PROGRAMA FX-2 (FORÇA AÉREA BRASILEIRA)

PROGRAMA FX
PROJETO FX
PROGRAMA FX-2
PROJETO FX-2

INTRODUÇÃO

O sofisticadíssimo e ágil jato militar monomotor Saab JAS 39 Gripen NG foi escolhido pelo Governo Brasileiro para integrar a frota da FAB - Força Aérea Brasileira. É considerado o mais significativo avanço tecnológico militar da indústria aeronáutica nacional, já que a Embraer o produzirá em série, num programa de parceria com a Saab, com transferência tecnológica.

Programa FX-2 é um importante programa de reequipamento e modernização da frota de aeronaves militares supersônicas da FAB - Força Aérea Brasileira, criado em 2006 no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em substituição ao programa anterior, denominado Programa FX, após acréscimos de vários requisitos e uma mudança nos requisitos estabelecidos no então Programa FX.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O Programa FX-2, conhecido também como Projeto FX-2, foi criado a partir do Programa FX ou Projeto FX, este criado no governo do então presidente da república Fernando Henrique Cardoso, no início da década de 2000, para aquisição de 12 ou 24 caças a jato totalmente novos, em substituição ao antigos caças Mirage IIIBR. Já em 2006, o Governo Brasileiro, liderado pelo então presidente da república Luis Inácio Lula da Silva, anunciou uma nova concorrência visando a compra de 36 unidades de um modelo de aeronave de superioridade aérea.

Enquanto o Programa FX projetava gastos iniciais de US$ 700 milhões, o Programa FX-2 previa inicialmente gastos de US$ 3 bilhões, mas com a possibilidade de aumento desse valor para até US$ 10 bilhões no longo prazo, mas exigia transferência completa de tecnologia e, mais recentemente, passou a incluir o requisito de direito de produção da aeronave no Brasil e de exportação para o mercado sul-americano.

Devido à repercussão dessa licitação, que inclui a opção de aquisição posterior do Brasil de mais aeronaves do mesmo modelo vencedor da concorrência, essa tem sido considerada a mais importante aquisição de aeronaves militares das década mais recentes na América Latina, provavelmente a mais importante da história na América Latina. Essa compra teria esse peso pois vários países que estavam para definir suas compras militares adiaram suas decisões finais para esperar o anúncio da decisão brasileira. Isto porque a aeronave comprada pelo Brasil ficaria mais atraente em termos de preço, dada a economia de escala da produção de um número maior de unidades.

Após mais de dez anos de discussão, no dia 18 de dezembro de 2013 foi anunciado que o Governo Brasileiro optou pela aquisição do Saab JAS 39 Gripen NG, em um pacote de 36 aviões, inicialmente por US$ 4,5 bilhões. Entretanto, na formalização e assinatura do contrato em 2014 esse valor foi atualizado para US$ 5,4 bilhões.

A CONCORRÊNCIA

Durante a concorrência, vários tradicionais fabricantes de aeronaves militares dos Estados Unidos, da Europa Ocidental e da Rússia chegaram a oferecer propostas para participar do Programa FX-2, com seus respectivos modelos de aeronaves militares avançadas:
  • Su-35 Super Flanker, da Sukhoi (Rússia);
  • Rafale F3, da Dassault (França);
  • JAS 39 Gripen, da Saab e da British Aerospace (Suécia e Inglaterra);
  • F/A-18 E/F Super Hornet, da Boeing (Estados Unidos);
  • F-16 Fighting Falcon, da Lockheed Martin (Estados Unidos);
  • Eurofighter Typhoon EF-2000, do consórcio Eurofighter europeu (AlemanhaItáliaEspanha e Inglaterra);

Inicialmente os aviões considerados como favoritos eram o grande e potente caça russo Sukhoi Su-35 e o avançadíssimo caça francês Dassault Rafale, este com fuselagem e asas fabricadas quase inteiramente em material composto.

Desde o início, participava da concorrência o modelo americano F/A-18 E/F Super Hornet da Boeing (um derivado melhorado do seu antecessor Boeing F/A-18 C/D Hornet), participava também o agilíssimo e moderno caça de quarta geração Saab JAS 39 Gripen C/D, da sueca Saab (que utiliza turbofan Volvo RM-12, licenciada da General Electric americana), considerados inicialmente candidatos com chances reduzidas devido às restrições de transferência tecnológica e direitos de fabricação que os Estados Unidos impõem, historicamente, até mesmo a grandes aliados, como Israel e Reino Unido.

