ROTEADOR
COMUTADOR OU SWITCH
MODEM
HUB OU CONCENTRADOR
INTRODUÇÃO
Em um contexto de Informática ou TI - Tecnologia da Informação, os roteadores, switches ou comutadores, modems e hubs são aparelhos eletrônicos ou equipamentos
de distribuição e conexão de redes internas e de telecomunicações
que, embora tenham funções semelhantes, apresentam diferenças na
forma como executam as tarefas para as quais foram projetados e
fabricados. Eles são conhecidos também no meio técnico como
concentradores. Os roteadores, os switches e os modems são
considerados dispositivos fundamentais em um ambiente de rede.
De modo geral, o roteador
é um aparelho eletrônico ou equipamento utilizado em redes digitais
de telecomunicações para executar a tarefa de roteamento de tráfego
de dados entre um terminal transmissor e um terminal receptor. Assim,
o roteamento é a determinação de uma rota adequada ou caminho
adequado para um pacote de dados ou informação por meio de uma rede.
A palavra em português roteador, ou router,
em inglês, está relacionada aos termos em inglês routing,
com a tradução roteamento, e route,
com a tradução caminho ou rota.
De modo geral, o switch é
um chave elétrica / interruptor ou dispositivo eletrônico para
conectar ou desconectar, eletricamente ou eletronicamente, duas ou
mais redes de eletricidade ou de telecomunicações, respectivamente.
Ele é um interruptor ou dispositivo eletrônico para abrir ou fechar
um circuito elétrico ou eletrônico, ou seja, ele pode isolar ou
conectar eletricamente ou eletronicamente duas ou mais linhas, seja
de eletricidade ou de comunicação de dados, respectivamente. No
contexto de telecomunicações digitais, o switch é o aparelho
eletrônico responsável por conectar e transmitir dados dentro de
uma rede com vários terminais, fazendo uma verificação prévia de
cada pacote de dados em trânsito e remetendo-o apenas ao seu
destinatário, evitando assim uma sobrecarga de tráfego de dados em
uma rede, que poderia ocasionar congestionamento e perda de
performance do sistema, caso todos os pacotes fossem enviados para
todos os terminais que formam a rede.
De modo geral e a
princípio, o modem é um aparelho eletrônico ou equipamento que
modula um sinal de formato digital em sinal de formato analógico, ou
vice-versa, demodula um sinal de formato analógico em sinal de
formato digital. Em outras palavras ele converte um sinal de padrão
digital em um sinal de padrão analógico, ou vice-versa. Ele é um
dispositivo que faz uma espécie de intermediação entre o padrão
de comunicação digital e o padrão de comunicação analógico.
Entretanto, na atualidade,
os modems utilizados para transmissão de dados nas diversas
tecnologias modernas, incluindo a popular tecnologia ADSL –
Asymmetric Digital Subscriber Line, não fazem essa conversão de
sinal porque de ponta a ponta a comunicação já é digital, do
usuário até a central da operadora de telefonia e vice-versa.
De modo geral, o hub é um
antigo aparelho eletrônico ou equipamento que conecta ou conectava
computadores de uma rede local ou externa e possibilita ou
possibilitava a transmissão dos pacotes de dados ou informações
entre eles. Porém, como ele não foi projetado e fabricado originalmente para
identificar em cada pacote de dados que trafega ou trafegava pela
rede LAN e/ou pela rede WAN os seus respectivos destinatários
então ele envia ou enviava cópias do mesmo pacote para todos os
terminais conectados na rede. O problema começava quando havia
grande quantidade de dados trafegando na rede ao mesmo tempo, o que
tornava a transmissão lenta justamente porque o hub se
sobrecarregava e sobrecarregava todos os terminais conectados a ele,
enviando pacotes de dados para terminais (computadores, por exemplo)
para os quais não havia necessidade de envio, simplesmente porque
eles não eram os destinatários dos pacotes de dados ou informação.
E pior, o problema de segurança, pois qualquer terminal conectado na
rede poderia, pelo menos teoricamente, ter acesso a informações que
não lhe diziam respeito, o que aumentava o risco de informações
caírem em mãos erradas...
Mesmo as redes mais
simples precisam de um ou de outro desses aparelhos eletrônicos ou equipamentos citados acima para viabilizar a comunicação entre os terminais
conectados.
