BOMBARDIER LEARJET

BOMBARDIER LEARJET
GATES LEARJET CORPORATION
LEARJET CORPORATION

INTRODUÇÃO
Logo acima, o jato executivo intercontinental Learjet 60, um dos principais produtos da Learjet nas décadas de 1990 e 2000, um dos sucessos da empresa americana, um dos mais sofisticados e confortáveis aviões executivos já fabricados nos Estados Unidos nessas décadas. Logo abaixo, outro sucesso de vendas da Learjet, o moderno jato executivo de porte médio e alta performance Learjet 45, para viagens interestaduais e internacionais.
A Bombardier Learjet, conhecida anteriormente como Gates Learjet Corporation, é uma grande e tradicional fabricante norte-americana de jatos executivos de alta performance, atualmente de propriedade da corporação canadense Bombardier Incorporated, cujas fábricas estão localizadas nos Estados Unidos e no México, e com sua sede, uma de suas principais fábricas e centro de desenvolvimento localizados no município de Wichita, no estado do Kansas, nos Estados Unidos.

Atualmente, os principais concorrentes da Bombardier Learjet no mercado mundial de jatos executivos são a americana Textron Aviation, a proprietária das marcas Cessna e Beechcraft; a brasileira Embraer S.A.; a americana Gulfstream Aerospace; a francesa Dassault Falcon; a japonesa e americana Honda Aircraft; e a suíça Pilatus Aircraft;

A BOMBARDIER
Logo acima, o logotipo atual da Bombardier Incorporated, a holding canadense que controla a Learjet americana. Logo abaixo, o logotipo da BRP – Bombardier Recreational Products, uma grande e tradicional fabricante de quadriciclos, motos aquáticas, motores de popa para pequenas embarcações e pequenos motores aeronáuticos.
A Bombardier Incorporated é uma companhia multinacional de capital aberto que controla, a partir do Canadá, várias empresas que formam uma grande corporação que atua internacionalmente no ramo de fabricação de veículos para transportes terrestre, aéreo e ferroviário, principalmente fabricantes de aviões comerciais, aviões executivos e locomotivas e vagões para transporte de passageiros. Ela foi fundada em 1942 pelo projetista Joseph Armand Bombardier e sua sede atual está localizada em Montreal, na província (estado) de Quebec, no Canadá, e possui diversas subsidiárias no Canadá, nos Estados Unidos, no México e na Europa Ocidental.

Em 2016, com uma receita bruta de US$ 16 bilhões (incluindo os números de todas as suas subsidiárias, inclusive aquelas que não têm relação direta com a aviação), o grupo industrial Bombardier Incorporated esteve na terceira posição mundial no setor de indústria aeronáutica civil, logo acima de sua principal concorrente, a empresa brasileira Embraer S.A., que por sua vez encerrou 2016 com um faturamento de US$ 6,5 bilhões, ambas abaixo da europeia Airbus Group e da americana Boeing Company, as duas gigantes do setor aeroespacial. Em 2017, a Bombardier possuía quase 70.000 empregados em vários países, principalmente no Canadá, nos Estados Unidos e na Europa. Em 2015, a Bombardier Aerospace, a subsidiária do grupo Bombardier que fabrica aviões civis, incluindo comerciais e executivos, teve um faturamento de mais de US$ 11 bilhões.

Atualmente, a Bombardier Incorporated e sua irmã BRP - Bombardier Recreational Products, ambas as empresas com razões sociais e composições acionárias diferentes, estão entre as maiores companhias fabricantes de veículos e motores do mundo, respectivamente, atuando principalmente no ramo aeroespacial, de transporte ferroviário de passageiros (metrôs subterrâneos, metrôs de superfície e trens de alta velocidade, inclusive) e de desportos motorizados do mundo, posição alcançada em mais de 70 anos de existência, atuando principalmente nas etapas de projeto, desenvolvimento, fabricação e venda de aeronaves para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva e aviação utilitária, trens para transporte de passageiros e veículos para transporte sobre neve, água e terra.