O caso das restrições impostas pelos Estados Unidos sobre o Brasil, impedindo a venda do turboélice brasileiro de ataque leve Embraer EMB-314 Super Tucano à Venezuela, pesaram para que, já no primeiro Programa FX, a oferta do F-16 Fighting Falcon da Lockheed Martin americana fosse descartada.

Porém, posteriormente, em 2008, a Saab passou a oferecer na mesma concorrência FX-2, o modelo de caça derivado do antecessor JAS 39 Gripen C/D, o moderníssimo Saab JAS 39 Gripen NG de quarta geração, conhecido também como Saab JAS 39 Gripen E/F.

Um detalhe relevante, o modelo de motor turbofan General Electric F414G que impulsiona o monomotor Saab JAS 39 Gripen NG é praticamente o mesmo que impulsiona o grande e potente bimotor F/A-18 E/F Super Hornet.

EXCLUSÃO DO CAÇA SUKHOI

O potente caça russo Sukhoi Su-35 - Aeronave militar de altíssima performance e de bom alcance fabricada por uma das mais tradicionais e respeitadas fabricantes de aeronaves militares do mundo 

Para surpresa de analistas e da imprensa, em 2008 a FAB anunciou que a aeronave russa Sukhoi Su-35 estava fora da disputa final no Programa FX-2, levantando no meio aeronáutico e na imprensa uma variedade de suposições e hipóteses sobre essa decisão tomada.

O episódio causou polêmica, analistas afirmavam que a proposta de acordo para a venda do avião russo era a melhor naquele momento por incluir transferência total de tecnologia do avião, menor preço de aquisição, completa assistência técnica, além de diversos acordos econômicos e científicos que seriam assinados entre os dois países.

Ao que parece, as relações políticas internacionais permearam as disputas pela aquisição do caça brasileiro desde o início do Programa FX e do Programa FX-2 e, tudo indica, ajudam a explicar a exclusão dos russos da concorrência e a inclusão do F/A-18 E/F Super Hornet na lista de modelos inscritos na concorrência.

Os Estados Unidos já haviam vetado a venda de aviões Super Tucano da Embraer à Venezuela em 2003 pela existência de componentes americanos no Super Tucano, como o motor turboélice fabricado pela fabricante canadense Pratt & Whitney Canada, uma subsidiária da United Technologies dos Estados Unidos, o Pratt & Whitney PT6A, utilizado para tracionar o avião brasileiro. Esse episódio desagradou alguns estrategistas brasileiros pois resultou na aproximação da Venezuela com a Rússia, que vendeu uma aeronave maior, mais veloz, mais sofisticada e mais poderosa ao governo venezuelano, o Sukhoi Su-30.

Até 2005, o Sukhoi Su-35 era considerado o favorito para o Programa FX brasileiro, o antecessor do Programa FX-2. A aquisição venezuelana tornou-se um problema para o Programa FX, pois a FAB - Força Aérea Brasileira acreditava que seria possível adquirir o Sukhoi Su-35 como aeronave de superioridade aérea regional, ou seja, uma aeronave tecnologicamente superior às adquiridas pelos países vizinhos da América do Sul. Esse tipo de reação da FAB já tinha sido observado antes, quando ela descartou o F-16 Fighting Falcon, aeronave adquirida pelo Chile e em estudo pela Colômbia.

A aquisição pela Venezuela de 23 unidades do caça russo Sukhoi Su-30 MKV e de mais uma frota de F-16 C/D Block 50 pelo Chile foram considerados elementos decisivos para explicar o abandono do Programa FX, encerrado oficialmente em 2005, antes de sua substituição pelo Programa FX-2. A partir de 2006, a FAB - Força Aérea Brasileira adquiriu 12 caças Mirage 2000C usados, antes pertencentes à Força Aérea Francesa, por US$ 57 milhões, para que fosse possível continuar tendo, de forma provisória, capacidade de defesa do espaço aéreo brasileiro enquanto se definiam os detalhes da concorrência para o Programa FX-2.

Apenas após concluída a aquisição das aeronaves francesas usadas, em 2006 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, a iniciar o programa de renovação da frota de aeronaves supersônicas da FAB - Força Aérea Brasileira.

A concorrência FX-2 incluiu inicialmente seis modelos de aeronaves, número que foi reduzido pela metade ainda em 2008. A partir dessa etapa, apenas três modelos de aeronaves participariam da fase final da concorrência. O avião russo fabricado pela Sukhoi foi excluído da etapa final, em detrimento do Super Hornet americano, que até então não era considerado um candidato sério devido às restrições de transferência tecnológica que os EUA sempre impõem.

