ROTEADORES (TELECOMUNICAÇÕES)

ROTEADOR
COMUTADOR OU SWITCH
MODEM
HUB OU CONCENTRADOR

INTRODUÇÃO
Em um contexto de Informática ou TI - Tecnologia da Informação, os roteadores, switches ou comutadores, modems e hubs são aparelhos eletrônicos ou equipamentos de distribuição e conexão de redes internas e de telecomunicações que, embora tenham funções semelhantes, apresentam diferenças na forma como executam as tarefas para as quais foram projetados e fabricados. Eles são conhecidos também no meio técnico como concentradores. Os roteadores, os switches e os modems são considerados dispositivos fundamentais em um ambiente de rede.

De modo geral, o roteador é um aparelho eletrônico ou equipamento utilizado em redes digitais de telecomunicações para executar a tarefa de roteamento de tráfego de dados entre um terminal transmissor e um terminal receptor. Assim, o roteamento é a determinação de uma rota adequada ou caminho adequado para um pacote de dados ou informação por meio de uma rede. A palavra em português roteador, ou router, em inglês, está relacionada aos termos em inglês routing, com a tradução roteamento, e route, com a tradução caminho ou rota.

De modo geral, o switch é um chave elétrica / interruptor ou dispositivo eletrônico para conectar ou desconectar, eletricamente ou eletronicamente, duas ou mais redes de eletricidade ou de telecomunicações, respectivamente. Ele é um interruptor ou dispositivo eletrônico para abrir ou fechar um circuito elétrico ou eletrônico, ou seja, ele pode isolar ou conectar eletricamente ou eletronicamente duas ou mais linhas, seja de eletricidade ou de comunicação de dados, respectivamente. No contexto de telecomunicações digitais, o switch é o aparelho eletrônico responsável por conectar e transmitir dados dentro de uma rede com vários terminais, fazendo uma verificação prévia de cada pacote de dados em trânsito e remetendo-o apenas ao seu destinatário, evitando assim uma sobrecarga de tráfego de dados em uma rede, que poderia ocasionar congestionamento e perda de performance do sistema, caso todos os pacotes fossem enviados para todos os terminais que formam a rede.

De modo geral e a princípio, o modem é um aparelho eletrônico ou equipamento que modula um sinal de formato digital em sinal de formato analógico, ou vice-versa, demodula um sinal de formato analógico em sinal de formato digital. Em outras palavras ele converte um sinal de padrão digital em um sinal de padrão analógico, ou vice-versa. Ele é um dispositivo que faz uma espécie de intermediação entre o padrão de comunicação digital e o padrão de comunicação analógico.

Entretanto, na atualidade, os modems utilizados para transmissão de dados nas diversas tecnologias modernas, incluindo a popular tecnologia ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line, não fazem essa conversão de sinal porque de ponta a ponta a comunicação já é digital, do usuário até a central da operadora de telefonia e vice-versa.

De modo geral, o hub é um antigo aparelho eletrônico ou equipamento que conecta ou conectava computadores de uma rede local ou externa e possibilita ou possibilitava a transmissão dos pacotes de dados ou informações entre eles. Porém, como ele não foi projetado e fabricado originalmente para identificar em cada pacote de dados que trafega ou trafegava pela rede LAN e/ou pela rede WAN os seus respectivos destinatários então ele envia ou enviava cópias do mesmo pacote para todos os terminais conectados na rede. O problema começava quando havia grande quantidade de dados trafegando na rede ao mesmo tempo, o que tornava a transmissão lenta justamente porque o hub se sobrecarregava e sobrecarregava todos os terminais conectados a ele, enviando pacotes de dados para terminais (computadores, por exemplo) para os quais não havia necessidade de envio, simplesmente porque eles não eram os destinatários dos pacotes de dados ou informação. E pior, o problema de segurança, pois qualquer terminal conectado na rede poderia, pelo menos teoricamente, ter acesso a informações que não lhe diziam respeito, o que aumentava o risco de informações caírem em mãos erradas...

Mesmo as redes mais simples precisam de um ou de outro desses aparelhos eletrônicos ou equipamentos citados acima para viabilizar a comunicação entre os terminais conectados.

