CONEXÃO ADSL (TELECOMUNICAÇÕES)

DSL – DIGITAL SUBSCRIBER LINE

ADSL – ASYMMETRIC DIGITAL SUBSCRIBER LINE

VDSL – VERY HIGH SPEED DIGITAL SUBSCRIBER LINE

ISDN – INTEGRATED SERVICES DIGITAL NETWORK

INTRODUÇÃO

A conexão ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line é uma moderna tecnologia comercialmente viável e estável de acesso digital em alta velocidade à Internet, a rede mundial de computadores, com acesso em tempo integral, sem necessidade de realizar o antigo procedimento de discagem dos serviços de conexão discada para acesso à Internet, e com a vantagem de permitir o uso simultâneo do serviço de acesso à Internet com o serviço fixo de voz das operadoras de telefonia fixa que mantêm as suas já conhecidas infraestruturas de cabos par de cobre dos sistemas tradicionais de telefonia.

No Brasil, a tecnologia ADSL é muito popular. Algumas das principais e mais conhecidas operadoras de telefonia fixa por meio de cabos par de cobre, incluindo a Vivo / Telefônica (com acento circunflexo), no Estado de São Paulo, e a Oi, nos demais estados brasileiros, oferecem pacotes de serviços de comunicação de voz e de dados que incluem o formato ADSL como o padrão de comunicação de seus principais produtos, com velocidades de acesso à Internet que podem variar de 1 Megabits por segundo até 8 Megabits por segundo, ambas para download, dependendo da localidade atendida.

Por outro lado, a principal concorrente da Vivo e da Oi no mercado brasileiro de acesso à Internet é a Net / Claro, operadora de TV a cabo da holding mexicana América Móvil / Telmex, que usa a sua infraestrutura de cabos coaxiais de TV por assinatura para a transmissão também simultânea de voz e dados, portanto atuando também como uma empresa de telecomunicações completa, com telefonia fixa e acesso em alta velocidade à Internet.

Os serviços de acesso à Internet por cabo coaxial não são ADSL.

Já há operadoras de telefonia fixa no Brasil, inclusive as mesmas que prestam serviço de telefonia fixa por meio de cabos par de cobre, fazendo a transição gradativa da tecnologia ADSL de conexão à Internet para a conexão por meio de cabos de fibra ótica até o usuário final, ou seja, neste caso a fibra ótica vai até dentro da residência, comércio ou indústria do cliente pessoa física ou pessoa jurídica.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

A tecnologia ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line é um formato derivado do formato anterior DSL – Digital Subscriber Line, o padrão de comunicação pela Internet que lhe deu origem, uma tecnologia de comunicação de dados que permite uma transmissão de dados bem mais rápida que as antigas conexões discadas, estas realizadas através de linhas de telefone com um modem para acesso discado.

Comparada ao formado DSL que lhe deu origem, o formato ADSL tem a característica de que os dados (textos, imagens, áudios e vídeos) podem ser transmitidos mais rapidamente em uma direção do que na outra, ou seja, assimetricamente. Geralmente, os provedores de acesso à Internet, ou seja, as operadoras de telefonia fixa, anunciam o formato ADSL como um serviço para as pessoas físicas e jurídicas conectarem-se à Internet de modo que o canal de comunicação é mais amplo e rápido para receber os dados, ou seja, no momento do download, e menor e mais lento para enviar os dados, ou seja, no momento do upload.

O trecho final de transmissão de dados até o cliente é realizado por meio de cabos par de cobre, conhecidos também como cabos para telefonia ou cabos de telefone, aquele mesmo cabo utilizado para conectar o seu telefone fixo, que chega pelos postes de rua, passa pelo padrão de sua casa até no seu telefone fixo.

HISTÓRIA

A Internet é um grande e moderno sistema digital global de comunicação de dados por meio de computadores interligados a provedores de acesso por meio de cabos par de cobre, de satélites, de cabos coaxiais, cabos de fibra ótica e por via aérea por meio de ondas eletromagnéticas, que por sua vez estão conectados a uma grande rede pública e privada de backbones de fibras óticas, terrestres e marítimas, de satélites e de sistemas aéreos de comunicação por ondas eletromagnéticas, permitindo, na grande maioria dos casos, com algumas exceções, a livre circulação de informações e entretenimento na forma de textos, vídeos, áudios e imagens.