INFORMÁTICA E ELETRÔNICA
A Informática é a
ciência do armazenamento e processamento ou tratamento automático e
lógico da informação. Já a Eletrônica é a ciência que realiza
estudos sobre os elétrons e suas propriedades para a fabricação de
produtos eletrônicos em geral. A Eletrônica é parte da Física,
ela estuda e utiliza variações de grandezas elétricas e cria
aplicações para esses fenômenos.
A partir dos resultados
dos estudos da Eletrônica sobre esses fenômenos físicos, incluindo
a corrente ou os elétrons nos circuitos eletrônicos e processadores
ou chips, a Informática criou e desenvolveu métodos e modos de
processamento e transmissão de informações. Por meio ou a partir
da Informática se criam e se desenvolvem as técnicas e/ou métodos
e modos de processamento e transmissão de informações e outras
técnicas relacionadas a elas. A aplicação prática desse conjunto
de técnicas, métodos e modos de processamento, principalmente em
grandes e médias organizações, com e/ou sem fins lucrativos, é
conhecida nos meios acadêmicos e empresariais como TI – Tecnologia
da Informação.
A Informática é a
ciência ou o estudo dos métodos e modos de processamento e
transmissão de informações. É com a ajuda dela que
administradores de organizações, públicas e privadas, tomam
decisões com base nos dados processados, com agilidade e precisão.
A TI - Tecnologia da
Informação é a tecnologia relacionada à aquisição,
armazenamento, processamento e distribuição de informações. São
os recursos tecnológicos e computacionais utilizados para geração
e uso da informação. Ela é formada por todos os dispositivos que
têm capacidade para tratar dados e/ou informações, tanto de
forma sistêmica como de forma esporádica, aplicada a um produto ou
aplicada a um processo.
O hardware (pronuncia-se
rárduér) é o aparelho eletrônico ou equipamento alimentado por
eletricidade, usado no processamento de informações, e seus demais
periféricos variados. O hardware é o conjunto de partes físicas
que formam um computador e os dispositivos relacionados a ele.
A palavra hardware é
utilizada para designar unidades físicas, componentes, circuitos
eletrônicos e circuitos integrados, discos e demais dispositivos eletrônicos e mecanismos que
compõem um computador e seus periféricos. Está claro que hardware
é a parte física do computador, formada por diversos componentes
eletrônicos, fios e periféricos.
O hardware pode ser
dividido em várias partes, conforme a função de cada equipamento:
dispositivo de processamento, dispositivos de entrada e saída de
dados e dispositivos de armazenamento de dados.
Os transistores são
modernos dispositivos semicondutores miniaturizados de controle de
corrente de estado sólido, utilizados na fabricação de circuitos e
produzidos em larga escala. O transistor é um dispositivo ou
componente miniaturizado que controla a corrente elétrica. Dentro da
Eletrônica, ele também é conhecido como fonte de corrente
controlada por corrente, pois por meio da corrente aplicada na sua
base é possível controlar a circulação de corrente do seu coletor
para o seu emissor.
O circuito integrado é um
circuito eletrônico compactado, extremamente miniaturizado,
geralmente um pedaço de material semicondutor utilizado para
integrar e conectar componentes eletrônicos, principalmente
transistores, diodos, resistores e capacitores. Um processador ou
microchip é um exemplo de circuito integrado.
Os roteadores, os switches
ou comutadores, os modems e os hubs são hardwares, isto é, eles são
aparelhos eletrônicos ou equipamentos nos quais há uma combinação
de componentes eletrônicos para que possam efetuar as tarefas para
as quais eles foram projetados, que, dependendo de cada caso, é a
simples conexão ou o gerenciamento do fluxo de dados no formato
digital dentro da rede LAN – Local Area Network, ou, traduzindo,
Rede de Área Local, e dentro da rede WAN – Wide Area Network, ou,
traduzindo, Rede de Longa Distância.
Uma LAN – Local Area
Network, como o próprio nome diz, é uma rede na qual vários
terminais e equipamentos, conhecidos também como dispositivos,
principalmente computadores, impressoras, câmeras de segurança e
gravadores de vídeo digitais, smartphones, videogames, smarTV's e tablets
estão localizados relativamente próximos uns dos outros, a metros
ou apenas um ou dois quilômetros de distância. Esses aparelhos
estão conectados por meio de cabos ou por meio de uma conexão do
tipo Wi-Fi de curto alcance.
