AGRONEGÓCIOS / AGRIBUSINESS (ECONOMIA)
AGRICULTURA E PECUÁRIA
AGRONEGÓCIOS / AGRIBUSINESS
INSUMOS AGROPECUÁRIOS
INTRODUÇÃO
A agricultura
é a arte de cultivar a terra, é o conjunto de técnicas, atividades,
conhecimentos e experiências desenvolvidas e utilizadas para cultivar vegetais
com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia, matérias-primas para
fabricar roupas, medicamentos e ferramentas, para serem empregadas em
construções ou apenas para contemplação estética.
A pecuária
é a arte e indústria da criação de animais, principalmente gado bovino, gado
ovino e gado suíno. Essas técnicas, atividades e experiências desenvolvidas e
praticadas de pecuária compreendem a alimentação, a seleção, a reprodução e a
higiene dos animais para obtenção de produtos de consumo humano, entre eles a
carne e o leite.
A agropecuária
é a teoria e prática da agricultura associada à pecuária. O termo agropecuária
é a junção de partes dos substantivos agricultura e pecuária, e está
relacionado às técnicas, atividades, conhecimentos e experiências de pequenos,
médios e grandes produtores rurais que utilizam práticas tradicionais e/ou
modernas ou inovadoras da produção agrícola combinadas com a criação de animais
para produção de alimentos para consumo humano, onde o conhecimento das
técnicas é repassado através de gerações ou por meio de extensão rural.
A agricultura, a pecuária e a agropecuária fazem parte
do setor primário da economia.
Quem trabalha na agricultura é o agricultor ou
trabalhador rural. O termo fazendeiro, sitiante, lavrador ou produtor rural se
aplica ao proprietário de terras rurais em que normalmente é praticada a
agricultura, a pecuária ou a agropecuária. O agricultor ou trabalhador rural é
a pessoa que trabalha na zona rural, seja na condição de proprietário rural ou
seja como empregado do proprietário rural ou da propriedade rural.
A pessoa que arrenda terras para cultivo também pode
ser considerada produtor rural.
A Agronomia
é a ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar
as técnicas agrícolas, ela é o estudo das relações entre os vegetais, o solo,
no qual estão fixados, e o clima dos ambientes em que estão inseridos. Já a
extensão rural é o repasse ou transferência desse conhecimento e experiências
acumulados pelos cientistas e pesquisadores, seja por meio de consultorias
prestadas diretamente aos produtores rurais durante as visitas às suas
propriedades rurais, seja por cursos presenciais ou à distância (via Internet,
por exemplo) ministrados por técnicos e ou engenheiros agrônomos, ambos no
papel de professores contratados por empresas privadas ou órgãos públicos
ligados à atividade rural ou, simplesmente, por meio de programas de TV, rádio,
jornais e revistas, em reportagens ou matérias veiculadas na mídia.
A agroindústria
é a atividade econômica de industrialização do produto obtido pela atividade de
agricultura, de pecuária ou de agropecuária. A agroindústria pode ser também a
produção de máquinas, equipamentos e outros artigos utilizados na produção
agrícola, na pecuária ou na agropecuária, entre eles fertilizantes, corretivos
de solo, sementes e medicamentos. Já a agrimensura é a técnica de medição e
delimitação das áreas rurais, atualmente com uso de uma variedade de
tecnologias, entre elas o GPS - Global Positioning System.
Os chamados produtos agroquímicos são todos aqueles utilizados especificamente para
viabilizar a produção agrícola, principalmente a produção agrícola em larga
escala. Fazem parte desse grupo ou categoria de produtos os fertilizantes, que
são utilizados para aumentar a produtividade, enriquecendo o solo com
nutrientes; os pesticidas, herbicidas e fungicidas, usados para eliminar ou
controlar os agentes causadores de danos às safras, incluindo insetos, ervas
daninhas e fungos; os reagentes químicos usados em processos de produção da
agroindústria, como produção de etanol, por exemplo; os produtos veterinários;
e os produtos de limpeza e higiene de ambientes rurais e agroindustriais;
dentre outros.
Existe uma polêmica no Brasil sobre o uso de
herbicidas, fungicidas e pesticidas. Embora a preocupação de ambientalistas
sobre o uso deles seja legítima e concreta, o fato é que sem eles é
praticamente impossível manter a alta produtividade atual das grandes lavouras
brasileiras. Uma solução, um meio termo, entre os dois pontos de vista,
digamos, precisa ser encontrada.
HISTÓRIA
Pelo que se sabe, no início da civilização humana no
mundo, homens e mulheres viviam em bandos e tribos, entretanto não fixos, mas
nômades e errantes de acordo com a disponibilidade de alimentos, ou seja,
viviam em grupos em uma determinada região, por um determinado período,
consumindo os recursos naturais do local, sem a necessária reposição por meio
de agricultura e pecuária. Isso significa que após o esgotamento daqueles
recursos naturais, esses bandos ou tribos não tinham alternativa de
sobrevivência, a única solução era abandonar o local em busca de recursos
naturais em outros locais, analogamente a gafanhotos...