A exclusão do Sukhoi da concorrência chegou a ser rediscutida, mas não foi reconsiderada, mesmo diante da oferta russa de desenvolver um novo caça de quinta geração em conjunto com a Embraer.

ETAPA FINAL DO PROGRAMA FX-2

PROPOSTAS FINALISTAS
Em setembro de 2009, a FAB - Força Aérea Brasileira emitiu esclarecimento sobre o Programa FX-2, detalhando os pontos relevantes na avaliação das propostas recebidas. As cinco prioridades de avaliação foram:
  • Transferência de tecnologia;
  • Domínio do sistema de armas pelo Brasil;
  • Acordo de compensação e participação da indústria nacional, em inglês offset;
  • Acordo técnico-operacional;
  • Acordo comercial;
Segundo artigo publicado no jornal brasileiro Folha de São Paulo, em 15 de outubro de 2009, em uma audiência pública na Câmara dos Deputados do Brasil, representantes da Dassault, da Saab e da Boeing reconheceram que a transferência de tecnologia não seria absolutamente irrestrita. Dentro desse contexto, torna-se importante o conhecimento das propostas oferecidas pelas três empresas finalistas:

DASSAULT RAFALE F3
Dassault Rafale - Aeronave militar muito avançada, com fuselagem e asas construídas quase inteiramente em material composto

O Dassault Rafale é um caça bimotor a jato de altíssima performance para defesa aérea em geral, com policiamento do espaço aéreo e reconhecimento com interceptação, caso necessária, ataques do tipo ar-terra e / ou ar-mar e um poderoso instrumento de dissuasão. Ele está equipado com um radar AESA de varredura eletrônica ativa, com um sistema de autoproteção integrado ao de guerra eletrônica e ao sistema optrônico do setor frontal e data-link. A Rafale International iniciou a fabricação do Dassault Rafale C / B na década de 2000.

Ele já foi amplamente testado com sucesso e amadurecido em missões militares oficiais no Afeganistão, em conjunto com outros modelos variados de caças de nações amigas integrantes da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte. A Força Aérea Francesa é o principal cliente da Rafale International, operando mais de 150 unidades do Dassault Rafale, com mais de 100 unidades encomendadas para os próximos 10 anos. 

Em sua proposta inicial, o consórcio Rafale International, formado pelas empresas de alta tecnologia aeroespacial Dassault Aviation, Snecma / Safran e Thales, oferecia, além da transferência de tecnologia e da implantação de uma linha de montagem em parceria com a Embraer e outras 10 empresas brasileiras, um custo de manutenção para os Rafales equivalente ao custo de manutenção dos Mirage 2000 já adquiridos pela FAB.

O executivo Eric Trappier, presidente da Rafale International, prometeu que os aviões comprados seriam entregues em, no máximo, três anos e que a tecnologia do caça seria transferida a pelo menos uma dezena de empresas brasileiras que seriam parceiras formadoras da Rafale International, a Dassault, uma fabricante francesa de aviões civis e militares, a Snecma / Safran, uma fabricante de turbofans para uso civil e militar, e a Thales, uma fabricante de equipamentos eletrônicos, incluindo radares e sistemas de defesa.

Seriam produzidos pela Embraer no Brasil, inicialmente, as asas  e os componentes eletrônicos do radar de última geração e as peças de manutenção dos motores. Outros componentes necessários às adaptações exigidas pela FAB viriam a ser produzidos no Brasil também.

F/A-18 E/F SUPER HORNET
Boeing Super Hornet - Aeronave militar de altíssima performance, potente e de bom alcance

O Boeing F/A-18 E/F Super Hornet é um caça bimotor a jato de altíssima performance para defesa aérea em geral, com policiamento do espaço aéreo e reconhecimento com interceptação, caso necessária, ataques do tipo ar-terra e / ou ar-mar, e um poderoso instrumento de dissuasão. Ele também está equipado com um radar AESA. A Boeing criou, desenvolveu e iniciou a fabricação do Super Hornet na década de 1990.

Ele já foi amplamente testado com sucesso e amadurecido em uma variedade de missões militares nas quais os Estados Unidos e a Austrália estiveram envolvidos, incluindo missões oficiais no Afeganistão, em conjunto com outros modelos variados de caças de nações amigas integrantes da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte.

O Boeing F/A-18 E/F Super Hornet é um derivado melhorado do projeto Boeing F/A-18 C/D Hornet, este também usado intensivamente pelas Forças Armadas Americanas em uma variedade de missões. O Super Hornet é aproximadamente 20% maior que seu antecessor Hornet. A sua estrutura e motores têm capacidades de suportar e transportar até quatro toneladas a mais de combustível e / ou armas, respectivamente, com aproximadamente 30% a mais de combustível e alcance aproximadamente 40% maior que seu antecessor.