Uma WAN – Wide Area
Network, como o próprio nome diz, é uma rede na qual vários ou
muitos terminais e equipamentos, conhecidos também como
dispositivos, principalmente computadores, smartphones, videogames e
tablets, estão espalhados dentro de uma cidade, de um estado, de um
país, ou até mesmo em vários ou muitos países. Atualmente, a
maioria das WAN's conhecidas utilizam algum tipo de backbone como um
dos integrantes da rede.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, mapa mundial simplificado da imensa rede de cabos submarinos com fibras óticas embutidas de propriedade de empresas de telecomunicações e governos. Logo abaixo, um exemplo de cabo submarino de propriedade da Alphabet / Google, que também possui infraestrutura de telecomunicações.
Os roteadores são
aparelhos eletrônicos ou equipamentos que desempenham funções
importantes dentro de uma LAN – Local Area Network e dentro de uma
WAN – Wide Area Network. Eles são fundamentais para o
funcionamento adequado da Internet, por exemplo, a rede mundial de
computadores, que na prática poderia ou deveria ser considerada uma
WAN – Wide Area Network. Os roteadores são aparelhos que controlam
o tráfego de dados digitais em redes pequenas, com apenas alguns
dispositivos eletrônicos conectados, como em uma residência que usa
conexão ADSL ou cable modem para acessar a Internet, por exemplo, ou
podem controlar o tráfego de telecomunicações de todo um país.
Depende apenas da capacidade do roteador e do grau de sofisticação
do seu projeto e fabricação, alguns mais simples e baratos, apenas
para conectar uma família à Internet, por exemplo, e outros de
altíssima capacidade, para controlar o tráfego de uma rede de
telecomunicações de uma grande operadora de telefonia, por exemplo.
Os roteadores são
computadores ou dispositivos com capacidade computacional cuja
principal finalidade de projeto é receber e, logo na sequência,
instantaneamente, enviar pacotes de dados ou informações por uma rede,
seja uma LAN – Local Area Network ou seja uma WAN – Wide Area
Network. Ele direciona os pacotes de dados ou informações pelos
caminhos ou rotas que entende, digamos, ser os mais adequados,
direcionando esse fluxo digital de dados, em conjunto com outros
roteadores conectados na mesma rede, até que os pacotes de dados
cheguem ao seu destino, seja por meio backbones de cabos de fibra
ótica, cabos par de cobre, satélites, cabos coaxiais ou uma simples
frequência de Wi-Fi local.
Esse pequeno aparelho
eletrônico que você tem aí na sua casa, por meio do qual você se
conecta à Internet usando o seu notebook, o seu smartphone, o seu
tablet, o seu videogame, a sua smarTV ou o seu computador desktop, é
um roteador sem fio, conhecido também como roteador wireless. Ele
está diretamente conectado a uma rede de TV a cabo, conhecida também
como cable modem, ou uma rede de telefonia convencional, conhecida
também como ADSL, ou, ainda, a um modem satélite, que por sua vez
se comunica com o satélite da operadora de telecomunicações por
satélite, possibilitando assim a sua comunicação com o mundo por
meio da Internet.
As portas LAN, amarelas,
localizadas na parte de trás do seu roteador sem fio, permitem a
conexão direta, por meio de cabos par trançado e conectores RJ-45,
aos seus dispositivos eletrônicos que não possuem sistema Wi-Fi,
como o seu computador desktop, por exemplo. O seu smartphone e o seu notebook possuem o receptor e transmissor de dados Wi-Fi, ou seja,
eles não precisam se conectar ao roteador sem fio por meio de cabos
porque eles conseguem se conectar ao mesmo roteador por meio de
frequências de ondas eletromagnéticas de rádio. Já a porta WAN,
azul, do roteador sem fio é usada para a conexão, por meio do cabo
Ethernet, com o sistema de transmissão da operadora de
telecomunicações, seja por meio de fibra ótica, cabo par de cobre,
satélite ou cabo coaxial, dependendo de cada caso.
Mas existem também
roteadores de altíssima performance que fazem a ligação entre as
grandes redes de cabos das operadoras de telecomunicações,
conhecidas também como backbones. Eles lidam com um imenso volume de
dados a cada minuto e são capazes de identificar instantaneamente,
muito rápido, em cada pacote de dados que trafega pela Internet a
sua origem e o seu destino, ou seja, um grupo de informações
análogas a remetente / endereço e destinatário / endereço das
encomendas e cartas que enviamos e recebemos pelos Correios, apenas
para efeito didático de comparação. Assim, por meio de uma tabela
de configuração ou tabela de roteamento, o roteador decide por qual
rota ou caminho enviar aquele pacote de dados.