A comunicação por meio da Internet é padronizada, o protocolo TCP / IP é o mais utilizado para esse tipo de comunicação. A Internet é uma grande rede de comunicação padronizada, constituída de um grande número de redes de menor tamanho, privadas e públicas, e o protocolo TCP / IP é o que possibilita a flexibilidade, estabilidade e segurança nessa troca de dados.

A Internet teve sua origem na década de 1970, por meio da rede original ARPANET, a rede oficial de comunicação militar e acadêmica do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, criada para permitir a comunicação eficiente entre bases militares americanas e institutos de pesquisa de universidades americanas, que prestavam serviços para o próprio Departamento de Defesa dos Estados Unidos e para outros departamentos do Governo dos Estados Unidos.

A Internet é uma rede derivada da ARPANET, ela foi inspirada nesta rede militar e acadêmica americana e o protocolo TCP / IP teve origem dentro da ARPANET. Considera-se o ano de 1983 o ponto de partida para a criação da Internet de fato, pois foi, pelo que se sabe, a partir desse ano que a ARPANET passou a utilizar somente o protocolo TCP / IP para comunicações, abandonando outro protocolo mais antigo.

A partir de então outras instituições de pesquisa acadêmica de outros países e outros governos federais passaram a se conectar à nova Internet, dando início ao fenômeno mundial e gigantesco de telecomunicações do tipo TCP / IP por meio de fibras óticas, satélites e sistemas aéreos de telecomunicações por frequências eletromagnéticas originadas ou retransmitidas por meio de estações com torres de transmissão.

O formato atual da Internet, com recursos de e-mail e transferências de arquivos com vídeos, textos, imagens e áudios, teve início na década de 1990. Nessa década surgiram no Brasil os primeiros provedores de serviços de Internet, a grande maioria ainda sobre os serviços de conexão discada oferecido pelas empresas de telefonia fixa.

No Brasil, o Sistema Telebrás foi uma grande rede de comunicação telefônica baseada em uma infraestutura de alcance nacional de transmissão de voz por cabos par de cobre fixados em postes urbanos, aérea por ondas eletromagnéticas, estas transmitidas a partir de estações com torres, e satélites, estes atuando também como uma peça fundamental do sistema, para permitir a conexão a longas distâncias, principalmente.

A empresa estatal brasileira Telebrás (ora com acento agudo, ora sem acento) foi criada em 1972, por meio da Lei 5.792, para reunir e padronizar em um só sistema de comunicação as então empresas estatais e privadas que prestavam serviços de telecomunicações dentro das unidades da federação. Por exemplo: Nas décadas de 1970 e 1980, a Telesp, a Telemat e a Telems, eram as empresas estatais que prestavam serviços de telecomunicações apenas dentro de seus respectivos estados, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, respectivamente.

Na década de 1990, a administração federal do então presidente da república Fernando Henrique Cardoso decidiu privatizar todo o Sistema Telebrás, por meio da Lei Geral de Telecomunicações, promulgada em 1995, com o objetivo de dar mais agilidade às respectivas administrações de cada uma dessas empresas estatais de telecomunicações, trazendo inclusive maior volume de investimentos privados para a modernização, diversificação e expansão dessa infraestrutura de serviços, lembrando que também na década de 1990 havia necessidade de expansão dos serviços de telefonia móvel em todo Brasil.

Essas empresas estatais de telefonia móvel também começaram a prestar serviços de telefonia celular no Brasil na década de 1990, e também foram privatizadas. É bom lembrar que depois da privatização do Sistema Telebrás houve um grande aumento de investimentos na telefonia fixa e móvel em praticamente todo o Brasil, com a consequente melhoria dos serviços prestados, inclusive com um grande aumento do número de clientes / usuários atendidos e o barateamento do serviço.

As operadoras de telefonia fixa já privatizadas passaram a procurar um tipo de tecnologia de transmissão de dados para prestação de serviços de acesso à Internet em alta velocidade que preservasse a infraestrutura de telecomunicações com cabos par de cobre já existentes, e a tecnologia ADSL se encaixou perfeitamente para atender essas necessidades, como uma luva.