É bem provável que essa necessidade extrema de
sobrevivência na busca de outros locais para habitar, motivada pela fome,
originasse guerras entre duas tribos ou mais: A tribo já instalada há algum
tempo em determinado local em que ainda havia alimentos disponíveis se sentia
“ameaçada” pela tribo que chegava, ou que passava por ali em direção a outros
locais, em busca de recursos naturais... Essa pode ser considerada uma das
teorias antropológicas possíveis para explicar a origem do comportamento exageradamente
beligerante da humanidade nos milênios passados...
Naquela época, a humanidade dependia da coleta simples
de alimentos silvestres, da caça e da pesca. Tudo muito simples. Não havia
técnicas de cultivo de alimentos vegetais e criação de animais, não havia
criações domésticas, não havia técnicas de armazenagem e conservação de
alimentos e não havia ainda as práticas de comercialização de produtos
excedentes em troca de produtos necessários, porém em falta.
Mais tarde, nos séculos seguintes, a humanidade
descobriu que as sementes de plantas, quando lançadas ao solo, podiam germinar,
dando origem a vegetais similares, praticamente idênticos, geneticamente, com a
consequente frutificação, no sentido amplo de alimentos vegetais em geral.
Certos tipos de animais, como os equinos e
semelhantes, por exemplo, passaram a ser domesticados para o trabalho no local
e para transporte, e outros tipos de animais, como os caprinos e ovinos, por
exemplo, passaram a ser criados em cativeiro para produção de carne e leite.
Esse foi o começo da agropecuária e da agricultura.
Nos tempos bíblicos, por exemplo, uma das nações mais
avançadas na produção de alimentos foi o Egito, principalmente na produção de
trigo, favorecido pela irrigação natural das regiões próximas do Rio Nilo,
quando o rio tinha um aumento do seu nível com o consequente transbordamento de
sua água. Nos meses seguintes, o nível de água do rio baixava e deixava para
trás um solo molhado ou encharcado, rico em nutrientes, propício para o cultivo
de trigo e outros vegetais. Hoje em dia, esse fenômeno é chamado de aluvião.
Apesar dos inúmeros vícios e maldades, manter o
território egípcio sob vigilância e proteção constante era a principal preocupação
legítima do faraós do Egito, os líderes daquela região naquela época... E com
razão para essa preocupação, afinal o Egito era, provavelmente, a nação mais
rica e tecnologicamente desenvolvida na época. As fronteiras do Egito eram
intensivamente e incansavelmente vigiadas por espiões coordenados pelo governo
central...
Durante milhares de anos da história da humanidade, em
todo o mundo, nas Américas, da Europa, na Ásia, na Oceania e na África, as
atividades agropecuárias eram pautadas pelas técnicas basicamente
extrativistas, sem reposição de nutrientes e sem correção do solo, redução de
acidez, por exemplo, que, aliás, é uma técnica bem mais recente da história da
humanidade.
No Brasil, após o ano de 1.500 depois de Cristo,
quando houve o início da colonização por Portugal, e durante os séculos
seguintes, até o final do século XIX, somando aproximadamente 400 anos do
domínio do reinado português, as propriedades rurais no interior do país eram
quase totalmente isoladas e autossuficientes, no sentido de produção agrícola e
pecuária.
Havia pouca infra-estrutura ligando os centros urbanos
às propriedades rurais do interior, o que condicionava as respectivas
administrações das propriedades rurais a produzir quase tudo o que precisavam
para sobreviver. No Estado de Minas Gerais, por exemplo, as propriedades rurais
produziam ao mesmo tempo arroz, feijão, milho, algodão, café, cana-de-açúcar
para produção de rapadura, melado e açúcar mascavo, produziam também mandioca e
milho para a fabricação de farinha e fubá, e assim por diante. Quase tudo o que
a elite das fazendas e seus empregados precisavam para viver era produzido nas
propriedades rurais. Essas pessoas viajavam para a cidade em busca somente de
artigos que não eram fabricados no meio rural, como roupas e calçados, por
exemplo.
No Brasil, até o início do século XX, aproximadamente
80% da população vivia na zona rural. Somente a partir das primeiras décadas do
século XX, com a industrialização do país e educação da população (sim, é isso
mesmo que você está lendo, antes disso o Governo Português simplesmente não
queria que o Brasil tivesse escolas), deu-se início ao fenômeno de êxodo rural,
ou seja, as famílias começaram a sair das propriedades rurais e passaram a
viver e trabalhar nas cidades.
