ECONOMIA

ECONOMIA
MACROECONOMIA
MICROECONOMIA
INFLAÇÃO
TAXA DE CÂMBIO

INTRODUÇÃO

A Economia é a ciência que envolve o estudo sistemático dos fenômenos variados relacionados à produção de bens e prestação de serviços, ela é considerada uma ciência social que estuda a atividade econômica em dois contextos diferentes, o ramo de macroeconomia e o ramo de microeconomia.

Segundo o Dicionário Michaelis, a Economia é a ciência que estuda a forma pela qual os seres humanos decidem empregar seus recursos produtivos não infinitos na produção de bens e prestação de serviços para os diferentes grupos que formam a sociedade.

O termo economia pode ser usado também para se tratar questões relacionadas ao conjunto de atividades financeiras, comerciais e industriais de um país.

INFLAÇÃO


INFLAÇÃO DE DEMANDA


É considerada por especialistas o tipo mais comum de inflação. A inflação de demanda acontece quando um país já possui todos os seus recursos produtivos em atividade, não havendo mais margens disponíveis para aumentar a oferta sem necessidade de novos investimentos em bens de capital e mão de obra.

A inflação de demanda é causada pelo excesso de demanda em relação à capacidade do país produzir bens e serviços. Teoricamente, para combater esse tipo de inflação o governo deve aplicar políticas econômicas que provoquem redução da demanda por bens e serviços... Porém, esse é um paradigma polêmico, pois há quem defenda o aumento da produção de bens e serviços por meio de políticas públicas de qualificação profissional e incentivos variados aos meios de produção para que produzam mais...

No Brasil, essas medidas consideradas ortodoxas, que provocam redução de demanda (incluindo o impopular aumento de juros), tiveram relativo sucesso nas décadas de 1990 e 2000 e surtiram o efeito esperado para aquelas décadas. Porém, há necessidade de dar um passo adiante nas políticas governamentais atuais para controle da inflação e desenvolvimento econômico.

As medidas ortodoxas para controlar a inflação, adotadas no Brasil desde a década 1990, deram resultado e ainda dão resultado, porém há sinais de que a população e os setores produtivos já estão cansados disso, portanto entende-se que está na hora de uma reforma política e uma reforma tributária.

INFLAÇÃO DE CUSTOS

A inflação de custos também é um tipo comum de inflação. Acontece quando há aumento dos custos de produção e a demanda permanece inalterada. Os exemplos mais comuns de inflação de custos, ocorridos no passado, estão relacionados aos aumentos dos preços de importantes commodities, como petróleo, aço, feijão, tomate, energia elétrica, entre outros.

Teoricamente, quando há redução na oferta de matérias primas necessárias na produção de um país então, consequentemente, os seus preços aumentam. Teoricamente, quando o nível de demanda permanece o mesmo, os produtores se deparam com menores probabilidades de lucros e, consequentemente, aumentam os seus preços para compensar isso.


Outro exemplo comum de inflação de custos está relacionado aos salários. É um tema bem delicado: Supondo que haja um repentino e acentuado aumento nos níveis de salários, decorrente de uma eventual ação inflexível de sindicatos, haverá aumento dos custos de produção e, consequentemente, haverá pressões inflacionárias relacionadas a aumento do custo de mão de obra.

A adoção de políticas públicas de defesa do valor real do salário mínimo, como acontece no Brasil e nos Estados Unidos, por exemplo, é salutar, entretanto os reajustes devem continuar moderados, sem exageros, caso contrário poderá haver pressões inflacionárias sobre o preço final de produtos e serviços, se não houver harmonia entre a oferta e a demanda. 

TRADE OFF
A expressão Trade Off é usada para situações em que existe algum conflito de escolha, um dilema, em que qualquer uma das duas ou mais alternativas é difícil e a escolha de uma alternativa automaticamente exclui a outra alternativa, não sendo possível escolher duas alternativas simultaneamente.

Levando isto para o lado da macroeconomia, a teoria é que o dilema surge quando os governos escolhem a estabilidade de preços como o seu principal objetivo. Segundo a teoria, o problema surge quando o nível de emprego aumenta e a necessidade de aumento do nível de produção faz com que o país se aproxime do pleno emprego, ou seja, da plena utilização de sua capacidade produtiva, assim poderia, segundo a teoria, ocorrer pressões inflacionárias. É um paradigma aceito por uma parte dos economistas.