A transmissão de dados por meio do formato ADSL é veloz, estável, segura e aproveita a infraestrutura tradicional de cabos par de cobre privatizadas / compradas da velha Telebras, empresa que, aliás, ainda existe, mas cujo Sistema Telebrás de telefonia fixa foi privatizado em 1998.

Assim, as proprietárias das infraestruturas fixas de telecomunicações recém privatizadas no Brasil, incluindo os grupos Telefónica (com acento agudo) e Portugal Telecom, da Espanha e de Portugal, respectivamente, e a Telemar e a Brasil Telecom, ambas do Brasil, passaram a concentrar seus esforços e recursos financeiros, tecnológicos e humanos na expansão dos seus respectivos serviços de telefonia fixa e de comunicação de dados para Internet, aproveitando a imensa malha de cabos par de cobre já fixados em postes na grande maioria das cidades brasileiras.

Apenas a rede de satélites da Embratel, atualmente Claro / Star One, foi mantida separada das demais empresas privatizadas na década de 1990, e privatizada / vendida para a empresa multinacional americana MCI Word Com que, posteriormente, na década de 2000, a vendeu para a multinacional mexicana Telmex, atualmente América Móvil. Essa empresa de telefonia de longa distância passou a prestar serviços de comunicação utilizando seus satélites. Anos mais tarde, a Telmex decidiu entrar no mercado de telefonia fixa, TV por assinatura e acesso de alta velocidade à Internet comprando parte da NET, a operadora de TV por assinatura das Organizações Globo, atualmente Grupo Globo.

Atualmente, a NET é a maior operadora de TV por assinatura do Brasil e uma das maiores prestadoras de serviço de acesso fixo à Internet, por meio de seus cabos coaxiais, e a América Móvil oferece também serviços de telefonia móvel com a marca Claro.

ASPECTOS TÉCNICOS

Logo acima, mapa da imensa rede mundial de cabos submarinos de propriedade de organizações publicas e privadas, com fibras óticas embutidas, usada para transmissão de dados de Internet e telefonia convencional. Logo abaixo, um exemplo típico de cabo par de cobre utilizado para transmissão de telefonia fixa e Internet do tipo ADSL.

Atualmente, existem no mundo várias tecnologias que possibilitam acesso à Internet. Uma das tecnologias mais conhecidas e populares é a ADSL, que é uma sigla para Asymmetric Digital Subscriber Line, numa tradução livre Linha Digital Assimétrica ao Assinante. O formato ADSL é um padrão muito popular no Brasil e no mundo porque aproveita a infraestrutura da telefonia fixa já existente há décadas, permitindo conexões velozes a preços relativamente baixos.

Na década de 1990, quando a Internet começou a se popularizar no mundo, a maioria das pessoas usava conexões dial up, ou seja, as já conhecidas e antigas conexões discadas de acesso lento por meio da linha telefônica comum, ocupando inclusive a linha e não permitindo o uso simultâneo para realizar chamadas de voz. Para isso, era necessário conectar o computador a um modem que, por sua vez, se conectava a uma linha telefônica comum. Em seguida, o usuário tinha que instalar em seu computador um programa ou aplicativo específico para discar o número telefônico de um provedor de acesso e assim estabelecer a conexão.

O problema é que as conexões discadas ofereciam várias desvantagens. Por natureza, digamos, elas são lentas. Por padrão, elas conseguem alcançar apenas até 56 Kbps, o equivalente a 56.000 bits por segundo, o que na verdade é pouco, se considerarmos, por exemplo, um videoclipe de música de aproximadamente 5 minutos no YouTube, precisando de aproximadamente 15 minutos para realizar o download completo, com qualidade de imagem razoável.

E mais, a antiga tecnologia de conexão dial up exige que os usuários não mexam no aparelho telefônico em si, e o mantenha no gancho, não podendo usá-lo em hipótese alguma enquanto baixa o arquivo, mantendo a linha telefônica totalmente ocupada. Além disso, o serviço está sujeito à tarifação convencional por minuto de uso e pode apresentar alguma instabilidade em algum momento, fazendo com que uma nova conexão tenha que ser estabelecida de tempos em tempos.

