • Analisar mercados e suas novas oportunidades;
  • Analisar a eficiência das estratégias e táticas de uma empresa;
  • Analisar se o processo de marketing está atingindo seus objetivos;

A seguir os principais tipos de pesquisa de marketing:
  • Pesquisa exploratória: Esse tipo de pesquisa serve como base para o estudo preliminar do principal objetivo da pesquisa que será realizada, ou seja, familiarizar-se com o fenômeno de mercado que está sendo analisado. A pesquisa exploratória utiliza, por exemplo, amostras que permitem ao pesquisador tirar conclusões ou levantar hipóteses preliminares sobre a natureza e / ou solução de um problema ou fenômeno de mercado;
  • Pesquisas conclusivas descritivas: São caracterizadas por possuírem objetivos bem definidos, procedimentos formais, serem bem estruturadas e dirigidas para a solução de problemas ou avaliação de alternativas de investimento em publicidade e / ou outras ações de marketing;
  • Pesquisas ocasionais e pesquisas evolutivas: o projeto de pesquisa ocasional é o mais usado dos projetos de pesquisa descritiva. Ele é caracterizado pelo uso de uma amostra de elementos da população alvo de interesse, para atender um objetivo específico previamente escolhido;
  • Pesquisa conclusiva casual: É um tipo de pesquisa baseada na experiência da equipe envolvida nesse trabalho e da respectiva organização, envolve teste semelhante aos testes de tentativa e erro.

PRODUTO

Basicamente e de modo geral, um produto é qualquer coisa que uma pessoa física ou pessoa jurídica pode oferecer ao mercado para aquisição ou contratação, para consumir ou utilizar / usar, algo que pode satisfazer o desejo ou a necessidade dos consumidores ou clientes. Em geral, a expressão produto está relacionada a algo físico, mas é possível também utilizá-la para indicar um serviço.

Em um contexto de Marketing, os produtos (considerando aqui a definição mais ampla) podem ser caracterizados como um pacote de benefícios relacionados, com os seguintes níveis:
  • Produto básico ou genérico: É aquele que o consumidor / cliente deseja, está disposto a comprar ou contratar, tem poder aquisitivo suficiente para comprar ou contratar, e está efetivamente procurando-o. Por exemplo: Uma TV de tela plana LCD ou LED;
  • Produto real ou esperado: É aquele que o consumidor / cliente está realmente comprando ou contratando. Ele é composto por uma variedade de componentes, itens extras e / ou serviços, que estão diretamente relacionados ao que ele está adquirindo. Por exemplo: Uma TV LCD ou LED moderna é comercializada com uma embalagem adequada, um controle remoto, manual do usuário e certificado de garantia, além disso espera-se que a TV tenha um design moderno e uma marca respeitada no mercado;
  • Produto ampliado: Está relacionado aos benefícios adicionais oferecidos ao consumidor, período de garantia de assistência técnica maior que o exigido pela legislação, instalação gratuita, orientações in loco do vendedor ao consumidor ou cliente sobre como usar o produto, etc;

QUALIDADE

Qualidade é um termo amplo usado em Marketing para medir o grau de acertos que um fabricante, comerciante ou prestador de serviços consegue alcançar em seu processo produtivo, em relação ao seu produto ou serviço, considerando um padrão pré-definido, estabelecido por autoridades reguladoras, pelo mercado ou pelo próprio fabricante, com consequências diretas no nível de satisfação do consumidor ou cliente. Exemplo: As fabricantes Ford e Toyota possuem um elevado grau de exigência dos seus fornecedores, quanto às técnicas de fabricação e as medidas de usinagem de peças usadas nos sistemas mecânico e hidráulico de seus automóveis, o que tem consequências diretas no funcionamento desses sistemas. Assim, se durante a montagem do veículo uma das peças não se enquadra no padrão pré-definido pelo próprio fabricante, se está fora das medidas solicitadas, por exemplo, então ela é descartada ou devolvida ao fornecedor.

É bom ressaltar que um produto sofisticado não é, necessariamente, um produto de alta qualidade. Um produto simples e barato pode estar dentro dos padrões de qualidade exigidos por autoridades reguladoras, por exemplo, assim ele é considerado de qualidade.

Em um contexto de Marketing, existem três níveis de qualidade: O nível básico ou esperado, o nível linear e o nível excitante:
  • A qualidade básica ou esperada está relacionada àquele nível de qualidade presente no produto e / ou serviço criado para atender às necessidades básicas e óbvias do consumidor ou cliente. O fabricante, comerciante ou prestador de serviço tem consciência de que seu esforço está concentrado em satisfazer as necessidades básicas do consumidor ou cliente sensível ao preço. Por exemplo: Uma camiseta comum, vendida em uma loja popular, por preço acessível. Embora não seja de grife, pelo menos atende uma necessidade básica de boa aparência do consumidor.
  • A qualidade linear ocorre quando as características inovadoras de um produto passam a ser consideradas comuns. Anos após a fase inicial do lançamento de um produto considerado inicialmente sofisticado e caro, como, por exemplo, um smartphone com acesso a Internet e câmera, essa inovação tecnológica passa a ser considerada algo comum, como consequência do ganho gradativo de escala na produção e consequente amortização do custo inicial do projeto.
  • A qualidade excitante está relacionada àquele nível mais sofisticado e inovador presente no produto que desperta a atenção, a curiosidade, causa surpresa, excitação ou encantamento no mercado. De modo geral, esse tipo de produto ou serviço está disponível por preço mais elevado. Por exemplo: O jato comercial Boeing 737 foi um dos primeiros modelos de aeronaves de grande porte de alta velocidade a ser utilizado no transporte de passageiros no Brasil na década de 1970. Naquela época, o serviço era prestado por preço mais elevado, o que não acontece hoje no Brasil, como consequência da redução do custo da passagem, acessível para todas as classes sociais.