INFORMÁTICA E ELETRÔNICA
A Informática é a ciência do armazenamento e processamento ou tratamento automático e lógico da informação. Já a Eletrônica é a ciência que realiza estudos sobre os elétrons e suas propriedades para a fabricação de produtos eletrônicos em geral. A Eletrônica é parte da Física, ela estuda e utiliza variações de grandezas elétricas e cria aplicações para esses fenômenos.

A partir dos resultados dos estudos da Eletrônica sobre esses fenômenos físicos, incluindo a corrente ou os elétrons nos circuitos eletrônicos e processadores ou chips, a Informática criou e desenvolveu métodos e modos de processamento e transmissão de informações. Por meio ou a partir da Informática se criam e se desenvolvem as técnicas e/ou métodos e modos de processamento e transmissão de informações e outras técnicas relacionadas a elas. A aplicação prática desse conjunto de técnicas, métodos e modos de processamento, principalmente em grandes e médias organizações, com e/ou sem fins lucrativos, é conhecida nos meios acadêmicos e empresariais como TI – Tecnologia da Informação.

A Informática é a ciência ou o estudo dos métodos e modos de processamento e transmissão de informações. É com a ajuda dela que administradores de organizações, públicas e privadas, tomam decisões com base nos dados processados, com agilidade e precisão.

A TI - Tecnologia da Informação é a tecnologia relacionada à aquisição, armazenamento, processamento e distribuição de informações. São os recursos tecnológicos e computacionais utilizados para geração e uso da informação. Ela é formada por todos os dispositivos que têm capacidade para tratar dados e/ou informações, tanto de forma sistêmica como de forma esporádica, aplicada a um produto ou aplicada a um processo.

O hardware (pronuncia-se rárduér) é o aparelho eletrônico ou equipamento alimentado por eletricidade, usado no processamento de informações, e seus demais periféricos variados. O hardware é o conjunto de partes físicas que formam um computador e os dispositivos relacionados a ele.

A palavra hardware é utilizada para designar unidades físicas, componentes, circuitos eletrônicos e circuitos integrados, discos e demais dispositivos eletrônicos e mecanismos que compõem um computador e seus periféricos. Está claro que hardware é a parte física do computador, formada por diversos componentes eletrônicos, fios e periféricos.

O hardware pode ser dividido em várias partes, conforme a função de cada equipamento: dispositivo de processamento, dispositivos de entrada e saída de dados e dispositivos de armazenamento de dados.

Os transistores são modernos dispositivos semicondutores miniaturizados de controle de corrente de estado sólido, utilizados na fabricação de circuitos e produzidos em larga escala. O transistor é um dispositivo ou componente miniaturizado que controla a corrente elétrica. Dentro da Eletrônica, ele também é conhecido como fonte de corrente controlada por corrente, pois por meio da corrente aplicada na sua base é possível controlar a circulação de corrente do seu coletor para o seu emissor.

O circuito integrado é um circuito eletrônico compactado, extremamente miniaturizado, geralmente um pedaço de material semicondutor utilizado para integrar e conectar componentes eletrônicos, principalmente transistores, diodos, resistores e capacitores. Um processador ou microchip é um exemplo de circuito integrado.

Os roteadores, os switches ou comutadores, os modems e os hubs são hardwares, isto é, eles são aparelhos eletrônicos ou equipamentos nos quais há uma combinação de componentes eletrônicos para que possam efetuar as tarefas para as quais eles foram projetados, que, dependendo de cada caso, é a simples conexão ou o gerenciamento do fluxo de dados no formato digital dentro da rede LAN – Local Area Network, ou, traduzindo, Rede de Área Local, e dentro da rede WAN – Wide Area Network, ou, traduzindo, Rede de Longa Distância.

Uma LAN – Local Area Network, como o próprio nome diz, é uma rede na qual vários terminais e equipamentos, conhecidos também como dispositivos, principalmente computadores, impressoras, câmeras de segurança e gravadores de vídeo digitais, smartphones, videogames, smarTV's e tablets estão localizados relativamente próximos uns dos outros, a metros ou apenas um ou dois quilômetros de distância. Esses aparelhos estão conectados por meio de cabos ou por meio de uma conexão do tipo Wi-Fi de curto alcance.