Ainda no Brasil, a partir da década de 1940, o
fenômeno socioeconômico de êxodo rural se intensificou e assim, gradativamente,
a proporção de pessoas vivendo na zona rural foi reduzida para aproximadamente 35%, mais ou menos. Nas
décadas mais recentes, com os programas governamentais de reforma agrária,
iniciados pelo então presidente da república Fernando Henrique Cardoso e
intensificados pelo ex-presidente Lula da Silva, houve uma discreta inversão da
tendência de concentração urbana, que vinha se acentuando durante o século XX.
Nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa, a partir do
século XIX, foi dado início ao fenômeno socieconômico e tecnológico denominado
Agricultural Revolution (pronuncia-se Égricâutiural Révoluchan), o equivalente
à chamada Revolução Industrial, entretanto aquele localizado no meio rural e
relacionado às produções agrícola e pecuária. Com a tradução para o português
Revolução Agrícola, trata-se da introdução de novas técnicas produtivas em
agricultura e pecuária, deixando de lado os métodos antigos de produção e
adotando métodos modernos de produção, na forma de uma revolução ou evolução
tecnológica agrária, iniciada logo depois da Revolução Industrial.
Algumas das principais mudanças nos processos
produtivos agropecuários adotadas na Revolução Agrícola foi a adoção do sistema
de rodízio de plantio e a alimentação animal sistemática, a introdução de
máquinas e implementos agrícolas e a especialização agrícola por região, com o
consequente aumento na produção por homem-hora e o aumento do volume de
produção por área, com forte declínio do emprego de trabalhadores agrícolas
braçais, decorrência da introdução de máquinas e métodos modernos de produção.
No Brasil, esses métodos modernos de utilização da
terra e suas respectivas tecnologias da Revolução Agrícola foram introduzidos
mais tarde, nas primeiras décadas do século XX, mas foram intensificados
somente décadas depois.
Assim, a partir da década de 1950, as propriedades
rurais brasileiras passaram a perder sua autossuficiência, ou seja, passaram a
depender mais de insumos vindos de outros lugares do Brasil. Essas propriedades
se especializaram em determinadas atividades, com ganho de escala e consequente
aumento de rentabilidade. Elas geraram excedentes de consumo e, assim, passaram
a vender esses excedentes no mercado nacional e internacional, abastecendo as
cidades, que por sua vez cresciam. Essas fazendas passaram a receber
informações, treinamento e orientações de instituições de pesquisa e extensão
rural.
O AGRONEGÓCIO
A agricultura, a pecuária e a agropecuária são atividades rurais fortemente subordinadas ou ligadas às atividades agroindustriais e industriais, sejam estas da zona rural ou da zona urbana.
O agronegócio, conhecido também como agribusiness, em inglês, é uma característica
da agricultura e da agroindústria moderna, que recebem investimentos intensivos
de capitais e alta tecnologia. O agronegócio de hoje é diferente do agronegócio
de ontem, ele está em constante evolução tecnológica. Faz parte do agronegócio
todas as atividades de produção nas propriedades agrícolas; o armazenamento da
produção, inclusive por meio de silos, no campo e/ou nas cidades; o
processamento e a distribuição dos produtos agrícolas, por meio da
agroindústria, também no campo e/ou nas cidades; e a distribuição dos produtos
acabados e de seus derivados nas cidades, por meio de supermercados, por
exemplo.
A maior parte dos produtos do agronegócio é
considerada commodity, ou seja, coisas que têm valor financeiro e que podem ser
graduadas e vendidas no mercado internacional, sempre em grande quantidade ou
volume, como, por exemplo, milho, trigo e açúcar. De modo geral, esses produtos
são negociados em bolsas de valores, como, por exemplo, a CBOT – Chicago Broad
of Trade, nos Estados Unidos, que é um dos maiores e mais importantes centros
de negociação (compra e venda) de produtos agrícolas e agroindustriais do
mundo. Aqui no Brasil, o mais importante centro de negociações do agronegócio é
a B3 / BM&F Bovespa, uma das 10 maiores e mais importantes bolsas de valores
do mundo.
INSUMOS AGROPECUÁRIOS
Os fatores e/ou insumos necessários para as produções agrícola, pecuária e agroindustrial são máquinas, implementos, equipamentos, água, energia elétrica, combustíveis e lubrificantes em geral, corretivos de solo (incluindo o calcário), fertilizantes (incluindo o NPK), defensivos agrícolas (exceto na chamada produção orgânica), rações, sais minerais e produtos veterinários em geral.