Uma imagem de linda
paisagem disponível em uma página na Internet, por exemplo, é um arquivo original a ser
transportado, ele é dividido em vários pacotes de
dados, que por sua vez possuem milhares ou milhões de códigos
binários, que por sua vez são combinações representadas por 0 e
1. Na sequência, cada um dos pacotes é transmitido pela Internet
separadamente, por meio de backbones de cabos de fibra ótica ou
satélites. Mais adiante, os pacotes de dados são reordenados no seu
formato original, de forma análoga a um quebra-cabeças ou Lego,
isto é, eles são interpretados pelo seu dispositivo eletrônico,
smartphone, por exemplo, e aparece a linda imagem na tela do seu
telefone celular.
O roteador é um
dispositivo eletrônico inteligente, ele tem a capacidade de
identificar o remetente / endereço e o destinatário / endereço de
cada pacote de dados, ele foi projetado originalmente para evitar que
o pacote de dados vá, pela rede, para onde não é adequado, isto é,
o pacote de dados não vai para um terminal que não é o seu
respectivo destinatário. Isso evita pane ou sobrecarga no sistema de
transmissão de dados das empresas de telecomunicações, pois os dados não são enviados para
terminais que não têm nada a ver com eles.
Os backbones são
estruturas de transmissão de dados de altíssima performance. Eles
são compostos por satélites de telecomunicações e cabos de fibra
ótica enterrados ou submersos, neste caso embutidos em cabos
submarinos, percorrendo centenas ou milhares de quilômetros entre
várias centrais de dados de grandes empresas de telecomunicações,
instituições governamentais de pesquisa e ensino ou empresas
estatais, governos e forças armadas, todos eles formando assim uma
imensa rede de telecomunicações. Entre os principais serviços
prestados por essa imensa rede de telecomunicações está justamente
a Internet, a rede mundial de computadores, e a telefonia, isto é, a
comunicação por voz.
A palavra em inglês
backbone significa espinha dorsal, é uma adaptação do termo
original para denominar uma rede de telecomunicações. Para quem não
sabe, a nossa espinha dorsal, no sentido literal, é composta por
saliências ósseas que juntas formam uma estrutura alongada, uma
série de apófises espinhosas que formam a nossa coluna vertebral,
que, inclusive, protege em seu interior os tecidos orgânicos
responsáveis pela transmissão de comandos elétricos do cérebro
até os membros e demais órgãos do corpo, o coração, por exemplo.
Daí o sentido da analogia entre a espinha humana e o backbone de
telecomunicações.
Entretanto, a base do
backbone de telecomunicações é a fibra ótica e as ondas
eletromagnéticas de rádio usadas pelos satélites, principalmente
os satélites geoestacionários, que geralmente têm mais capacidade
de transmissão de dados que outros tipos de satélites. O sistema de
transmissão de dados por fibra ótica, por exemplo, usa sequências
de sinais luminosos para representar o padrão digital de
telecomunicações, ele tem uma incrível capacidade de transmissão
de dados, cerca de 40 Gigabits por segundo para cada filamento ou par
de filamentos, número que pode chegar a 1,6 Terabits por segundo,
dependendo da tecnologia de multiplexação utilizada. Ele é um
sistema de transmissão de sinais luminosos por meio de fios finos de
vidro ou plástico, principalmente o vidro para transmissão de longa
distância.
Só pra se ter uma ideia
do que esses números significam, apenas para efeito didático de
comparação, um filme de aproximadamente duas horas de duração em
DVD, consome aproximadamente 4,7 Gigabytes de dados, o que dá cerca
de 37 Gigabits de dados. Uma fibra ótica ou par de fibras óticas
teria então capacidade de transmitir em apenas um segundo cerca de
43 filmes com boa definição de imagem.
A fibra ótica é uma
maravilha do mundo moderno. Um cabo submarino pode ter até 10 pares
de fibras óticas, o que resultaria na capacidade de transmitir
simultaneamente até 430 filmes em apenas um segundo.