Uma WAN – Wide Area Network, como o próprio nome diz, é uma rede na qual vários ou muitos terminais e equipamentos, conhecidos também como dispositivos, principalmente computadores, smartphones, videogames e tablets, estão espalhados dentro de uma cidade, de um estado, de um país, ou até mesmo em vários ou muitos países. Atualmente, a maioria das WAN's conhecidas utilizam algum tipo de backbone como um dos integrantes da rede.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, mapa mundial simplificado da imensa rede de cabos submarinos com fibras óticas embutidas de propriedade de empresas de telecomunicações e governos. Logo abaixo, um exemplo de cabo submarino de propriedade da Alphabet / Google, que também possui infraestrutura de telecomunicações.

Os roteadores são aparelhos eletrônicos ou equipamentos que desempenham funções importantes dentro de uma LAN – Local Area Network e dentro de uma WAN – Wide Area Network. Eles são fundamentais para o funcionamento adequado da Internet, por exemplo, a rede mundial de computadores, que na prática poderia ou deveria ser considerada uma WAN – Wide Area Network. Os roteadores são aparelhos que controlam o tráfego de dados digitais em redes pequenas, com apenas alguns dispositivos eletrônicos conectados, como em uma residência que usa conexão ADSL ou cable modem para acessar a Internet, por exemplo, ou podem controlar o tráfego de telecomunicações de todo um país. Depende apenas da capacidade do roteador e do grau de sofisticação do seu projeto e fabricação, alguns mais simples e baratos, apenas para conectar uma família à Internet, por exemplo, e outros de altíssima capacidade, para controlar o tráfego de uma rede de telecomunicações de uma grande operadora de telefonia, por exemplo.

Os roteadores são computadores ou dispositivos com capacidade computacional cuja principal finalidade de projeto é receber e, logo na sequência, instantaneamente, enviar pacotes de dados ou informações por uma rede, seja uma LAN – Local Area Network ou seja uma WAN – Wide Area Network. Ele direciona os pacotes de dados ou informações pelos caminhos ou rotas que entende, digamos, ser os mais adequados, direcionando esse fluxo digital de dados, em conjunto com outros roteadores conectados na mesma rede, até que os pacotes de dados cheguem ao seu destino, seja por meio backbones de cabos de fibra ótica, cabos par de cobre, satélites, cabos coaxiais ou uma simples frequência de Wi-Fi local.

Esse pequeno aparelho eletrônico que você tem aí na sua casa, por meio do qual você se conecta à Internet usando o seu notebook, o seu smartphone, o seu tablet, o seu videogame, a sua smarTV ou o seu computador desktop, é um roteador sem fio, conhecido também como roteador wireless. Ele está diretamente conectado a uma rede de TV a cabo, conhecida também como cable modem, ou uma rede de telefonia convencional, conhecida também como ADSL, ou, ainda, a um modem satélite, que por sua vez se comunica com o satélite da operadora de telecomunicações por satélite, possibilitando assim a sua comunicação com o mundo por meio da Internet.

As portas LAN, amarelas, localizadas na parte de trás do seu roteador sem fio, permitem a conexão direta, por meio de cabos par trançado e conectores RJ-45, aos seus dispositivos eletrônicos que não possuem sistema Wi-Fi, como o seu computador desktop, por exemplo. O seu smartphone e o seu notebook possuem o receptor e transmissor de dados Wi-Fi, ou seja, eles não precisam se conectar ao roteador sem fio por meio de cabos porque eles conseguem se conectar ao mesmo roteador por meio de frequências de ondas eletromagnéticas de rádio. Já a porta WAN, azul, do roteador sem fio é usada para a conexão, por meio do cabo Ethernet, com o sistema de transmissão da operadora de telecomunicações, seja por meio de fibra ótica, cabo par de cobre, satélite ou cabo coaxial, dependendo de cada caso.

Mas existem também roteadores de altíssima performance que fazem a ligação entre as grandes redes de cabos das operadoras de telecomunicações, conhecidas também como backbones. Eles lidam com um imenso volume de dados a cada minuto e são capazes de identificar instantaneamente, muito rápido, em cada pacote de dados que trafega pela Internet a sua origem e o seu destino, ou seja, um grupo de informações análogas a remetente / endereço e destinatário / endereço das encomendas e cartas que enviamos e recebemos pelos Correios, apenas para efeito didático de comparação. Assim, por meio de uma tabela de configuração ou tabela de roteamento, o roteador decide por qual rota ou caminho enviar aquele pacote de dados.