MÁQUINAS E IMPLEMENTOS
As máquinas mais utilizadas na agricultura e na pecuária são os tratores e as colheitadeiras / colhedeiras ou colhedoras. Elas são definidas também como utilitários agrícolas. Para executar uma variedade de trabalhos rurais com tratores, por exemplo, são necessários os implementos agrícolas. Os implementos agrícolas não têm propulsão própria, eles são totalmente dependentes dos tratores para executar um trabalho rural. Eles são complementos dos tratores, são fixados e acoplados nos tratores por meio dos enganches e da tomada de força. A grade e a roçadeira / roçadora são exemplos de implementos fixados e acoplados nas traseiras dos tratores, já a lâmina é um exemplo de implemento fixado e acoplado na dianteira do trator, para a execução do trabalho de terraplenagem ou terraplanagem, por exemplo.
Não fazendo aqui juízo de valor, para executar
trabalho rural mais pesado, incluindo o desmatamento, é comum no Brasil o uso
do polêmico trator de esteira, desprezado e abominado por ambientalistas,
ecologistas e climatologistas... Outro produto abominado é a motosserra... Uma
analogia aqui, a faca pode ser usada para o bem ou para o mal, esse utensílio
não é mau ou bom em si mesmo, depende de quem o utiliza...
ÁGUA
A água é indispensável à vida vegetal e animal. Porém, no Brasil, na prática, ela não tem sido tratada como merece... Por outro lado, entretanto, já há sinais de mudança dessa postura, com bons exemplos, inclusive, em que vários estados brasileiros já possuem legislação própria sobre o uso da água na produção agrícola e pecuária, para projetos de irrigação inclusive, para os quais são exigidas outorgas do Poder Público.
ENERGIA ELÉTRICA
Existe hoje no Brasil diferentes alternativas de fontes de energia elétrica que têm sido pouco utilizadas na agricultura e na pecuária brasileiras. Entretanto, é justamente na agroindústria da cana-de-açúcar e do etanol que se produz e se tende a produzir ainda mais uma significativa carga de energia elétrica de bioamassa, que é uma das fontes alternativas economicamente viáveis de geração de energia elétrica.
As fontes alternativas de energia elétrica no Brasil são
a energia solar fotovoltaica; a energia eólica; a energia de biogás, obtida a
partir da fermentação de dejetos de animais criados em cativeiro, por meio de
biodigestores; e a energia térmica de biomassa, citada no parágrafo anterior.
Com o passar dos anos, é bastante provável que parte dessas chamadas fontes
alternativas de energia elétrica passem a ser consideradas protagonistas do
setor elétrico, passando a ser tratadas como as principais fontes de energia
elétrica no Brasil, principalmente a energia eólica e a energia fotovoltaica. A
energia eólica, por exemplo, já é altamente eficiente na produção de energia,
além de ser ecologicamente correta ou sustentável.
CORRETIVOS DE SOLOS
Os corretivos agrícolas são produtos que passaram por algum processo básico de industrialização e que servem para corrigir deficiências nos solos, para atender o objetivo de torná-los viáveis tecnicamente para a produção. Essas necessidades são identificadas ou descobertas por meio de análises laboratoriais de amostras do solo, coletadas com método.
Os calcários agrícolas são corretivos ricos em óxido
de magnésio (MgO) e óxido de cálcio (CaO) e servem para diminuir a acidez do
solo, ou seja, elevar o pH do solo. É isso mesmo que você está lendo, elevar o
pH do solo, ou seja, quanto maior o pH menor é a acidez. Esses calcários
agrícolas servem para eliminar o efeito tóxico causado às plantas pelo alumínio
e corrigir deficiências de magnésio e cálcio nos solos.
O gesso agrícola tem a finalidade de corrigir a
deficiência de cálcio nos solos; aumentar o tempo em que o solo mantém sua
umidade durante períodos de falta ou pouca chuva, aqui no Brasil, na região
Centro Oeste, por exemplo, principalmente nos meses de maio, junho, julho e
agosto; a aumentar o tamanho das raízes das plantas, o que, por sua vez, as
torna menos sujeitas a períodos mais longos de estiagem.
FERTILIZANTES
De modo geral, os solos brasileiros são considerados naturalmente deficientes em nutrientes para produção agrícola e pecuária, principalmente os solos do cerrado brasileiro, que é o segundo maior bioma brasileiro, presente em parte dos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Em um contexto de agricultura e pecuária, os adubos e
fertilizantes são classificados em macronutrientes e micronutrientes. Os
macronutrientes são o fósforo (P), nitrogênio (N), potássio (K), enxofre (S),
cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Os micronutrientes são ferro (Fe), molibdênio
(Mo), cobalto (Co), manganês (Mn) e zinco (Zn).
