AMBIENTES, CENÁRIOS E VANTAGENS (ADMINISTRAÇÃO)

AMBIENTES
CENÁRIOS
VANTAGENS
MISSÃO
VISÃO
VALORES 

INTRODUÇÃO


A Administração é a ciência social que estuda, cria, desenvolve e implementa as práticas ou técnicas para administrar de modo geral organizações com e sem fins lucrativos, incluindo empresas privadas e estatais e orgãos públicos de qualquer nível, federal, estaduais e municipais.

O termo administração é derivado do latim administratione e significa gerência e direção, ou seja, a administração é a atividade profissional de gerenciar e / ou controlar pessoas jurídicas, gerenciar patrimônios de pessoas físicas, com o objetivo de preservar e rentabilizar seus respectivos patrimônios e / ou recursos.

A palavra administração é usada também para identificar o conjunto de pessoas especializadas em atividades de planejamento, organização, liderança e controle de qualquer organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos. A expressão administração também é usada para identificar o próprio ato de administrar.

AMBIENTES EXTERNO E INTERNO

Não fazendo aqui, neste parágrafo, juízo de valor, cada vez mais os administradores de organizações, principalmente as com fins lucrativos, estão sofrendo com pressões maiores para prever e responder às mudanças que ocorrem no ambiente externo e interno das organizações em que atuam.

Os autores Stoner e Freeman (2010, p. 46) afirmam: “Hoje em dia, o ambiente externo passa por mudanças contínuas e rápidas, com efeitos de longo alcance sobre as organizações e suas estratégias administrativas”.

A análise do ambiente é o processo de identificação de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que afetam a organização, principalmente empresas. Abaixo breves definições sobre estes termos:
  • Oportunidades: São situações ou conjunturas externas, atuais ou futuras que, se adequadamente aproveitadas pela empresa, no momento certo, podem influenciá-la ou impulsioná-la positivamente.
  • Ameaças: São situações externas, atuais ou futuras que, se não eliminadas, minimizadas, evitadas ou contornadas pela empresa, podem afetá-la negativamente.
  • Forças: São características da empresa, tangíveis ou não, que podem ser potencializadas ou intensificadas para otimizar seu desempenho.
  • Fraquezas: São pontos fracos ou fragilidades da empresa, tangíveis ou não, que devem ser minimizados para evitar que seu desempenho seja afetado negativamente. É natural que a administração da empresa não faça alarde proposital de suas fraquezas, não poderia ser diferente, mas isso não significa que deva "escondê-las" sistematicamente de seus consumidores... 
A análise do ambiente interno tem por finalidade colocar em evidência, dentro do contexto da administração e para os administradores, as deficiências e as qualidades e/ou características positivas da empresa que está sendo analisada, ou seja, os pontos fortes e fracos da empresa deverão ser identificados e analisados diante da sua atual posição produto-mercado. Essa análise deve tomar como perspectiva para comparação as demais empresas concorrentes no mercado em que atua ou ramo de atividade, sejam elas concorrentes diretas ou apenas concorrentes potenciais.

O ambiente externo à organização é o conjunto de indivíduos, grupos, organizações privadas e instituições públicas ou órgãos públicos que se encontra no meio exterior da organização e que influencia e é influenciado por ela.

Ao se desenvolver a análise externa a empresa consegue identificar as principais ameaças e oportunidades em seu ambiente competitivo, fazendo com que se identifique e elimine as possíveis falhas presentes em si.

OPORTUNIDADES

O termo oportunidade está relacionado a situações ou conjunturas externas na atualidade, que conseguimos perceber e aproveitar em benefício ou a favor empresa, que vai impulsioná-la positivamente no mercado. Um detalhe interessante, curioso e importante é que, teoricamente, a definição correta de oportunidade tem pelo menos um elemento simples e imutável: É aquilo (positivo) que está lá fora e a organização não consegue mudar, melhorar ou aumentar...  Assim, não se trata de estimular a demanda, mas atender a demanda...

Para Martins (2007), oportunidades são aspectos favoráveis ao produto / serviço da empresa em relação ao mercado onde está ou irá se inserir. São fatores que, na grande maioria dos casos, não podem ser controlados pela própria empresa, são fatores relevantes para o seu planejamento estratégico. Para Rezende (2008), as oportunidades para a organização são as variáveis externas e não controladas, que podem criar as condições favoráveis para a organização, desde que a mesma tenha condições ou interesse de utilizá-las.