A tecnologia ADSL surgiu no início da década de 1990, é uma tecnologia tecnicamente e economicamente viável para as operadoras de telefonia e para os clientes / usuários, porque utiliza a infraestrutura de cabos par de cobre da telefonia convencional, tecnicamente chamada de POTS - Plain Old Telephone Service, mas sem deixar a linha ocupada. O padrão ADSL é capaz de oferecer velocidades de transferência de dados altas e a sua tarifação é feita de maneira distinta das chamadas telefônicas, geralmente por um preço fixo mensal.

No contexto da tecnologia ADSL, quando a chamada de voz é realizada pelo usuário do telefone fixo apenas uma pequena parte da capacidade de transmissão da linha, ou seja, apenas uma parte do espectro total de frequência disponível, é usada ou usado, respectivamente.

Na verdade, o ADSL não é um padrão de comunicação único, ele faz parte de uma família de tecnologias cujo pai, digamos, é o padrão DSL - Digital Subscriber Line, ou, como dizem os profissionais do mundo das telecomunicações e TI, faz parte da família XDSL. O “X”, neste caso, são os formatos derivados do DSL. E mais ainda: Entre as tecnologias irmãs estão padrões como HDSL - High Speed Digital Subscriber Line e VDSL - Very High Speed Digital Subscriber Line, que também têm suas características particulares.

O que várias (não todas) as tecnologias derivadas do DSL fazem é justamente aproveitar a parte do espectro de frequência não utilizada. Isso acontece porque, normalmente, uma chamada de voz comum das operadoras tradicionais de telefonia fixa utiliza uma frequência de onda muito baixa, entre 300 Hz e 4000 Hz. É o suficiente para a transmissão da voz humana. Essa parte do espectro ocupada é um intervalo que corresponde a uma faixa muita pequena da capacidade total da linha. Aliás, essa grande capacidade das operadoras de telefonia sempre existiu, desde há muito tempo atrás, mas não era totalmente aproveitada.

O restante do espectro pode então ser utilizado para prestação de serviços de telecomunicações que funcionam em frequências maiores, incluindo a transmissão de textos, imagens, vídeos e áudios em formato digital, por meio da Internet.

TÉCNICAS DERIVADAS DA TECNOLOGIA ORIGINAL DSL
VERSÕES	CARACTERÍSTICAS	DOWNLOADS	CABO	SERVIÇOS
DSL Lite	Sem splitter	Até 6 Mbps	Até 5 km
ADSL	Assimétrica	Até 8 Mbps	Até 5 km	Internet e LAN
CDSL		Até 1 Mbps	Até 5 km
HDSL	Duplex	Até 2 Mbps	Até 3,5 km	WAN, LAN e serv.
IDSL		Até 128 kbps	Até 5 km
RADSL	Adaptável	Até 2 Mbps		Internet e LAN
SDSL	Simétrica	Até 2 Mbps	Até 3,5 km	WAN, LAN e serv.
UDSL	Unidirecional
VDSL	Veloz	Até 50 Mbps	Até 1 km	Redes ATM

Quanto menor o comprimento total do cabo par de cobre melhor será a qualidade da conexão, com maior velocidade de transmissão inclusive. Assim, quanto maior a distância da central de telecomunicações da operadora de telefonia até o cliente maior será a dificuldade da operadora de manter a qualidade e a velocidade da conexão.

MERCADO

Considerando dados de números de usuários em todo o planeta, a China é o país com o maior mercado de serviços de acesso à Internet do tipo banda larga, com mais de 600 milhões de usuários nos anos mais recentes, seguido pela Índia, com mais de 300 milhões de usuários. Em terceiro lugar está os Estados Unidos, com mais de 250 milhões de usuários. É importante lembrar que, em um contexto de estatísticas, há uma diferença entre usuário e cliente. O primeiro é o que simplesmente usa o serviço, o segundo é o que paga pelo serviço. Por exemplo, em uma residência, o pai de família é o cliente da operadora, mas sua esposa e seus filhos também são usuários do serviço.