As principais fontes conhecidas de fósforo são
fosfatos naturais, superfosfatos (entre eles o simples, o diamônio e o triplo)
e a farinha de ossos. As principais fontes conhecidas de nitrogênio são os
compostos orgânicos (estercos), ureia, sulfato de amônio e nitratos. As
principais fontes conhecidas de potássio são o cloreto de potássio e o sulfato
de potássio. As principais fontes conhecidas de cálcio são os calcários
agrícolas, farinha de ossos, gesso agrícola e compostos químicos. A principal
fonte conhecida de magnésio são os calcários agrícolas magnesianos e
dolomíticos.
PRODUTOS AGROQUÍMICOS
Os produtos agroquímicos são conhecidos também como agrotóxicos, defensivos agrícolas e biocidas. Eles são usados no Brasil para controlar e/ou eliminar ervas daninhas, pragas diversas e doenças que atacam as plantas:
- Herbicidas: São produtos tóxicos usados no controle ou eliminação das chamadas plantas concorrentes, ou seja, plantas invasoras ou ervas daninhas. O objetivo dos produtores rurais ao usar esses produtos é viabilizar o livre crescimento da espécie de planta desejada e evitar o uso de ferramentas tradicionais, como a enxada, por exemplo, e evitar outras intervenções mecânicas. A roçadeira e o triturador são dois implementos usados para a eliminação ou controle de ervas daninhas. Na medida do possível, dê preferência a esses implementos em vez de usar herbicidas.
- Inseticidas: São produtos tóxicos usados no controle ou eliminação de insetos, principalmente moscas, lagartas e pulgões.
- Acaricidas: Usado no combate ou eliminação dos ácaros que atacam as plantações. Também são tóxicos.
- Formicidas: São usados no controle ou eliminação de colônias de formigas que consomem as lavouras.
- Fungicidas: Usados no combate ou eliminação dos fungos que atacam as plantações.
Os agrotóxicos são produtos polêmicos: Aqui no Brasil,
o Ministério da Agricultura realiza um trabalho de controle e fiscalização da
produção e da comercialização desses produtos... A agricultura orgânica
dispensa o uso de agrotóxicos. Os produtos vegetais orgânicos têm preço mais
elevado porque a sua forma de produção, que inclui o uso de inimigos naturais
de insetos, lagartas, ácaros e larvas, inclusive, é quase artesanal.
Entretanto, sempre que possível, é aconselhável o consumo de produtos vegetais
orgânicos, porque obviamente são mais saudáveis...
Um exemplo curioso dessa forma quase artesanal de uso
de predadores naturais de pragas é o da joaninha, um gracioso inseto que solto
em hortas orgânicas pode servir bem ao controle natural de pulgões,
cochonilhas, ácaros, moscas brancas e larvas que atacam hortaliças.
COMPOSTOS ORGÂNICOS
.
Os compostos orgânicos são restos de materiais
orgânicos e desejos da agricultura, da pecuária e da agroindústria, incluindo
restos de plantações, folhas e talos, inclusive, incluindo estercos de animais
e resíduos orgânicos e/ou refugos da agroindústria.
Precisamos nos conscientizar sobre a importância do
reaproveitamento e/ou reciclagem de restos / sobras e/ou materiais
orgânicos descartados pela agricultura, pela pecuária e pela agroindústria...
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Os principais produtos agrícolas produzidos no mundo são o milho, o trigo, a soja, o arroz e o algodão. Entre os maiores produtores mundiais de milho estão o Brasil, os Estados Unidos e a China. Entre os maiores produtores de trigo estão a China, a Índia, a Ucrânia e os Estados Unidos. Entre os maiores de arroz estão a China, a Índia, a Indonésia, o Vietnã e Bangladesh. Entre os maiores de soja estão o Brasil, os Estados Unidos, a China, a Argentina e o Paraguai. Entre os maiores de laranja estão o Brasil, os Estados Unidos, a Índia, a China e o México. Entre os maiores de café estão o Brasil, o Vietnã e a Colômbia.
É impossível falar de produção agrícola e não falar do Brasil, o País tem uma presença marcante no mercado agrícola mundial. Qualquer análise mercadológica decente e com um mínimo de credibilidade, que se faça sobre o mercado agrícola mundial, tem que levar em consideração a produção brasileira.
A Argentina também é um grande produtor de trigo. O Brasil é um grande importador de trigo da Argentina e dos Estados Unidos. A China é um grande importador de soja do Brasil.
Os tipos de agricultura praticados em países
desenvolvidos e em desenvolvimento é a agricultura moderna e a agricultura de
plantation. A agricultura moderna, por exemplo, é caracterizada pelo uso de
sementes selecionadas; pouca mão-de-obra; uso intensivo de alta tecnologia,
incluindo máquinas e equipamentos; técnicas modernas de produção, desenvolvidas
pela Agronomia; e perfil empresarial e executivo da administração rural.