Uma imagem de linda paisagem disponível em uma página na Internet, por exemplo, é um arquivo original a ser transportado, ele é dividido em vários pacotes de dados, que por sua vez possuem milhares ou milhões de códigos binários, que por sua vez são combinações representadas por 0 e 1. Na sequência, cada um dos pacotes é transmitido pela Internet separadamente, por meio de backbones de cabos de fibra ótica ou satélites. Mais adiante, os pacotes de dados são reordenados no seu formato original, de forma análoga a um quebra-cabeças ou Lego, isto é, eles são interpretados pelo seu dispositivo eletrônico, smartphone, por exemplo, e aparece a linda imagem na tela do seu telefone celular.

O roteador é um dispositivo eletrônico inteligente, ele tem a capacidade de identificar o remetente / endereço e o destinatário / endereço de cada pacote de dados, ele foi projetado originalmente para evitar que o pacote de dados vá, pela rede, para onde não é adequado, isto é, o pacote de dados não vai para um terminal que não é o seu respectivo destinatário. Isso evita pane ou sobrecarga no sistema de transmissão de dados das empresas de telecomunicações, pois os dados não são enviados para terminais que não têm nada a ver com eles.

Os backbones são estruturas de transmissão de dados de altíssima performance. Eles são compostos por satélites de telecomunicações e cabos de fibra ótica enterrados ou submersos, neste caso embutidos em cabos submarinos, percorrendo centenas ou milhares de quilômetros entre várias centrais de dados de grandes empresas de telecomunicações, instituições governamentais de pesquisa e ensino ou empresas estatais, governos e forças armadas, todos eles formando assim uma imensa rede de telecomunicações. Entre os principais serviços prestados por essa imensa rede de telecomunicações está justamente a Internet, a rede mundial de computadores, e a telefonia, isto é, a comunicação por voz.

A palavra em inglês backbone significa espinha dorsal, é uma adaptação do termo original para denominar uma rede de telecomunicações. Para quem não sabe, a nossa espinha dorsal, no sentido literal, é composta por saliências ósseas que juntas formam uma estrutura alongada, uma série de apófises espinhosas que formam a nossa coluna vertebral, que, inclusive, protege em seu interior os tecidos orgânicos responsáveis pela transmissão de comandos elétricos do cérebro até os membros e demais órgãos do corpo, o coração, por exemplo. Daí o sentido da analogia entre a espinha humana e o backbone de telecomunicações.

Entretanto, a base do backbone de telecomunicações é a fibra ótica e as ondas eletromagnéticas de rádio usadas pelos satélites, principalmente os satélites geoestacionários, que geralmente têm mais capacidade de transmissão de dados que outros tipos de satélites. O sistema de transmissão de dados por fibra ótica, por exemplo, usa sequências de sinais luminosos para representar o padrão digital de telecomunicações, ele tem uma incrível capacidade de transmissão de dados, cerca de 40 Gigabits por segundo para cada filamento ou par de filamentos, número que pode chegar a 1,6 Terabits por segundo, dependendo da tecnologia de multiplexação utilizada. Ele é um sistema de transmissão de sinais luminosos por meio de fios finos de vidro ou plástico, principalmente o vidro para transmissão de longa distância.

Só pra se ter uma ideia do que esses números significam, apenas para efeito didático de comparação, um filme de aproximadamente duas horas de duração em DVD, consome aproximadamente 4,7 Gigabytes de dados, o que dá cerca de 37 Gigabits de dados. Uma fibra ótica ou par de fibras óticas teria então capacidade de transmitir em apenas um segundo cerca de 43 filmes com boa definição de imagem.

A fibra ótica é uma maravilha do mundo moderno. Um cabo submarino pode ter até 10 pares de fibras óticas, o que resultaria na capacidade de transmitir simultaneamente até 430 filmes em apenas um segundo.