Há economistas que falam sobre a demanda como se fosse algo manipulável pela empresa, o que, na prática, é uma ilusão teórica ou auto-engano... Por exemplo, as pessoas precisam de roupas e calçados para viver, elas podem adiar uma compra por algum tempo, mas não pra sempre, mais cedo ou mais tarde será necessário trocar a camiseta velha, a bermuda velha ou o sapato velho por novos... A demanda é real, ela existe e ponto final...

AMEAÇAS

São situações externas do nosso dia a dia, atuais ou futuras, que geram tensão, nervosismo ou estresse se não forem enfrentadas a tempo, eliminadas, minimizadas, evitadas ou contornadas pela empresa, podem afetar negativamente a empresa...

Ameaças são aspectos ou características do mercado onde a empresa está ou irá se inserir, que configuram uma dificuldade ou barreira contra a empresa. São fatores que não podem ser controlados pela empresa e são relevantes para o planejamento estratégico (MARTINS, 2007), como aumento dos custos e despesas, por exemplo. Porém, para alguns autores, o termo ameaça pode ter sentido positivo. Por exemplo: Para Morais (2008), as ameaças são as forças externas que podem impactar no sucesso das organizações com fins lucrativos, pois podem servir de estímulo para que os concorrentes em geral melhorem seus produtos. A competição, que é algo saudável para o mercado, pode estimular os concorrentes a melhorarem os seus produtos e/ou serviços.

As organizações, de forma geral, podem também, no sentido de probabilidade, sofrer algumas ameaças no decorrer do período como:
  • Preços excessivamente baixos por parte dos concorrentes, abaixo do custo inclusive, consequência de excesso de oferta no mercado e/ou forte retração de demanda do mercado, o que é ruim para todos os competidores que estão no mercado, na verdade...
  • Recessão econômica, também chamada de crise econômica, nos países em que estão inseridas, levando o consumidor a economizar na compra, evitar ou adiar a compra de produtos e/ou contratação de serviços.
  • Dificuldade de recebimento (inadimplência), consequência das crises econômicas.

FORÇAS

São características ou potencialidades da empresa, incluindo as mais modernas ferramentas administrativas de diagnose do mercado, que podem ser potencializadas com a equipe de vendas, gerando assim uma melhora do conceito que a empresa tem entre seus clientes e/ou consumidores.

De acordo com Rezende (2008), as forças ou pontos fortes da organização são as variáveis internas e controláveis que propiciam condições favoráveis para a organização em relação ao seu ambiente. São características ou qualidades da organização, que podem influenciar positivamente o desempenho dela. Os pontos fortes devem ser amplamente explorados, maximizados e estimulados pela organização.

Para Martins (2007), as forças são os aspectos mais positivos da empresa em relação ao seu produto, serviço ou unidade de negócios, devem ser fatores que podem ser controlados pela própria empresa e relevantes para o planejamento estratégico.

FRAQUEZAS

São pontos fracos ou fragilidades da empresa, que devem ser evitados para que isso não afete negativamente o resultado final da empresa. Conforme Martins (2007), são aspectos negativos da empresa em relação ao seu produto, serviço ou unidade de negócios. Devem ser fatores que podem ser evitados, controlados, minimizados ou eliminados pela própria empresa e relevantes para o planejamento estratégico.

CENÁRIO ESTRATÉGICO

Todas as organizações existentes atuam em ambientes, portanto os administradores das organizações devem se manter informados sobre o que acontece nos ambientes em que atuam, em seus respectivos países, estados, municípios e até no bairro em que atuam.

Estamos em um mundo globalizado, portanto é bom que esses administradores se mantenham informados sobre o que acontece fora dos países em que atuam também. O ambiente interno é composto pelos principais elementos da organização, as pessoas que trabalham na organização, a estrutura física e tecnológica, os recursos materiais dela e os recursos financeiros.

O ambiente externo é composto pelos principais elementos externos que exercem alguma influência (positiva ou negativa), pressão (na maioria das vezes negativa) e regulamentação / regulação sobre a empresa, a concorrência, o elemento social (basicamente relacionado ao comportamento do mercado consumidor), o elemento econômico (a economia do país em que está inserida a organização, e também dos outros países), e os aspectos políticos, culturais e ecológicos.

Segundo Antonio Amaru Maximiano, a análise das oportunidades e ameaças potenciais do ambiente em que a organização está inserida é um dos pilares do planejamento estratégico.