A agricultura dos Estados Unidos, de fato entre as
mais desenvolvidas do mundo, organiza a sua produção em grandes faixas ou
cinturões agrícolas, os chamados belts,
em inglês; e especialização no cultivo de determinados produtos, como, por
exemplo, trigo, milho, algodão e leite. Embora seja moderna e
superdesenvolvida, ela ainda utiliza a mão-de-obra familiar como um dos
principais pilares, um fator cultural e político de lá.
Já a agricultura de plantation (pronuncia-se
plantêchan) é uma monocultura ampla com finalidades comerciais, que conta com a
aplicação intensiva de capitais e tecnologia para a plantação em larga escala. Ela é um tipo tradicional de agricultura, mas ainda existe nos Estados Unidos, com agricultura fortemente subsidiada, incluindo
o cinturão de trigo, por exemplo, nos estados de Ohio, Indiana, Illinois,
Missouri e Iowa, entre outros exemplos. A agricultura de plantation também existe em outros países;
A chamada agricultura de precisão é uma das
tecnologias atuais utilizadas na agricultura moderna e na agricultura de
plantation para aumentar a produtividade agrícola, por meio do mapeamento da
área plantada, indicando, por exemplo, onde é necessário corrigir o solo e/ou
aplicar adubo. Essa tecnologia de produção agrícola utiliza como base o sistema
de posicionamento global, o GPS – Global Positioning System, por exemplo,
baseado em sensores em solo, embarcados em tratores e colheitadeiras,
conectados, via ondas eletromagnéticas de rádio, aos satélites no espaço.
Outras tecnologias utilizadas por esses dois tipos de
agricultura são os softwares de gestão ou controle de safras e a modificação
genética de sementes, os chamados transgênicos.
PRODUTOS
AGRÍCOLAS GENETICAMENTE MODIFICADOS (DÉCADA 2000)
|
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PORCENTAGEM
|
PRODUTO
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60% do total
|
Soja resistente a herbicidas
|
13% do total
|
Milho resistente a insetos
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10% do total
|
Milho resistente a herbicidas
|
10% do total
|
Algodão resistente a herbicidas
|
AGRICULTURA NO BRASIL
A atual estrutura fundiária brasileira é baseada numa composição mista de grandes e médias propriedades rurais de pessoas físicas e pessoas jurídicas e pequenas propriedades rurais de pessoas físicas, neste caso a chamada agricultura familiar. A exploração agrícola brasileira e o extrativismo foram iniciados logo após o chamado descobrimento do Brasil, em 1500 depois do nascimento de Jesus Cristo, que, na verdade, foi a colonização do país por parte do Império Português. Inicialmente, essa exploração foi realizada por meio das capitanias hereditárias. Ela foi baseada em grandes propriedades rurais, de propriedade somente de amigos, simpatizantes e súditos do rei de Portugal, com monocultura de produtos destinados ao mercado externo, infelizmente à custa de mão-de-obra escrava.
O primeiro produto de alto valor comercial extraído do
território brasileiro foi o pau-brasil, uma espécie de madeira nobre e elegante, atualmente
ameaçada de extinção. A partir de então o território brasileiro passou a ser
vítima da chamada exploração predatória de recursos naturais, de forma análoga
a gafanhotos, sem regulação do Governo, até pelo contrário, incentivada pelo
Império Português e tolerada pela Monarquia Independente. Não é possível
afirmar que a partir do início da República Brasileira (seja ela boa ou má), em
1889, as coisas começaram a mudar, pois ela foi, na verdade, um golpe de estado
apoiado por fazendeiros descontentes com a abolição da escravatura...
As coisas só começaram a mudar mesmo nas décadas mais
recentes, como, por exemplo, com a criação do Novo Código Florestal, que é uma
lei de proteção ambiental, a Lei 12.651 de 2012, com a obrigatoriedade de
preservação de áreas naturais sensíveis, incluindo as APP’s – Áreas de
Preservação Permanente e RL’s – Reservas Legais.
Nos séculos XVI e XVII a cana-de-açúcar era o produto predominante
no Brasil. Séculos depois vieram o café, o algodão e o fumo, que passaram
também a ser considerados protagonistas na agricultura brasileira.
Naquela época, as terras agricultáveis eram tratadas
como se fossem “descartáveis”, pois não havia técnicas de correção de solo e
fertilização, o que significa que depois de “usadas” por algum tempo, cinco ou
dez anos, elas eram “deixadas de lado” e “trocadas” por outras áreas ainda “virgens”, não exploradas...
Somente a partir do século XX, foi desenvolvida no Brasil uma
grande economia baseada na agroindústria, na indústria, na mineração, na
agricultura, na pecuária e na prestação de serviços.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Atualmente, o Brasil é um grande produtor e exportador agrícola. Ele é tanto um grande produtor para abastecer o mercado interno quanto um grande produtor para exportação. Os principais produtos agrícolas cultivados no Brasil são a soja, a cana-de-açúcar, o arroz, o algodão, o milho, a laranja, o café, a mandioca, o cacau (chocolate), a banana e, é claro, o feijão. Por outro lado, o País é um grande importado de trigo, principalmente da Argentina e dos Estados Unidos. Ele não consegue produzir mais de metade do trigo que consome, o que é um problema, pois esse cereal é vendido no mercado internacional por meio do dólar, que é uma moeda cara.