A fibra ótica é um filamento flexível de plástico ou de vidro meio transparente a olho nu, com elevada capacidade de condução ótica de sinais digitais de telecomunicações. Ela é realmente muito fina, frágil e delicada, com espessura aproximada do cabelo humano, por isso é necessário um outro material muito robusto para protegê-la de trações durante o manuseio de instalação e manutenção, da ação natural do tempo, de acidentes, de vandalismos e de sabotagens. Isso explica porque os cabos submarinos são extremamente robustos e impermeáveis, mas ao mesmo tempo um pouco flexíveis para possibilitar a sua acomodação nos leitos dos mares e oceanos.

O endereço IP é uma combinação de números usada para possibilitar a identificação de cada dispositivo conectado à Internet, isso significa que cada aparelho eletrônico que tem capacidade de se comunicar pela Internet precisa de um endereço IP, que pode ser o seu próprio endereço IP ou o endereço IP da rede LAN na qual ele está conectado.

OS ROTEADORES
O roteador é um aparelho eletrônico ou equipamento que desempenha a função de intermediação entre dois ou mais terminais ou dispositivos de comunicação, possibilitando a troca de pacotes de dados entre redes separadas ou complementares. Este trabalho de transmissão é executado seguindo um conjunto de regras que são encontradas na tabela de configuração ou tabela de roteamento.

O uso de roteadores é necessário também por uma questão de segurança, pois os dispositivos eletrônicos de comunicação que estão em uma rede não conseguem perceber o que se passa em outra rede sem o conhecimento, digamos, do roteador, o que torna as comunicações mais seguras, pois na prática o roteador isola dois ou mais dispositivos que não têm ou não devem ter relação entre si...

Existem também computadores capazes de desempenhar a função de roteadores, eles são compostos por uma placa de rede e um sistema operacional para executar essa tarefa, com firewall instalado, inclusive, que é como se fosse, digamos, um antivírus para evitar que pacotes de dados maliciosos invadam uma rede protegida pelo computador que desempenha função de roteador.

OS SWITCHES
Os switches ou comutadores são aparelhos eletrônicos ou equipamentos que selecionam adequadamente os caminhos corretos para envio dos pacotes de dados digitais que trafegam na rede aos destinatários das informações. Eles foram projetados desde o início para substituir com vantagens os antigos hubs, pois eles evitam tráfego desnecessário na rede. O switch é o sucessor do hub.

Os projetos dos switches incluem funções semelhantes (parecidas, mas não idênticas) às funções dos roteadores, pois eles conseguem de forma inteligente encontrar um caminho mais adequado aos dados que trafegam na rede. Essa função é desempenhada decodificando o cabeçalho do pacote de dados e encontrando as informações básicas sobre a sua origem e o seu destino. Assim, ele consegue desempenhar sua função de forma mais adequada, otimizando a capacidade de transmissão da rede e evitando sobrecargas.

Mas como nada é perfeito, mesmo com o uso do switch ainda existe um risco de que alguém mal intencionado consiga capturar pacotes de dados que trafegam em redes LAN e/ou em redes WAN. Para reduzir ainda mais esse risco, é necessário que o switch tenha algum tipo de software instalado para evitar esse tipo de roubo...

Quanto aos seus recursos, os switches ou comutadores podem ser classificados como gerenciáveis e não gerenciáveis. Os switches gerenciáveis podem ser controlados remotamente pelos profissionais responsáveis por eles, enquanto os switches não gerenciais apenas desempenham as funções para as quais são previamente configurados.

OS MODEMS
Um modem é um hardware que converte dados em um formato adequado para um meio de transmissão, uma linha telefônica, por exemplo, de forma que possam ser transmitidos de um computador para outro. Um modem modula um ou mais sinais de onda portadora para codificar informações digitais para transmissão e desmodula sinais para decodificar as informações recebidas. O objetivo é produzir um sinal que possa ser transmitido facilmente e decodificado de maneira confiável para reproduzir os dados digitais originais. Os modems podem ser usados ​​com quase todos os meios de transmissão de sinais analógicos, incluindo os sinais dos diodos emissores de luz e das ondas de rádio. Um tipo comum de modem é aquele que transforma os dados digitais de um computador em sinal elétrico modulado para transmissão por meio de linhas telefônicas e desmodulado por outro modem no lado do receptor para recuperar os dados digitais.