Os cenários são ferramentas administrativas para análise do ambiente externo das organizações, projetando ou imaginando possíveis situações futuras (o termo possível usado aqui com o sinônimo de provável, relacionado com probabilidade), auxiliando na elaboração da estratégia da organização. A estratégia deve ser mudada quando há mudança no ambiente externo que justifique, que pressione ou force por uma mudança...

O cenário é uma ferramenta administrativa para manter a administração da organização em alerta sobre eventuais riscos futuros e, por consequência, tomar as medidas necessárias para mudar o rumo da organização no momento certo, de modo ágil, no sentido de adotar a alternativa ou as alternativas mais adequadas para manter ou melhorar o desempenho em novas ou diferentes conjunturas econômicas, sociais, culturais, políticas e regulatórias ou de regulamentação.

Olhando para o passado, relembrando o passado, é possível também imaginar o que poderá acontecer no futuro (novamente aqui o termo poder no sentido de probabilidade) e assim manter-se em alerta caso as projeções se confirmem, para melhor ou para pior... Nem sempre o que aconteceu no passado voltará a acontecer no futuro, mas se acontecer novamente a organização estará preparada para enfrentar a situação, se for negativa, e aproveitar novamente a oportunidade, se for positiva...

CENÁRIO TECNOLÓGICO

Para que se tenha ideia do que é um cenário tecnológico, vamos tomar como exemplo um cenário tecnológico comum, de certa forma presente e com algum reflexo no nosso dia a dia, o cenário da indústria automobilística mundial:

Com base no que se tem visto, ouvido e lido até hoje sobre a indústria automobilística mundial é possível destacar algumas tendências para o futuro dela. Na verdade, em certa medida várias dessas tendências já estão em curso, ou seja, já são realidade na indústria automobilística, mas são citadas aqui porque é bastante provável que elas se intensifiquem ainda mais no futuro:
  • Aumento da eficiência energética e redução de emissão de poluentes. Para alcançar um grau maior de eficiência no consumo de combustível é necessário reduzir o peso dos veículos e aumentar o nível tecnológico dos motores, com a adoção de soluções híbridas e/ou totalmente elétricas de propulsão. É possível a redução do peso com uso mais abrangente do alumínio na composição das portas, capô e tampas de porta malas, além da adoção de componentes e peças fabricados em ligas mais leves, como, por exemplo, a liga de magnésio e a liga de titânio. Plásticos e polímeros compostos também são tendências para o futuro da indústria automobilística. Por outro lado, as soluções híbridas de propulsão (combinação de dois tipos diferentes de motores, o motor a explosão interna, já conhecido, e o motor elétrico atuando como um booster auxiliar do motor a explosão), também são tendências, e o sedã Ford Fusion é o exemplo mais conhecido.
  • O conceito de carro mundial já está bem difundido na indústria automobilística e já foi adotado há muitos anos atrás. As grandes fabricantes multinacionais de veículos adotam plataformas e / ou chassis mundiais para, a partir aí, criar o design de seus automóveis, aumentando os fatores relacionados à economia de escala, com a consequente redução de custos por unidade fabricada de veículo vendido aos clientes de diversos países, traduzindo-se em aumento de competitividade. Por exemplo: O Chevrolet Onix fabricado no Brasil é bem parecido, quase idêntico ao Onix fabricado na China e no México. A tendência é que esse conceito seja aprofundado ainda mais, com a fabricação de famílias de automóveis e famílias de motores com uma grande porcentagem de componentes, peças e partes em comum, assim as diferenças maiores seriam perceptíveis pelos clientes apenas em aspectos como design externo e interno e aumento ou redução nas cilindradas dos motores.
  • Qualidade em geral: Diminuição da frequência ou porcentagem de falhas (defeitos de fabricação) por unidade produzida em relação ao padrão de produto adotado pela fábrica, com a intensificação do uso de softwares e hardwares que monitorem o processo produtivo e participem do processo produtivo. O aumento da durabilidade (robustez) dos produtos também pode ser interpretado como um aspecto de qualidade.
  • Assistência técnica adequada.

CENÁRIO POLÍTICO

Para que se tenha ideia do que é um cenário político, vamos tomar como exemplo o cenário político brasileiro. Seja cuidadoso ao falar de política, para que a empresa que você administra não seja vítima de pessoas insatisfeitas com suas convicções políticas pessoais... 