Há organizações públicas e privadas que consideram banda larga o serviço de acesso à Internet com velocidade para download de mais de 256 Kbits por segundo, mas há também organizações que consideram banda larga somente os serviços que conseguem alcançar pelo menos 1 Megabits por segundo. Considerando ambos os conceitos, o Brasil, por exemplo, está na quarta posição, com mais de 154 milhões de usuários de serviços de acesso à Internet em alta velocidade em 2018, por exemplo, incluindo números dos serviços via cabos par de cobre (ADSL, principalmente), cabos coaxiais (em conjunto com serviços de TV por assinatura), serviços fixos MMDS (via ondas de rádio), satélites e Internet móvel por meio da telefonia celular, com tecnologias 3G e 4G, esta conhecida também como LTE.

No Brasil, de modo geral, a operadora Oi é considerada a maior empresa de telecomunicações. Segundo a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações, a Oi detém aproximadamente 34% de participação no mercado brasileiro de telefonia fixa, com aproximadamente 14 milhões de linhas de telefone fixo e mais de 6 milhões desses com acesso à Internet do tipo ADSL, com mais de 1 Megabits por segundo de velocidade para download.

Considerando apenas números de clientes de usuários de Internet banda larga fixa, a Claro / NET é a maior operadora do Brasil, com mais de 8 milhões de clientes, seguida da Vivo / Telefônica, com mais de 7 milhões de clientes. Lembrando que a tecnologia da Claro / NET é de cabo coaxial (conhecida como cable modem) e a tecnologia da Vivo / GVT e da Oi é ADSL, por meio de cabos par de cobre, lembrando que a a Vivo e a Oi já estão fazendo a transição gradativa de seus sistemas ADSL de serviço de conexão à Internet para o sistema de fibra ótica em vários mercados, principalmente em grandes e médios centros urbanos.

Considerando apenas o mercado de telefonia móvel, a Vivo foi a maior operadora do Brasil em 2019, com aproximadamente 32% de participação, o equivalente a aproximadamente 73 milhões de clientes de serviço de voz. A Claro vem em segundo lugar, com aproximadamente 56 milhões de clientes, o equivalente a 24% de participação; a TIM vêm em terceiro lugar, com aproximadamente 54 milhões de clientes, o equivalente a 23%; e a Oi vem em quarto lugar, com 37 milhões de clientes. É válido saber os números do serviço móvel de voz porque, na grande maioria dos casos, o serviço é contratado dentro de um pacote que também possui conexão móvel à Internet, via 2G, 3G e 4G.

OUTROS DETALHES

Geralmente, os provedores de serviço ADSL podem oferecer dois tipos de endereço IP: O fixo e o dinâmico. O endereço fixo pode ser mais vantajoso para aqueles que usam a conexão ADSL para jogos via Internet, para se conectarem a servidores Web e numa rede virtual privada. Para usuários domésticos, o endereço IP dinâmico pode ser uma vantagem, pois dificulta o ataque de hackers.

Em 2002 foi criada a tecnologia ADSL2, uma versão melhorada da tecnologia ADSL comum, que logo foi aprovada pela ITU - International Telecommunications Union, a União Internacional de Telecomunicações. Essa versão ADSL2 possui taxas de dowstream ou download de até 24 Mbps e taxas de upstream ou upload de até 1 Mbps, e possui uma melhor modulação que o formato ADSL comum, com um reordenador de tonalidades para dissipar os sinais de interferência causados pelas ondas de rádios AM (até pouco tempo atrás muito comuns em quase todo o planeta), para ter um melhor desempenho devido a nova modulação utilizada.

O primeiro ganho é o de eficiência. O ADSL tradicional ou comum gasta 32 Kbps (acrônimo de quilo bits por segundo, o equivalente a 1.000 bits por segundo para cada quilo) de banda para sinalização, enquanto o ADSL2 gasta apenas 4 Kbps para sinalização, deixando mais banda para a transferência efetiva de dados, incluindo textos, vídeos, áudios e imagens em formato digital. Através de novos métodos de codificação, o ADSL2+ chega a até 24 Mbps de banda de download (contra 8Mbps do ADSL comum) e 1 Mbps de upload (o mesmo do ADSL comum).