A princípio, o modem é o aparelho eletrônico ou equipamento que possibilita a conexão de um dispositivo à rede por meio da modulação e demodulação. Entretanto, atualmente já existem modems que não precisam fazer modulação e demodulação pois, de ponta a ponta, os respectivos dispositivos conectados à rede já usam o padrão digital.


Os modems são geralmente classificados pela quantidade máxima de dados que podem enviar em uma determinada unidade de tempo, geralmente expressa em bits por segundo ou bps. Os modems também podem ser classificados por sua taxa de símbolos, medida em baud. A unidade de transmissão significa símbolos por segundo, ou o número de vezes por segundo em que o modem envia um novo sinal. Por exemplo, o padrão ITU V.21 usava chaveamento de frequência de áudio com duas frequências possíveis, correspondentes a dois símbolos distintos (ou um bit por símbolo), para transportar 300 bits por segundo usando 300 baud. Por outro lado, o padrão ITU V.22 original, que podia transmitir e receber quatro símbolos distintos (dois bits por símbolo), transmitia 1.200 bits enviando 600 símbolos por segundo (600 baud) usando a modulação por deslocamento de fase.


OS HUBS
O hub é um aparelho eletrônico ou equipamento antigo. Ele foi um dos primeiros aparelhos eletrônicos a serem usados pelas organizações públicas e privadas em suas redes LAN, conhecidas também como redes locais. Basicamente, o hub conecta ou conectava dois ou mais computadores de uma rede LAN e possibilita ou possibilitava a transmissão dos pacotes de dados ou informações entre eles. O hub é um simples repetidor de sinal digital. Porém, o hub caiu em desuso, ele se tornou obsoleto, pois não possuía a capacidade de enviar os pacotes de dados apenas para os terminais adequados.

O hub era a base das redes mais antigas, porém ele transmitia os pacotes de dados para todos os terminais conectados na rede, mesmo os terminais que não precisavam ou não queriam tais pacotes de dados. Isso se tornou um problema, um ponto fraco do hub, daí ele ter sido substituído pelo switch ou comutador, que já foi projetado desde o início sem esse inconveniente.

O hub causava um tráfego enorme na rede local, sobrecarregando essa rede, além de expor os dados a qualquer um que estivesse conectado nelas, gerando um sério problema de segurança...

CONCLUSÃO
Os roteadores, os switches ou comutadores, os modems e os hubs são conhecidos genericamente como concentradores, embora o termo possa ser usado mais especificamente para o hub. É praticamente impossível construir um projeto de uma rede LAN ou WAN sem algum ou alguns desses equipamentos.

No atual contexto de telecomunicações, estão surgindo equipamentos híbridos, com o agrupamento de várias das funcionalidades dos roteadores, dos switches e dos modems. Entre os exemplos de equipamentos híbridos de rede, estão os modems ADSL com a função de transmissão de dados por WI-Fi. Eles foram projetados e fabricados desde o início com as funções de roteador e modem. Isso representa um ganho de praticidade, de economia de espaço, de design mais elegante (sem muitos fios e cabos espalhados ou emaranhados atrás dos móveis das residências ou escritórios), e até de economia e versatilidade, já que o cliente passa a ter em um único aparelho as funcionalidades de vários deles.

Por uma razão de segurança, é importante que o cliente que está adquirindo o serviço de um profissional de telecomunicações (técnico em eletrônica ou técnico em informática, por exemplo) tenha certeza de que o aparelho que está comprando, cujo fabricante o apresenta como switch, tenha realmente a função de switch, pois há casos de fabricantes que vendem switches com funções de hubs. Se for o caso, mesmo que seja mais barato, não compre, e exija do profissional o switch que tenha realmente a função de switch...

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Concentrador
  • Revista PCs Redes / Editora Lucano
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cable_modem
  • Dicionário Michaelis – Consulte também a versão Informática do Michaelis
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_%C3%B3ptica
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alphabet_Inc.
  • Intelbras (divulgação): Imagem
  • Cisco (divulgação): Imagem
  • TP-Link (divulgação): Imagem
  • Dell (divulgação): Imagem
  • Wikimedia: Imagem

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

AGRICULTURA E PECUÁRIA

MASSEY FERGUSON MF 265

MASSEY FERGUSON MF 290

MASSEY FERGUSON MF 275

TRATOR FORD 6600 (AGROPECUÁRIA)