Desde há muitos anos atrás, o Brasil sempre deu sinais de que consegue superar crises políticas e econômicas, nos últimos 10 anos também não foi diferente. A tradição democrática brasileira, iniciada no final do século XIX, embora não seja perfeita, conseguiu sobreviver a interrupções abruptas e violentas, como a ocorrida no golpe militar da década de 1960.

É possível afirmar que as instituições democráticas brasileiras, os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário funcionam de forma razoavelmente autônoma, e seria ruim se não funcionassem de forma autônoma. A grosso modo, de modo resumido e simplificado o máximo possível, o Brasil tem hoje dois blocos políticos meio antagônicos, a chamada base governista e a oposição, que discordam basicamente em uma variedade de pontos sobre a forma como a economia e a política no Brasil têm sido conduzidas nos últimos anos.

CENÁRIO CULTURAL

Para que se tenha ideia do que é um cenário cultural relacionado a um ramo de atividade econômica, vamos tomar como exemplo um cenário comum, o cenário da indústria automobilística brasileira:

O povo brasileiro tem uma forte cultura do uso intensivo e diário do automóvel e da moto para se locomover de casa para o trabalho e de casa para reuniões sociais, reuniões familiares, turismo e lazer. Mesmo nas grandes metrópoles, com trânsito intenso de automóveis, o automóvel e a moto continuam tendo a preferência dos brasileiros, e esse hábito só não é mais intenso porque a população enfrenta congestionamentos no trânsito das grandes cidades, causados pelo excesso de automóveis nas ruas.

O transporte coletivo urbano no Brasil, incluindo os ônibus / circulares e o metrô subterrâneo e de superfície, tem conseguido oferecer uma opção a mais de transporte, apesar de seus vários problemas de qualidade, regularidade, segurança e conforto. O metrô subterrâneo de São Paulo, por exemplo, não tem capacidade e capilaridade de estações e linhas suficientes para atender a população de todos os bairros da metrópole.

Já o transporte regular rodoviário no Brasil é realizado por empresas concessionárias de transporte rodoviário que estão sob as regulamentações / regulações da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. A maioria dessas empresas oferece um serviço de qualidade razoável a preços acessíveis à maioria da população de classes média e baixa. Mas há alguns aspectos nesse serviço que precisam ser melhorados, entre eles a pontualidade e segurança.

VANTAGENS COMPETITIVAS

Um dos conceitos mais interessantes e válidos para quem deseja desempenhar uma atividade profissional no mundo dos negócios é o que Michael Porter, professor da Harvard Business School (pronuncia-se Rárvard Bíznes Scúl), definiu como vantagem competitiva.

Vantagem competitiva é a condição ou característica que diferencia uma empresa ou um profissional da concorrência no mercado.

Quando essa decisão do cliente estiver bem definida é porque a sua escolha está baseada em vantagens competitivas bem definidas, que podem estar no preço, no design, no prazo para pagamento, na durabilidade, na sua simpatia pela marca, no respeito da empresa com o meio ambiente, etc.

Uma vantagem competitiva tem origem em uma ou mais competências desenvolvidas pela empresa que oferece o produto ou serviço. Competência é uma habilidade adquirida no segmento em que a empresa atua ou naquilo que ela faz. Mas para se transformar em vantagem competitiva é preciso exercê-la melhor do que os seus concorrentes.

Em síntese, uma vantagem competitiva deve ser:
  • Difícil de imitar, única;
  • Sustentável;
  • Superior à competição;
  • Aplicável a múltiplas situações.

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

As competências essenciais têm reflexo significativo tanto no potencial de crescimento quanto na forma da empresa se destacar no mercado com um diferencial competitivo, então há entrega de qualidade em tudo aquilo que é proposto basicamente pela empresa ao cliente, como produtos e serviços com esse diferencial.

Um exemplo de ideia inovadora: O acompanhamento da manutenção do veículo que o cliente pode fazer, em casa, no seu trabalho ou em qualquer outro lugar, pelo seu computador ou celular / smartphone, conectados à Internet por meio de um aplicativo ou acessando o site da oficina ou concessionária, diferencial competitivo no serviço oferecido por oficinas mecânicas empenhadas em oferecer bons serviços aliados à transparência na prestação do serviço.

MISSÃO

O termo missão é usado para definir a razão da existência da empresa. É a identificação do foco fundamental da sua atividade, que tem o propósito orientador para as atividades da organização e para aglutinar e direcionar os esforços dos seus membros.