A fibra ótica é um
filamento flexível de plástico ou de vidro meio transparente a olho
nu, com elevada capacidade de condução ótica de sinais digitais de
telecomunicações. Ela é realmente muito fina, frágil e delicada,
com espessura aproximada do cabelo humano, por isso é necessário um
outro material muito robusto para protegê-la de trações durante o
manuseio de instalação e manutenção, da ação natural do tempo,
de acidentes, de vandalismos e de sabotagens. Isso explica porque os
cabos submarinos são extremamente robustos e impermeáveis, mas ao
mesmo tempo um pouco flexíveis para possibilitar a sua acomodação
nos leitos dos mares e oceanos.
O endereço IP é uma
combinação de números usada para possibilitar a identificação de
cada dispositivo conectado à Internet, isso significa que cada
aparelho eletrônico que tem capacidade de se comunicar pela Internet
precisa de um endereço IP, que pode ser o seu próprio endereço IP
ou o endereço IP da rede LAN na qual ele está conectado.
OS ROTEADORES
O roteador é um aparelho
eletrônico ou equipamento que desempenha a função de intermediação
entre dois ou mais terminais ou dispositivos de comunicação,
possibilitando a troca de pacotes de dados entre redes separadas ou
complementares. Este trabalho de transmissão é executado seguindo
um conjunto de regras que são encontradas na tabela de configuração
ou tabela de roteamento.
O uso de roteadores é
necessário também por uma questão de segurança, pois os
dispositivos eletrônicos de comunicação que estão em uma rede não
conseguem perceber o que se passa em outra rede sem o conhecimento,
digamos, do roteador, o que torna as comunicações mais seguras,
pois na prática o roteador isola dois ou mais dispositivos que não
têm ou não devem ter relação entre si...
Existem também
computadores capazes de desempenhar a função de roteadores, eles
são compostos por uma placa de rede e um sistema operacional para
executar essa tarefa, com firewall instalado, inclusive, que é como
se fosse, digamos, um antivírus para evitar que pacotes de dados
maliciosos invadam uma rede protegida pelo computador que desempenha
função de roteador.
OS SWITCHES
Os
switches ou comutadores são aparelhos eletrônicos ou equipamentos
que selecionam adequadamente os caminhos corretos para envio dos
pacotes de dados digitais que trafegam na rede aos destinatários das
informações. Eles foram projetados desde o início para substituir
com vantagens os antigos hubs, pois eles evitam tráfego
desnecessário na rede. O switch é o sucessor do hub.
Os
projetos dos switches incluem funções semelhantes (parecidas, mas
não idênticas) às funções dos roteadores, pois eles conseguem de
forma inteligente encontrar um caminho mais adequado aos dados que
trafegam na rede. Essa função é desempenhada decodificando o
cabeçalho do pacote de dados e encontrando as informações básicas
sobre a sua origem e o seu destino. Assim, ele consegue desempenhar
sua função de forma mais adequada, otimizando a capacidade de
transmissão da rede e evitando sobrecargas.
Mas
como nada é perfeito, mesmo com o uso do switch ainda existe um
risco de que alguém mal intencionado consiga capturar pacotes de
dados que trafegam em redes LAN e/ou em redes WAN. Para reduzir
ainda mais esse risco, é necessário que o switch tenha algum tipo
de software instalado para evitar esse tipo de roubo...
Quanto
aos seus recursos, os switches ou comutadores podem ser classificados
como gerenciáveis e não gerenciáveis. Os switches gerenciáveis
podem ser controlados remotamente pelos profissionais responsáveis
por eles, enquanto os switches não gerenciais apenas desempenham as
funções para as quais são previamente configurados.
OS
MODEMS
Um modem é um hardware que converte dados em um formato adequado para um meio
de transmissão, uma linha telefônica, por exemplo, de forma que possam ser transmitidos de um computador para outro. Um modem modula um ou mais
sinais de onda portadora para codificar informações digitais para transmissão e
desmodula sinais para decodificar as informações recebidas. O objetivo é
produzir um sinal que possa ser transmitido facilmente e decodificado de
maneira confiável para reproduzir os dados digitais originais. Os modems podem
ser usados com quase todos os meios de transmissão de sinais analógicos, incluindo os sinais dos
diodos emissores de luz e das ondas de rádio. Um tipo comum de modem é aquele que
transforma os dados digitais de um computador em sinal elétrico modulado para
transmissão por meio de linhas telefônicas e desmodulado por outro modem no
lado do receptor para recuperar os dados digitais.