Em unidades vendidas, a empresa canadense Bombardier Incorporated é, atualmente, a quarta maior fabricante de aeronaves comerciais do planeta e uma das maiores fabricantes de aeronaves executivas do mundo, e sua subsidiária mais conhecida e admirada, a americana Bombardier Learjet é uma das mais tradicionais, confiáveis e respeitadas fabricantes de jatos executivos do mundo. Comparando receitas, a Bombardier é, atualmente, um dos maiores grupos fabricantes de aeronaves do planeta, somando os números de todas as unidades da companhia, incluindo as marcas e projetos Learjet, Canadair / CRJ, CSeries / Airbus A220, Global e Challenger.

A BRP - Bombardier Recreational Products, na qual a Família Bombardier também possui uma importante participação acionária, é outra grande companhia canadense de capital aberto, separada da companhia Bombardier Incorporated. Como o próprio nome diz, a BRP - Bombardier Recreational Products (pronuncia-se Bombardiê Ricriachonal Pródâcts) fabrica veículos para transporte terrestre e aquático e pequenos motores aeronáuticos a pistão, com ênfase no ramo de produtos para desportos motorizados, incluindo os badalados quadriciclos com a marca Can-Am, as também badaladas motos aquáticas / jet skis com a marca Sea-Doo e os moto-esquis com a marca Ski-Doo, veículos para transportar pessoas e cargas sobre condições de neve, motores de popa para embarcações pequenas com a marca Evinrude e os tradicionais motores aeronáuticos a pistão com a marca Rotax.

PERFIL DA EMPRESA
A Bombardier Learjet é uma grande e tradicional fabricante norte-americana de jatos executivos de alta performance, uma subsidiária integral da corporação canadense Bombardier Aerospace, cujas fábricas estão localizadas nos Estados Unidos e no México, e com sua sede, uma de suas principais fábricas e centro de desenvolvimento localizados no município de Wichita, no estado do Kansas, nos Estados Unidos.

Conhecida anteriormente como Gates Learjet Corporation, até 1990, e Learjet Corporation, até 1967, ela é uma das maiores e mais tradicionais fabricantes de aeronaves executivas do mundo, com mais de 3.000 jatos executivos fabricados, de diversos tamanhos e modelos, desde a fundação de sua antecessora, a Learjet Corporation, em 1964. Ela foi uma das primeiras fabricantes de jatos executivos de pequeno e médio portes do mundo, e, atualmente, disputa palmo a palmo o rico mercado de jatos executivos com outras também grandes empresas do setor, entre elas a americana Textron Aviation / Cessna, a brasileira Embraer Executive Jets, a americana Gulfstream Aerospace, a francesa Dassault Falcon, a japonesa e americana Honda Aircraft e, mais recentemente, a suíça Pilatus Aircraft.

Em 2013, a Bombardier Learjet empregava mais de 3.000 funcionários em suas instalações nos Estados Unidos e no México.

LISTA DE JATOS FABRICADOS EM SÉRIE PELA LEARJET
QTD
FAMÍLIA
PRODUÇÃO
MOTORIZAÇÃO
+ d 100 unid.
Learjet 23
1962 até 1966
GE CJ-610 turbojato
+ d 250 unid.
Learjet 24
1966 até 1977
GE CJ-610 turbojato
+ d 350 unid.
Learjet 25
1966 até 1982
GE CJ-610 turbojato
+ d 730 unid.
Learjet 35
1973 até 1994
Garrett TFE-731 turbofan
+ d 130 unid.
Learjet 55
1981 até 1990
Garrett TFE-731 turbofan
+ d 400 unid.
Learjet 60
1991 até 2012
PW305A turbofan
+ d 220 unid.
Learjet 31
1987 até 2003
Garrett TFE-731 turbofan
+ d 500 unid.
Learjet 45
1995 até 2013
Honeywell TFE-731 turbofan

Learjet 40
2002 até 2013
Honeywell TFE-731 turbofan

Learjet 75
2013 até


Learjet 70
2013 até










O CRIADOR
O engenheiro eletrônico americano William Powell Lear foi um dos ícones da indústria aeronáutica americana. Ele foi um dos mais importantes empresários da história da indústria americana, com mais de 120 patentes registradas ao longo de 46 anos de carreira. Nascido em 1902, no estado norte-americano de Missouri, ele foi o inventor do primeiro receptor de rádio para instalação em automóveis, o auto rádio Motorola, em parceria com o empresário Paul Galvin, na década de 1930.