O País também é um grande produtor de produtos pecuários, incluindo o leite e as carnes.
PRINCIPAIS
PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS
|
||
PRODUTO
|
ESTADOS
PRODUTORES
|
PRODUÇÃO (TON.)
|
Algodão
|
Mato Grosso, Goiás e Bahia, dentre outros
|
2,5 milhões (2019)
|
Cana-de-açúcar
|
SP, PR, MT, MS, RJ, GO e estados nordestinos
|
600 milhões (2019)
|
Soja
|
MT, PR, RS, GO e TO, dentre outros
|
114 milhões (2017)
|
Milho
|
MT, GO, MG, PR, RS, SP, MS e SC
|
100 milhões (2019)
|
Feijão
|
PR,
SP, BA e SC, dentre outros
|
3 milhões (2019)
|
Arroz
|
RS,
GO e MG, dentre outros
|
10 milhões (2019)
|
Trigo
|
PR
e RS
|
5 milhões (2019)
|
Café
|
MG,
ES, SP e PR, dentre outros
|
56 milhões (2019)
|
Cacau
|
BA,
PA e ES
|
2,8 bilhões (2019)
|
Laranja
|
SP,
BA, SE e MG, dentre outros
|
15 bilhões (2019)
|
Fontes: Conab e Canal Rural, dentre outras
MERCADO
O comércio internacional de produtos agrícolas, baseado nas exportações e importações de commodities, não é totalmente justo. O problema está na competição desigual provocada intencionalmente pelos países desenvolvidos produtores que subsidiam a sua produção agrícola, provocando uma espécie de distorção dos preços agrícolas no comércio exterior, o que significa que nesse mercado internacional pesa também a capacidade econômica dos países produtores mais ricos, não apenas a capacidade produtiva deles, embora, verdade seja dita, a produção deles seja realmente moderna.
O subsídio, neste caso, é uma espécie de ajuda direta e/ou
indireta, inclusive em dinheiro, prestada pelos respectivos governos aos
produtores rurais, dentre outras práticas. Tudo ou quase tudo isso é feito
dentro da legalidade, mas é questionável do ponto de vista moral.
Países em desenvolvimento, como o Brasil, por exemplo,
que não têm costume, tradição, política e/ou “fôlego financeiro” suficiente para
subsidiar a sua produção agrícola, precisam competir com grandes e ricos produtores
agrícolas internacionais cujos governos subsidiam fortemente sua agricultura e
pecuária, como Estados Unidos e Europa Ocidental, por exemplo. O curioso é que os
contribuintes desses países desenvolvidos, principalmente os que moram nas cidades, não se opõem aos bilhões de dólares e
euros “despejados” nesses dois setores produtivos...
E tem mais... Além de subsidiarem fortemente seus
respectivos setores agrícolas, esses países ricos também praticam protecionismo
por meio de barreiras contra a entrada de produtos estrangeiros em seus
territórios, que têm similares produzidos localmente. Em alguns casos, esse
protecionismo assume uma característica meio “disfarçada”, digamos, como, por
exemplo, imposição de barreiras sanitárias para importação de produtos
agrícolas e pecuários, entre outras imposições burocráticas, como cotas de
importação. E fica tudo por isso mesmo, pois não há, na prática, como derrubar
essas barreiras por completo. Quando algumas são derrubadas, por meio da OMC –
Organização Mundial do Comércio, por exemplo, outras, ainda mais “sutis”,
digamos, são levantadas, e por aí vai...
Esse é um dos motivos pelos quais as administrações
federais de décadas passadas, dentre elas as de Fernando Henrique Cardoso, Lula
da Silva e Dilma Rousseff, “cansadas” de tentar vender produtos agrícolas para
Estados Unidos e Europa Ocidental, por exemplo, passaram a dar prioridade a exportações
agrícolas e pecuárias para países que não costumavam e não costumam impor
barreiras aos produtos estrangeiros, como, por exemplo, países do Oriente
Médio, Rússia, parte do Mercosul, Índia e China, esta atualmente uma das maiores
compradoras de produtos agrícolas brasileiros.
A economia mundial atual é formada por blocos
econômicos. Atualmente, existem vários blocos no mundo, dentre os quais estão a
União Europeia, o Nafta e o Mercosul. Há uma polêmica dentro desses blocos
econômicos sobre sua eficiência / eficácia e vantagem econômica. Por exemplo, o
Reino Unido decidiu sair da União Europeia, parte dos produtores rurais e
empresários brasileiros está descontente com o Mercosul, ou, pelo menos, não vê
muita vantagem nele, e os Estados Unidos, atualmente governado pela extrema direita
republicana, tem dados sinais contra o Nafta.