Para Peter Drucker, definir a missão de uma empresa não é fácil, mas é só assim que se consegue estabelecer políticas, desenvolver estratégias, concentrar recursos e começar a trabalhar. É só assim que uma empresa pode ser administrada, visando um ótimo desempenho.

VISÃO

Visão é o termo usado para definir como a organização se vê no futuro. A visão é a organização aspirando a algo. A visão de uma organização traduz ou reflete um conjunto de intenções e aspirações para o futuro dela, mas não detalha o modo de alcançá-las. Assim, a visão procura servir de modelo para todos os integrantes e participantes na vida da empresa, com o objetivo de atingir a excelência profissional, melhorando as capacidades individuais.

Para Clemente (2004, p. 42) “a declaração da visão é o retrato do que a empresa pretende ser, ou ainda, do que a empresa deseja se transformar”. Ou seja, trata-se da personalidade e caráter da empresa e de suas aspirações.

VALORES
Os valores organizacionais são crenças (em sentido bem amplo, não necessariamente sobre religião) e atitudes a serem adotadas pelos administradores e, por consequência, pelos demais colaboradores, que dão uma personalidade à empresa, definindo uma ética para a atuação dos administradores e demais colaboradores da organização como um todo. De acordo com Born (2007 p. 49): “Os valores são os critérios gerais de tomada de decisão que correm a organização de seu topo até sua base. assim, determinam certa unidade de conduta que acaba por formar a cultura organizacional”.

De modo geral, quem está numa posição hierárquica acima sempre dá, voluntariamente ou involuntariamente, um bom ou mau exemplo para quem está numa posição abaixo. De modo geral, quem está numa posição abaixo quase sempre segue o comportamento de quem está numa posição acima. É importante então que as pessoas que ocupam cargos estratégicos e gerencias tenham consciência de sua responsabilidade neste aspecto.

NEGÓCIO

Negócio pode ser caracterizado como uma forma de atender às necessidades de clientes, mas não visando somente fins lucrativos, tratando o cliente apenas como mais um número de uma meta a ser alcançada. O lucro ou parte monetária de uma empresa é necessário, é claro, mas considerá-lo como único objetivo é limitador da nossa criatividade e esforço. Precisamos identificar onde e no que a empresa pode melhorar.

Um dos principais objetivos é o desenvolvimento da organização em prol do cliente, que é diretamente ligado a atender suas necessidades, então, de certa forma, o cliente basicamente é quem direciona, digamos, o negócio. E mais: O cliente e a empresa estão inseridos na sociedade, portanto o que acontece na sociedade chama a nossa atenção, estamos atentos ao que acontece de positivo e / ou negativo nela...

ESTRATÉGIAS

Estratégia é uma forma de buscarmos prever problemas que possam ser reparados, eliminados, minimizados ou contornados antes de acontecerem ou quando acontecem. O termo estratégia foi utilizado na antiguidade e em um passado não muito distante, em tempos de guerra, inclusive. Atualmente, nos tempos atuais, em tempos modernos, a civilização humana utiliza o termo estratégia em várias situações e contextos diferentes, inclusive em empresas que buscam traçar um rumo, uma forma de alcançar os seus objetivos dentro de um mercado competitivo.

Podemos então citar as etapas que formam a estratégia: Análise e definição de metas para a empresa; Formulação de ações para alcançar os objetivos; Implementação ou execução da estratégia; Controle e gestão. Entre os seus benefícios visa o desenvolvimento contínuo de evolução e melhorias na maximização de resultados.

METAS

Metas são resultados quantitativos mensuráveis a se realizarem em um prazo determinado pela empresa. De modo geral, as empresas possuem objetivos para serem alcançados, precisam de uma forma de mensurar quantitativamente sua produção e seus resultados. Essa forma de mensuração pode ser definida como meta ela tem papel de estimular a empresa e seus funcionários a buscarem a competitividade.

A meta é uma ferramenta importante na administração estratégica da nossa empresa. Queremos buscar uma evolução contínua e tangível, nada fora do comum, mas sempre visando estimular a equipe.

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Unigran - Universidade da Grande Dourados
  • Site Strategia.com: http://www.strategia.com.br/Alunos/2001-2/Estrategia/125/Estrategia.htm
  • Marcos Amâncio Martins: Planejamento Estratégico e Marketing. 1. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2007
  • Denis Alcides Rezende: Planejamento Estratégico para Organizações. 1. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2008

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