Anos depois, o brilhante projetista americano também fabricou em série outras tecnologias importantes para a época, como, por exemplo, o receptor de ondas de rádio ADF – Automatic Direction Finder, usado na navegação aeronáutica e marítima, para orientação das tripulações em pleno voo e no mar; o piloto automático para uso em aeronaves; e vários modelos de rádios compactos embarcados em aeronaves, usados na comunicação aeronáutica e no controle de voo da época.

A ORIGEM DA LEARJET
Logo acima, o clássico jato executivo Learjet 25, um dos pioneiros da categoria de jatos leves para viagens interestaduais e internacionais, fabricado em série a partir da década de 1960, um sucesso de vendas da Learjet. Logo abaixo, o seu sucessor na linha de montagem da fabricante americana, o jato executivo de porte médio e alta performance Learjet 35, também um clássico da aviação executiva, também um sucesso de vendas.
A pioneira Learjet Corporation foi fundada na década de 1960 nos Estados Unidos pelo engenheiro eletrônico, piloto de aeronaves e entusiasta da aviação William Powell Lear, um dos pioneiros da indústria de aviônicos (equipamentos de navegação e comunicação embarcados em aeronaves), que esteve diretamente envolvido no desenvolvimento do então conceito relativamente novo de jato executivo. O primeiro produto comercial da Learjet desenvolvido para o mercado civil de transporte de passageiros foi a aeronave bimotor a jato de pequeno porte Learjet 23.

Ela tem mais de 56 anos de história na fabricação de aeronaves executivas de qualidade reconhecida pelo mercado aeronáutico mundial, uma das pioneiras na fabricação de jatos executivos, com o seu primeiro modelo fabricado em série, o Learjet 23, um dos primeiros modelos de jatos executivos certificados pelo então recém estabelecido padrão FAR Part 25, da FAA – Federal Aviation Administration, um dos mais rígidos padrões de construção aeronáutica.

O jatinho executivo Learjet 23 foi uma das mais velozes aeronaves das décadas de 1960 e 1970, tendo ultrapassado 800 km/h em regime normal de voo de cruzeiro, considerado um marco na época, com teto de serviço de cerca de 13.500 metros e alcance de cerca de 2.000 quilômetros, números também notáveis para a época. Era o início da era do jato dentro da aviação civil, com poucos modelos similares que possuíam essas características na época, entre eles o Cessna Citation 500, que só chegou alguns anos depois.

Desde o início de sua longa trajetória no mercado aeronáutico mundial de transporte executivo de passageiros, a Learjet Corporation é bem conhecida nesse meio pela velocidade de suas aeronaves. Para criar e desenvolver o Learjet 23, por exemplo, a então Learjet Corporation utilizou como base os conceitos anteriormente desenvolvidos na Suíça para uma aeronave militar de combate da Segunda Guerra Mundial, o protótipo de bombardeiro de origem suíça P-16.

O Learjet 23 foi certificado em 1964 pela FAA – Federal Aviation Administration com velocidade de cruzeiro de aproximadamente 830 km/h e teto de serviço de aproximadamente 13.500 metros, algo impressionante e raro para a época. Vale lembrar que nessa mesma época, a principal concorrente da Learjet no mercado de jatos executivos de pequeno porte, a Cessna Aircraft já estava envolvida na criação e no desenvolvimento do jatinho Cessna Citation 500, que, posteriormente, também se tornou um sucesso de vendas.

O foco da Learjet para o Learjet 23 e, posteriormente, para o Learjet 24, era um pouco diferente do foco que a Cessna Aircraft decidiu dar ao Cessna Citation 500 e, posteriormente, ao Cesna Citation I. Todos os quatro modelos dos dois fabricantes tinham custos de aquisição e custos operacionais (consumo de combustível e custo de manutenção preventiva) mais baixos que os custos de outros modelos de jatos executivos mais sofisticados e de maior alcance na época. Porém, o foco da Learjet era a alta velocidade de cruzeiro e a altitude elevada de cruzeiro, enquanto a Cessna focava os seus modelos de jatinhos em baixo nível de ruído e docilidade de comandos para aproximações, pousos e decolagens em pistas não muito compridas.