Por outro lado, o fato é que os blocos ainda existem e
é dentro deles que as coisas acontecem. Por exemplo, a chamada Política Agrária
Comum passou a ser praticada dentro da União Europeia nas últimas décadas, em
que países europeus dão preferência de compra a produtos europeus vizinhos,
praticam as mesmas tarifas sobre produtos agrícolas para importação e praticam
preço único de produtos agrícolas dentro do bloco. Isso até parece óbvio e justificável para muitos,
mas se for seguido à risca os riscos de pressões inflacionárias internas aumentam.
Por exemplo, quando o Governo Americano simplesmente impede que produtos
agrícolas brasileiros entrem no mercado americano por um preço mais baixo que
os produtos produzidos localmente, o consumidor americano (que, curiosamente,
também é contribuinte...) paga mais caro para adquirir um produto que poderia
ser comprado por um preço mais baixo, se fosse importado do Brasil, e, pior
ainda, “premia” com subsídios o produtor americano que lhe vende um produto
mais caro...
Nos Estados Unidos, a partir de 2002, foi criada a Lei
Agrícola, ou Farm Bill, em inglês, que acentuou ainda mais essas distorções na
competição entre países produtores agrícolas. Os produtores rurais americanos
passaram a receber, acredite, cheques do USDA – United States Department of
Agriculture, em casa, para manter ou aumentar a produção, independente dela
ela ser eficiente ou não.
Por exemplo, durante a década de 2000, os governos que
formavam a União Europeia “despejaram”, juntos, cerca de US$ 1,5 bilhão (em
valores da época) para subsidiar produtores de açúcar locais, inclusive na
produção de açúcar para exportação. A produção deles é ineficiente, pois usa
beterraba em vez de cana. Só pra você ter uma ideia de como isso é ruim,
durante essa década de 2000 os produtores agrícolas europeus produziam uma
tonelada de açúcar por quase US$ 700, enquanto Brasil, Etiópia, Senegal e
Moçambique conseguiam produzir a mesma tonelada por apenas US$ 300. Graças a
esses subsídios Alemanha, França e Reino Unido se tornaram alguns dos maiores produtores
e exportadores mundiais de açúcar.
Além disso, a Europa Ocidental impôs uma tarifa de
140% para importação de produtos agrícolas de países de fora do bloco...
Apesar de todas essas distorções no mercado
internacional de commodities agrícolas, países ricos, incluindo Estados Unidos e países da Europa Ocidental, continuam sendo grandes
importadores de produtos brasileiros, portanto “brigar” ou “antipatizar” com eles
não seria muito inteligente. É preciso ter “jogo de cintura”, digamos, para
suportar tudo isso...
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REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Dicionário Michaelis – Consulte também a versão executiva do Michaelis
- Massilon J. Araújo / Fundamentos de Agronegócios: http://www.saraiva.com.br/fundamentos-de-agronegocios-8883073.html?sku=8883073&force_redirect=1&PAC_ID=123134&gclid=CjwKEAiAmY-3BRDh7pjvg46p1iYSJADQ78gN7dT0QTe9cvs5NdPkqRX-80ua6XIvDLrdD1bsP_PyYxoCZp3w_wcB
- Dicionário Larousse
- Globo.com / Globo Rural: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Pesquisa-e-Tecnologia/noticia/2015/04/6-maquinas-agricolas-imperdiveis-da-agrishow.html
- Revista Galileu: http://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Desenvolvimento/noticia/2015/12/cop-21-como-tornar-agricultura-mais-sustentavel.html
- Massilon J. Araújo / Fundamentos de Agronegócios: http://www.americanas.com.br/produto/121084036/livro-fundamentos-de-agronegocios?opn=YSMESP&loja=02&WT.srch=1&epar=bp_pl_00_go_pla-liv-todas#informacoes-tecnicas
- EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária: https://www.embrapa.br/agrobiologia/busca-de-publicacoes/-/publicacao/963933/guia-para-o-reconhecimento-de-inimigos-naturais-de-pragas-agricolas
- Site Organic News Brasil (em português): http://organicsnewsbrasil.com.br
- SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
- Site Lavoura 10 / Aegro: https://blog.aegro.com.br/calcario-no-solo/
- Livro Fronteiras da Globalização / Lúcia Marina / Editora Ática
- Stoller: https://www.stoller.com.br/
- AGCO / Massey Ferguson (divulgação): Imagem
- AGCO / Valtra (divulgação): Imagem
- Wikimedia: Imagem
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