A Boeing detalhou seu programa de transferência de tecnologia oferecido ao Brasil. O pacote oferecido pela Boeing cobria as tecnologias empregadas no Super Hornet, tecnologias estratégicas para o Brasil no que diz respeito à autonomia nacional e tecnologias capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro.

Além de garantir o acesso às tecnologias já existentes no caça, o acordo também incluiu a modernização da integração de sensores AESA, FLIR e sistemas de designação de alvos, modernização dos sistemas de comunicação e de rede e a possibilidade de integração de novas armas.

O programa incluiu o apoio e manutenção dos aviões no Brasil, com a transferência dos trabalhos realizados ao país. Englobava também o apoio à pesquisa no campo de aerodinâmica supersônica, através do fornecimento ao Brasil de um túnel de vento tri-sônico.

Um possível problema que ameaçava ou tornava frágil a intenção estratégica de transferência de tecnologia era um potencial risco de embargos e de vetos por parte do Governo Americano, como demonstrado no incidente da venda pelo Brasil de Super Tucanos para a Venezuela, quando tal negociação foi vetada pelos Estados Unidos devido à presença de peças de fabricação americana na aeronave, como o motor turboélice, por exemplo.

Bob Gower, vice-presidente da empresa responsável pelo F-18 Super Hornet, quando questionado em audiência pública sobre o porquê da proposta da Boeing citar transferência "necessária" e não "irrestrita", disse: "Isso significaria dar acesso [absoluto] a cada pequena peça. Se a aeronave tiver um chip Intel, por exemplo, não podemos dar acesso aos senhores [porque a fabricante Intel não é propriedade da Boeing]. Solicitamos a eles [permissão para transferir], e eles nos disseram que era simples: "Basta comprar a nossa empresa'".

SAAB JAS 39 GRIPEN NG
Saab JAS 39 Gripen - Este exemplar da Força Aérea Checa é o antecessor do novíssimo Gripen NG, escolhido pelo Governo Brasileiro

O Saab JAS 39 Gripen E/F, conhecido também como Gripen NG, é um caça monomotor a jato de altíssima performance para defesa aérea em geral, com policiamento do espaço aéreo e reconhecimento com interceptação, caso necessária, ataques do tipo ar-terra e / ou ar-mar, e um poderoso instrumento de dissuasão. Ele também está equipado com um radar AESA.

O Gripen NG é um derivado melhorado do projeto Saab JAS 39 Gripen C/D, este usado intensivamente pelas Forças Armadas da Suécia em uma variedade de missões de proteção e soberania do espaço aéreo sueco. Ele também é usado intensivamente pelas forças aéreas da República Checa, da Hungria, da Africa do Sul e do Reino Unido.

A Saab propõe um compartilhamento no desenvolvimento do avião. As capacidades essenciais a serem compartilhadas pelas equipes do Brasil e Suécia devem ser integração de armamento, integração do motor, de sistemas, possibilidade de projetar e reprojetar a aeronave, enlace de dados, seção de reflexão ao radar, integração de sistemas comerciais, radar, aerodinâmica, avaliações e testes, sobrevivência, desenvolvimento de programas de computador, integração de sistemas táticos, sistema de gravação de dados e funções de navegação.

Na fabricação propôs‐se inicialmente a participação brasileira na produção de 40% dos componentes, esses componentes ainda serão usados nos caças a serem produzidos posteriormente na Suécia, tanto para a Força Aérea da Suécia como para outros clientes. O Brasil deverá ser responsável pela fabricação do sistema de rastreamento infravermelho, o sistema de display, o data link e o trem de pouso.

Uma das críticas feitas ao caça da sueca Saab, o Gripen, é que ele tem dois terços do avião fabricados em outros países (aproximadamente 30% do avião possui componentes norte americanos), e que isso dificultaria os processos de transferência de tecnologia para o Brasil. A turbina do Saab JAS 39 Gripen, o antecessor do Saab JAS 39 Gripen NG, é um modelo Volvo Aero Corporation RM12 (um turbofan de 18.000 lb de empuxo), é uma versão fabricada sob licença da General Electric, uma versão adaptada do turbofan americano GE F-404-400, o que praticamente inviabiliza a transferência total desta tecnologia vital para a fabricação da aeronave.