Na década de 1950, era muito comum o uso de aviões militares convertidos em aeronaves executivas e utilitárias. Então o empresário americano Bill Lear (este o apelido carinhoso recebido por William Powell Lear dos seus colegas de trabalho, amigos e conhecidos) decidiu que era o momento adequado para o desenvolvimento de aeronaves de projetos predominantemente civis, dimensionadas para o atendimento de necessidades de civis, surgindo então a Learjet Corporation, fundada em 1962. O custo, em valores da época, para a criação, o desenvolvimento e os primeiros investimentos em instalações e máquinas para a fabricação em série do Learjet 23 era alto, em torno de US$ 12 milhões, parte desse coberto com recursos próprios do inventor americano. O preço de um Learjet 23 novo na época era algo em torno de US$ 600 mil, o quer poderia ser considerado competitivo em relação a outras opções no mercado.

RECESSÕES ECONÔMICAS
Logo acima, o pioneiro jatinho executivo Learjet 23, com alta performance e capacidade para transportar com razoável conforto até cinco passageiros. Logo abaixo, o seu irmão Learjet 24, com várias melhorias em relação ao seu antecessor, entre elas a adição de duas janelas na cabine de passageiros, motores mais potentes e sistema de extinção de incêndio para os motores. Ele foi um dos primeiros modelos de aeronaves certificadas pelo padrão FAR Part 25, da agência reguladora americana.
Ainda na década de 1960, a Learjet enfrentou uma dura recessão econômica nos Estados Unidos, com o consequente cancelamento de encomendas de aeronaves executivas. Para solucionar esse problema, o controle societário da Learjet Corporation foi vendido para a empresa americana Gates Rubber Company, porém o controle do setor de desenvolvimento de produtos da então nova empresa Gates Learjet Corporation continuou nas mãos de Bill Lear por mais dois anos, até Charles Gates assumir definitivamente o controle total dela.

Após mais 100 unidades vendidas do Learjet 23 em apenas dois anos de fabricação, outros modelos de aeronaves bimotoras a jato foram criadas e desenvolvidas, como o Learjet 24, também de fuselagem curta, e os jatos executivos de médio porte Learjet 25 e Learjet 28, ambos de fuselagem mais alongada. O Learjet 24 e seu irmão maior Learjet 25 também foram sucessos de vendas, com mais de 250 unidades e mais de 350 unidades vendidas, respectivamente, porém foi somente a partir da década de 1970, com o desenvolvimento e a fabricação do Learjet 35 e a introdução do conceito turbofan de motorização, que os produtos da marca Learjet passaram a ter plena aceitação no mercado internacional de aeronaves novas e no mercado de aeronaves usadas, com mais de 700 unidades fabricadas até a década de 1990.

O diferencial positivo do conceito turbofan consiste na adoção da peça complementar fan fixada no eixo principal do motor a reação, dotada de palhetas de metal leve e muito resistente, que aumentam e complementam o fluxo de ar gerado pelo conjunto principal de compressores de alta e baixa pressão.

Na década de 1980 foi dado início ao desenvolvimento do Learjet 31 e do Learjet 55. Nessa mesma década, mais uma recessão econômica forçou a Gates Rubber Company colocar a venda a Gates Learjet, que teve mais um proprietário, a Integrated Acquisition, até, finalmente, ser vendida novamente, na década de 1990, desta vez para a companhia canadense de tecnologia de transportes Bombardier, que é a atual proprietária da icônica fabricante americana de jatos executivos.

MERCADO AERONÁUTICO
Logo acima, o Learjet 55, um dos principais produtos da Learjet na década de 1980, o primeiro avião intercontinental da fabricante americana. Logo abaixo, o Learjet 75, o substituto do Learjet 45 na linha de montagem, com a mesma capacidade de transportar oito passageiros em viagens interestaduais e internacionais, mas com algumas modernizações e refinamentos.
Atualmente, a fabricante americana de jatos executivos Bombardier Learjet pertence à corporação canadense Bombardier Incorporated, por meio de sua divisão Bombardier Business Aircraft, e os seus principais produtos comerciais são o Learjet 75 e o Learjet 70, ambos de médio porte, para viagens interestaduais e internacionais.