LINHA DE PRODUTOS

Uma linha ou linhagem de produtos é um grupo de produtos que têm relação entre si, porque têm algumas características em comum e / ou porque são vendidos para um mesmo perfil de consumidores.

Os executivos de nível estratégico e nível gerencial de um fabricante precisam conhecer o desempenho de vendas e as margens de lucros de cada item e de cada linha de produtos fabricada para decidir quais itens e quais linhas devem ser complementadas, devem ser mantidas como estão, devem ser modernizadas, ou, finalmente, encerradas ou renovadas, parcialmente ou totalmente.

Quando esses profissionais percebem claramente que é possível aumentar a margem de lucro de uma linha de produtos com a adição de novos itens isso pode ser um sinal de que essa mesma linha tem poucos competidores no mercado ou a demanda está em alta. Porém, há outro lado disso, o lado oposto, em que é possível aumentar a margem de lucro da empresa ou deixar de ter prejuízo com a retirada de itens que dão prejuízo ou não dão lucro há algum tempo.

As decisões sobre ampliação da linha de produtos são tomadas quando há fatos, números ou fenômenos de mercado que as justificam. É possível também que as empresas desejem entrar numa faixa superior, mais cara e sofisticada, chamada de ampliação para cima, ou numa faixa mais simples e barata de mercado, chamada de ampliação para baixo. Existe também a ampliação nos dois sentidos.

A ampliação da linha de produtos pode ser influenciada pelos objetivos das empresas, embora esses mesmos objetivos também possam ser eventualmente questionados, quando a empresa tem como um dos objetivos principais se posicionar como empresa de linha completa e / ou está buscando maior participação de mercado, com linhas mais extensas.

Cabe mais uma advertência aqui, é melhor ter uma participação mais modesta de market share, porém sem perder a lucratividade, do que uma participação de mercado maior, porém com riscos de excesso de endividamento. Muitas empresas que se destacam por sua lucratividade, apresentam linhas bem “enxutas” de produtos.

  • Ampliação para cima: Há empresas cuja alta administração decide vender produtos também para consumidores ou clientes de alto poder aquisitivo. Isso acontece quando o objetivo da administração é aumentar a margem de lucro, quando a administração decide posicionar-se como fabricante de linha completa de produtos ou quando decide aumentar o prestígio dos seus produtos;
  • Ampliação para baixo: Há empresas que já estão no segmento superior do mercado, assim a alta administração decide ampliar sua linha de produtos para baixo, criando itens populares. Há casos de sucesso e casos de fracasso quando isso acontece. Por exemplo: Automóveis da marca Mercedes-Benz são conhecidos em praticamente todo o mundo pelo seu alto nível de sofisticação e qualidade, porém quando essa marca tentou anos atrás, durante a década de 2000, lançar um modelo de automóvel menor e mais barato, mais popular, o Mercedes Classe A, não conseguiu manter o modelo no mercado por muito tempo, mesmo com o nível de qualidade já conhecido da marca, e naturalmente presente também no pequeno carro.

QUALIDADE, APRESENTAÇÃO E MARCA
Todos os produtos devem possuir características essenciais, como qualidade, apresentação e marca. Teoricamente, um produto pode possuir várias características, mas pelo menos três características são indispensáveis, são básicas e não devem faltar em nenhum produto, mesmo o produto mais simples:
  • Qualidade: Pelo lado subjetivo, está relacionado com o grau de satisfação que o produto causa no consumidor / cliente, mas também pode ter o lado objetivo. Por exemplo, um serviço de alimentação self-service bem variado, com ambiente limpo e organizado, com várias opções de alimentos cozidos e assados, bons sucos e boa sobremesa. Em outros casos, produtos de limpeza, por exemplo. O contínuo investimento do fabricante em pesquisa e desenvolvimento, no sentido de criar e aperfeiçoar produtos de limpeza cada vez mais eficientes, incluindo a eficiência em remover a sujeira e combater bactérias.
  • Apresentação: A apresentação pode ser o diferencial competitivo que faz a diferença entre um produto e o seu principal concorrente. Uma apresentação diferente, uma embalagem mais bonita e mais prática, por exemplo, pode ser o detalhe decisivo que determina a escolha do consumidor no momento da compra, já que os conteúdos dentro das respectivas embalagens são semelhantes em suas fórmulas.
  • Marca: A criação de uma marca antecede o esforço de Marketing para causar uma boa impressão no consumidor / cliente, porém não basta apenas ações de Marketing para fixar a marca na mente dele, ou seja, fazê-lo lembrar que a marca existe.
Uma das formas de destacar um produto entre os produtos similares da concorrência é o design. O design é um dos diferenciais competitivos levados em consideração pelos profissionais de Marketing das organizações para fazer o seu trabalho de divulgação dos produtos no mercado. Segundo o Dicionário Michaelis, o design é o plano ou desenho de algo que será construído ou fabricado, a arte de planejar como as coisas devem ser feitas, especialmente em termos de aparência.