O grupo de profissionais que desenvolveu o ADSL2+ considerou que, para o perfil de tráfego típico dos usuários ADSL, a banda de 1 Mpbs de upload era suficiente, assim todo o ganho de banda foi passado para e velocidade de download. Como o ADSL2 / ADSL2+ possui mais banda, o efeito positivo é que, mantendo a mesma velocidade, o ADSL2 / ADSL2+ possui um alcance maior. Assim, um operador de banda larga que forneça conexões de 4 Mbps, pode chegar a até 3,5 quilômetros de distância até seus usuários usando ADSL e 4 quilômetros em ADSL2 / ADSL2+.

Outro recurso importante dos modems ADSL2 / ADSL2+ são os recursos de auto-diagnóstico: eles podem medir as características de ruído, margem de ganho (SNR) e atenuação nos dois lados da linha. Além disso o ADSL2 / ADSL2+ monitora esses parâmetros continuamente e geram alarmes quando a qualidade da linha varia para patamares muitos próximos dos limites.

É comum que, com o tempo, as condições de ruído e atenuação de uma linha mudem. Isso pode ocorrer lentamente por fatores como umidade, interferências eletromagnéticas, etc. Além disso fatores externos, como, por exemplo, entrada de água de chuva em alguma caixa de passagem, podem fazer esses fatores mudarem drasticamente, entre dias secos e dias chuvosos, por exemplo. Com os recursos de monitoramento e alarme é possível ao operador de banda larga tomar atitudes corretivas e preventivas.

PRESTADORES DE SERVIÇO ADSL NO BRASIL

GVT, antes uma subsidiária da multinacional GVT - Global Village Telecon da França, atualmente uma subsidiária da Vivo / Telefônica do Brasil;
Oi Velox, uma marca da Oi, anteriormente Telemar e Brasil Telecom. É a maior operadora de telefonia fixa do Brasil e a quarta maior operadora de telefonia móvel;
Vivo Speedy, uma marca da Vivo / Telefônica;
NetSuper, uma marca da Algar Telecom;
SuperVIA, uma marca da Sercomtel;
Mundivox, uma marca da Mundivox Comunications;

PRESTADORES DE SERVIÇOS ADSL NOS ESTADOS UNIDOS

AT&T / SBC Communications, uma gigante do setor de telecomunicações e mídia, com mais de 270 mil empregados, a 23ª maior empresa do mundo, em valor de mercado, ativos e receita. A maior empresa de telecomunicações do mundo, a maior operadora de telefona fixa dos Estados Unidos, a segunda maior operadora americana de telefonia móvel, a maior operadora de TV por assinatura via satélite do mundo, por meio das marcas DirecTV e Sky, e proprietária de um dos maiores e mais importantes estúdios de cinema do mundo, o Warner.
Verizon Communications, com mais de 200 milhões de clientes nos Estados Unidos, também uma das maiores operadoras de telefonia americanas;
Qwest Communications / CenturyLink, uma grande empresa de telecomunicações, operando em 14 estados americanos;

A gigante norte americana Comcast opera serviço de acesso à TV por assinatura nos Estados Unidos por meio de cabos coaxiais, combinando o serviço de TV paga com os serviços de telefonia fixa e acesso em alta velocidade à Internet, de forma semelhante ao serviço NET / Claro no Brasil. Portanto, não se trata de um serviço de conexão à Internet por meio da tecnologia ADSL

PRESTADORES DE SERVIÇO ADSL EM PORTUGAL

Vodafone;
Meo, uma marca da Portugal Telecom;

PRESTADORES DE SERVIÇO ADSL NA ARGENTINA

Telefónica Argentina, operando principalmente nas províncias (estados) mais ao sul da Argentina. É uma subsidiária do Grupo Telefónica da Espanha;
Telecom Argentina, operando principalmente nas províncias (estados) mais ao norte da Argentina, incluindo Buenos Aires. É uma empresa controlada pela Nortel Inversora.

A operadora Cablevisión / Multicanal, uma subsidiária do Grupo Clarín, opera serviço de acesso à TV por assinatura na Argentina por meio de cabos coaxiais, combinando o serviço de TV paga com os serviços de telefonia fixa e acesso em alta velocidade à Internet, de forma semelhante ao serviço NET / Claro no Brasil. Portanto, não se trata de um serviço de conexão à Internet por meio da tecnologia ADSL

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