A princípio, o modem é o aparelho eletrônico ou equipamento que possibilita a conexão de um dispositivo à rede por meio da modulação e demodulação. Entretanto, atualmente já existem modems que não precisam fazer modulação e demodulação pois, de ponta a ponta, os respectivos dispositivos conectados à rede já usam o padrão digital.
Os modems são geralmente classificados pela quantidade
máxima de dados que podem enviar em uma determinada unidade de tempo,
geralmente expressa em bits por segundo ou bps. Os modems
também podem ser classificados por sua taxa de símbolos, medida em baud. A unidade
de transmissão significa símbolos por segundo, ou o número de vezes por segundo
em que o modem envia um novo sinal. Por exemplo, o padrão ITU V.21 usava
chaveamento de frequência de áudio com duas frequências possíveis,
correspondentes a dois símbolos distintos (ou um bit por símbolo), para
transportar 300 bits por segundo usando 300 baud. Por outro lado, o padrão ITU
V.22 original, que podia transmitir e receber quatro símbolos distintos (dois
bits por símbolo), transmitia 1.200 bits enviando 600 símbolos por segundo (600
baud) usando a modulação por deslocamento de fase.
OS HUBS
O hub é um aparelho
eletrônico ou equipamento antigo. Ele foi um dos primeiros aparelhos
eletrônicos a serem usados pelas organizações públicas e privadas
em suas redes LAN, conhecidas também como redes locais. Basicamente,
o hub conecta ou conectava dois ou mais computadores de uma rede LAN
e possibilita ou possibilitava a transmissão dos pacotes de dados ou
informações entre eles. O hub é um simples repetidor de sinal
digital. Porém, o hub caiu em desuso, ele se tornou obsoleto, pois
não possuía a capacidade de enviar os pacotes de dados apenas para
os terminais adequados.
O hub era a base das redes
mais antigas, porém ele transmitia os pacotes de dados para todos os
terminais conectados na rede, mesmo os terminais que não precisavam
ou não queriam tais pacotes de dados. Isso se tornou um problema, um
ponto fraco do hub, daí ele ter sido substituído pelo switch ou
comutador, que já foi projetado desde o início sem esse
inconveniente.
O hub causava um tráfego
enorme na rede local, sobrecarregando essa rede, além de expor os
dados a qualquer um que estivesse conectado nelas, gerando um sério
problema de segurança...
CONCLUSÃO
Os roteadores, os switches
ou comutadores, os modems e os hubs são conhecidos genericamente
como concentradores, embora o termo possa ser usado mais especificamente para o hub. É praticamente impossível construir um projeto
de uma rede LAN ou WAN sem algum ou alguns desses equipamentos.
No atual contexto de
telecomunicações, estão surgindo equipamentos híbridos, com o
agrupamento de várias das funcionalidades dos roteadores, dos
switches e dos modems. Entre os exemplos de equipamentos híbridos de
rede, estão os modems ADSL com a função de transmissão de dados
por WI-Fi. Eles foram projetados e fabricados desde o início com as
funções de roteador e modem. Isso representa um ganho de
praticidade, de economia de espaço, de design mais elegante (sem
muitos fios e cabos espalhados ou emaranhados atrás dos móveis das residências ou
escritórios), e até de economia e versatilidade, já que o cliente
passa a ter em um único aparelho as funcionalidades de vários
deles.
Por uma razão de
segurança, é importante que o cliente que está adquirindo o
serviço de um profissional de telecomunicações (técnico em
eletrônica ou técnico em informática, por exemplo) tenha certeza de que o aparelho que está comprando, cujo fabricante o apresenta como
switch, tenha realmente a função de switch, pois há casos de
fabricantes que vendem switches com funções de hubs. Se for o caso,
mesmo que seja mais barato, não compre, e exija do profissional o
switch que tenha realmente a função de switch...
VEJA TAMBÉM
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO
DE LEITURA
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Concentrador
- Revista PCs Redes /
Editora Lucano
- Wikipédia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cable_modem
- Dicionário Michaelis –
Consulte também a versão Informática do Michaelis
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_%C3%B3ptica
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alphabet_Inc.
- Intelbras (divulgação): Imagem
- Cisco (divulgação): Imagem
- TP-Link (divulgação): Imagem
- Dell (divulgação): Imagem
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