Entretanto, há opiniões diferentes desse paradigma, segundo as quais as pressões inflacionárias são passageiras, temporárias, quando o país tem uma economia razoavelmente dinâmica e aberta, quando há um bom nível de competição dentro do país, com várias empresas prestando o mesmo tipo de serviço ou oferecendo ao consumidor o mesmo tipo de produto. Segundo essas opiniões, a verdadeira e mais problemática causa da inflação é o excesso de gastos dos governos, quando há déficit público das contas dos governos, quando os governos não conseguem se controlar e gastam demais.

É óbvio que é normal quando um governo emite cédulas e moedas apenas para repor as cédulas ou moedas envelhecidas. O problema é quando um governo emite cédulas e moedas para cobrir seus gastos em excesso, seus déficits.

Existem exceções, é claro, como em alguns casos isolados como, por exemplo, alguns anos atrás, no Brasil, nas altas dos preços de alguns alimentos e commodities como, por exemplo, o feijão, o tomate e, em quase todo o planeta, o petróleo, e, mais recentemente, no Brasil, o inevitável aumento do preço final da energia elétrica, causado pelos meses seguidos com baixo volume de chuvas. Qualquer aumento significativo no preço do petróleo, por exemplo, tem impacto na inflação, é inevitável, mas fora isso, a verdadeira causa da inflação é o excesso de gastos dos governos.

É claro que os governos mundiais, incluindo o brasileiro, não devem abrir mão de suas prioridades, como saúde pública, educação pública, segurança pública e saneamento básico, mas para manter controle sobre a inflação deve haver empenho de suas equipes econômicas no sentido de manter controle sobre seus gastos.

O POLÊMICO MODELO KEYNESIANO

Segundo o Modelo Keynesiano, toda a demanda (necessidade combinada com a capacidade de comprar produto ou contratar serviço) pode ser atendida mesmo quando há capacidade produtiva ociosa na economia, porque a produção deve ser realizada justamente para atender a demanda, nada mais que isso. Porém, uma das faces polêmicas da teoria keynesiana é a que as empresas não precisam operar em máxima capacidade produtiva, então é possível que haja "equilíbrio" com desemprego.

TAXA DE JUROS

Pelo lado do emprestador ou credor, a taxa de juros é uma compensação formal e estímulo, pago pelo tomador de empréstimo, para estimular o credor a emprestá-lo, em vez de mantê-lo na sua forma líquida mais imediata.

Em outras palavras, se o possuidor de riquezas acumuladas não emprestar seu dinheiro a terceiros ele continuará com o dinheiro para uso imediato, mas abrirá mão da taxa de juros.

Porém, se decidir emprestar o seu dinheiro por um certo tempo ele será recompensado pela taxa de juros, que será acrescentada ao montante inicialmente emprestado por ele.

DESEMPREGO ESTRUTURAL

Esse tipo de desemprego é consequência de mudanças naturais na estrutura da economia e do mercado de trabalho, principalmente mudanças relacionadas à modernização e aumento da competitividade, geralmente consequência da introdução de novas tecnologias no processo produtivo, resultando na substituição do trabalhador por máquinas e / ou simplificação do trabalho.

TAXA DE CÂMBIO

A taxa de câmbio é uma variável importante da economia, imprescindível para produtores que querem exportar seus produtos ou para importadores. Essa variável está relacionada ao comércio internacional, quando um país tem acordos comerciais com outros países, exporta muito e importa muito.

A taxa de câmbio está relacionada ao preço pago para trocar a moeda nacional pela moeda estrangeira, relacionando o valor das duas moedas. A taxa de câmbio é o indicador usado para relacionar os valores das moedas estrangeiras com o valor da moeda nacional, viabilizando a troca das moedas, em um contexto de mercado de câmbio, no qual nos países de tradição democrática e economia aberta o preço delas é determinado livremente pela lei de oferta e procura.

SUPERÁVIT COMERCIAL

O superávit comercial acontece quando o país produz e exporta mais produtos e serviços do que importa produtos e serviços. O superávit comercial é o inverso de déficit comercial, e quando há déficit comercial o país em questão tem ou terá problemas de câmbio e de inflação...

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