O design é necessário para as indústrias e para os prestadores de serviço, para eles produzirem o produto certo, pelo preço certo, para o mercado certo e no momento adequado. Um exemplo curioso sobre este último aspecto (produzir no momento adequado) é o caso do turboélice alemão para transporte regional de passageiros Dornier 328, principal concorrente do Embraer EMB-120 Brasilia. O avião Embraer Brasilia foi lançado na década de 1980, foi um sucesso de vendas, pois foi projetado e fabricado numa época em que havia demanda das companhias aéreas regionais para aeronaves desse tamanho. Porém, um dos seus principais concorrentes, o Dornier 328, um projeto brilhante de aeronave de asa alta, com o mesmo tamanho do Embraer Brasilia, foi lançado somente cerca de 15 anos depois, quando o mesmo mercado de transporte aéreo regional de passageiros pedia aeronaves maiores. Não deu outro resultado...

CICLO DE VIDA DO PRODUTO

Com algumas exceções, o ciclo de vida do produto é um período de crescimento em vendas, uma vez que o produto está sendo introduzido no mercado. Não há lucros nesse estágio, devido às pesadas despesas com a introdução do produto, incluindo criação do produto, desenvolvimento dele, a sua fabricação e, finalmente, a sua introdução no mercado, com despesas de Marketing:
  • Crescimento: Um período de rápido crescimento de vendas, aceitação no mercado e início do período de lucros.
  • Maturidade: Um período de estabilidade no volume de vendas ou redução do ritmo de crescimento, porém os lucros são mantidos ou sofrem um leve declínio. Isso porque o produto já conseguiu a aceitação de todos, da maioria ou de muitos dos seus compradores potenciais.
  • Declínio: O período em que as vendas sofrem uma queda moderada, porém constante e ininterrupta, ou uma queda abrupta.

MODA E ESTILO

Segundo o Dicionário Michaelis, moda é uma variação que ocorre de tempos em tempos no modo como as pessoas falam, fazem a decoração de suas residências, mudam o design das roupas que vestem e, eventualmente, mudam até alguns pontos de seu comportamento, abandonando alguns hábitos conservadores, por exemplo.

Na verdade, é difícil perceber a diferença entre os hábitos ou estéticas que vêm para ficar ou são apenas passageiros, ou seja, a fronteira entre inovação e moda às vezes não é bem clara, dependendo da situação ou de cada caso. Outro detalhe curioso, é comum que modas do passado voltem de vez em quando para o mercado. Por exemplo: Estilos de roupas, estilos de móveis e músicas dos anos 1960, 1970 e 1980 de vez em quando voltam para o presente.

O termo estilo é usado para caracterizar uma forma, uma tendência, um hábito ou uma estética que uma pessoa, que um grupo de pessoas ou que uma classe social tem de se vestir, de falar, de morar, de se comportar, etc. O termo estilo é menos confuso que o termo moda, é mais subjetivo e pessoal, está mais relacionado à personalidade de cada um e é menos passageiro que moda. Por exemplo: Há pessoas que gostam ou tendem a se vestir da forma mais informal possível, usando jeans discreto ou calça social bem simples (mais leves e frescas possível), camiseta, camisa de manga curta ou camisa polo, sapatênis, mocassim ou sapato social-esporte na maior parte do dia, mesmo no trabalho, e só usam paletó e gravata quando absolutamente necessário, nas reuniões mais importantes e decisivas, por exemplo, quando estes são inevitáveis.

O estilo também pode ser a maneira especial de cada pessoa exprimir seus pensamentos, de escrever, maneira de compor músicas, maneira de pintar. O termo estilo pode estar relacionado também ao tipo de arquitetura de um profissional da construção civil ou às tendências de um decorador de ambientes.

 Os quatro estágios da moda são:
  • Distinção;
  • Emulação;
  • Massificação;
  • Declínio;
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Unigran - Universidade da Grande Dourados
  • Dicionário Michaelis: Consulte também a versão executiva do Michaelis
  • Unilever (divulgação): Imagem
  • Sony (divulgação): Imagens
  • L’ Oreal (divulgação): Imagem
  • Gillette (divulgação): Imagem
  • Toyota (divulgação): Imagem
  • TAM (divulgação): Imagem
  • Pepsico (divulgação): Imagem
  • Ford (divulgação): Imagem

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