Entretanto, alguns avaliam que devido ao fato deste ser o avião mais leve dos três, seria o ideal para a Marinha Brasileira utilizar em seu porta-aviões, o São Paulo, que tem uma catapulta para até 13.640 kg, que seria mais próximo do peso médio e máximo do Gripen.

POSICIONAMENTO DA EMBRAER
Em 2009, a Embraer, junto com a FAB - Força Aérea Brasileira, considerou o Gripen a melhor opção para a empresa estabelecer uma parceria estratégica, devido a possibilidade de transferência tecnológica. A proposta foi avaliada preliminarmente a pedido da FAB e, segundo o vice-presidente-executivo para o mercado de defesa da empresa, Orlando José Ferreira Neto, a oferta da empresa sueca Saab assegura ao Brasil o conhecimento e a agregação de tecnologia. Ferreira Neto ainda afirmou que é importante dominar o conhecimento sobre o projeto e a fabricação das peças, partes e componentes do Gripen NG, que será útil no desenvolvimento de futuras aeronaves, isso é claro, além de futuramente a Embraer poder modernizar o Gripen NG mais ainda, substituindo partes não suecas, entre motores e outros instrumentos, fato abonado pelos suecos.

RESULTADO FINAL

Após mais de dez anos de discussão, no dia 18 de dezembro de 2013 foi anunciado que o Governo Brasileiro optou pela aquisição do JAS 39 Gripen NG, em atendimento a FAB - Força Aérea Brasileira, para a aquisição de um pacote de 36 aviões.
Pela proposta da Saab, cerca de 40% de todo o caça Gripen NG e até 80% da sua estrutura serão feitos no Brasil, e inclui a construção de uma nova fábrica que a Saab pretende construir em São Bernardo do Campo, no Estado de São Paulo. A Saab também adquiriu 15% de participação no capital social da Akaer, que irá projetar a fuselagem central, traseira e as asas do avião.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
FICHAS TÉCNICAS

BOEING F/A-18 E/F SUPER HORNET
  • Tripulação (versão E): 1 piloto;
  • Tripulação (versão F): 2 pilotos (instrutor e aluno):
  • Motorização (potência / empuxo): 2 X General Electric F-414 (22.000 libras / cada);
  • Comprimento: Aprox. 18 metros;
  • Envergadura: Aprox. 13 metros;
  • Altura: Aprox. 5 metros;
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 29.900 kg;
  • Peso vazio: Aprox. 13.900 kg;
  • Velocidade máxima (em altitude elevada): Aprox. 2.400 km / h;
  • Velocidade máxima (a baixa altitude): Aprox.
  • Alcance máximo para translado: Aprox.
  • Raio de ação (área protegida): Aprox. 2.000 quilômetros;
  • Preço: Aprox. US$ 65 milhões (em 2013);

SAAB JAS 39 GRIPEN NG
SAAB JAS 39 E GRIPEN
  • Tripulação: 1 piloto;
  • Motorização (potência / empuxo): General Electric F414G (22.000 libras);
  • Comprimento: Aprox. 14,1 metros;
  • Envergadura: Aprox. 8,6 metros;
  • Altura: Aprox. 4,5 metros;
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 16.500 kg;
  • Peso vazio: Aprox. 7.100 kg;
  • Velocidade máxima (em altitude elevada): Aprox. 2.100 km / h;
  • Velocidade máxima (a baixa altitude): Aprox. 1.400 km / h;
  • Alcance máximo para translado: Aprox. 4.000 quilômetros;
  • Raio de ação (área protegida): Aprox. 1.000 quilômetros;
  • Preço: Aprox. US$ 55 milhões (em 2013);

DASSAULT RAFALE C / B
  • Tripulação (versão C): 1 piloto;
  • Tripulação (versão B): 2 pilotos (instrutor e aluno);
  • Motorização (potência / empuxo): 2 X Snecma M88 (20.000 libras / cada);
  • Comprimento: Aprox. 15 metros;
  • Envergadura: Aprox. 10 metros;
  • Altura: Aprox. 5 metros;
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 24.500 kg;
  • Peso vazio: Aprox. 9.500 kg;
  • Velocidade máxima (em altitude elevada): Aprox. 2.400 km / h;
  • Velocidade máxima (a baixa altitude): Aprox.
  • Alcance máximo para translado: Aprox.
  • Raio de ação (área protegida): Aprox. 1.800 quilômetros;
  • Preço: Aprox. US$ 85 milhões (em 2013);

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Wikipédiahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_FX-2
  • FAB - Força Aérea Brasileira (divulgação): Imagem
  • Dassault (divulgação): Imagem
  • Saab (divulgação): Imagem
  • Wikimedia: Imagens

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