O desenvolvimento do moderníssimo Learjet 85, com asas e fuselagem construídas quase inteiramente em material composto, está temporariamente suspenso.

RETROFITS E UP-GRADES
Os aviões da marca Learjet sempre foram e ainda são bem construídos, a qualidade dessa marca é reconhecida no mercado mundial de transporte aéreo executivo. Porém, pilotos e mecânicos de jatinhos fabricados pela Learjet devem adotar e desenvolver hábitos saudáveis de operação e manutenção.

Os aviões das séries 20 (a primeira geração, com motores turbojato) e da série 30 (a segunda geração, com motores turbofan) exigem tripulações e equipes de manutenção bem treinadas, disciplinadas e cuidadosas, principalmente em relação aos sistemas de pressurização e balanceamento (proporção equilibrada) de combustível nas asas.

Os modelos Learjet 55 e Learjet 60 exigem tripulações e equipes de manutenção atentas aos sistemas de frenagem, pneus e rodas.

Os treinamentos das tripulações de todos esses modelos citados logo acima devem focar sobretudo aspectos relacionados a pousos e decolagens, principalmente V1, VR, VRef e comprimento de pista, que nesses modelos exigem planejamento prévio e concentração total.

Para torná-los mais dóceis, principalmente em decolagens, pousos e aproximações, reduzir o consumo de combustível, aumentar o alcance e adequá-los às novas exigências das autoridades aeronáuticas, os proprietários dos jatinhos Learjet 23, Learjet 24, Learjet 25 e Learjet 28 passaram, já a partir das décadas de 1960 e 1970, a ter a opção de submetê-los a modificações realizadas pela própria Learjet e, posteriormente, por empresas independentes, incluindo a americana Raisbeck Engineering, que passaram a criar e desenvolver uma variedade de programas com pacotes de melhorias baseadas em retrofits (peças introduzidas ou fixadas nas aeronaves, e outras pequenas modificações, que resultam em alterações na aerodinâmica) e up-grades (trocas ou melhorias em instrumentos de bordo e equipamentos), incluindo os programas Century III, o Softflite I e o Mark II, todos esses para melhorar a aerodinâmica e o comportamento dos aviões, e o Hush Kit, para diminuir o ruído dos motores turbojato.

Até hoje, os modelos Learjet 35, Learjet 55 e Learjet 60 podem ser submetidos a retrofits e upgrades em oficinas certificadas e autorizadas por autoridades aeronáuticas.

NO BRASIL
O Brasil possui uma das maiores frotas de jatos executivos do mundo e parte da frota brasileira é composta por modelos fabricados pela Learjet Corporation, pela Gates Learjet e pela Bombardier Learjet. Essa linhagem de aviões é bem aceita no mercado brasileiro, com mais de 200 unidades registradas aqui, e parte do mérito é da rede nacional de oficinas de manutenção homologadas e certificadas, seja de representantes autorizados da fabricante ou de oficinas independentes, para atender os modelos de matrícula brasileira e modelos operados por clientes estrangeiros, dos países vizinhos.

A primeira empresa de táxi-aéreo a trazer para o Brasil e operar aqui aviões da marca Learjet foi a Líder Táxi Aéreo, que também prestava serviços de manutenção e fazia a comercializações de aviões novos da marca, como representante oficial. Em 1968, o Learjet 24 foi trazido para o Brasil e passou a ser operado pela Líder para atender seus clientes brasileiros.

Na década de 1980, a FAB – Força Aérea Brasileira também se tornou uma cliente da Gates Learjet, com a aquisição de vários modelos de aeronaves dessa marca, entre eles o Learjet 35, em várias versões, tanto para transporte governamental de autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, somente em serviço, quanto para transporte de militares de alta patente e para serviços de aerofotogrametria, reconhecimento e patrulha.

Atualmente, esses aviões são usados pela FAB – Força Aérea Brasileira também para transporte emergencial de órgãos para transplante, uma determinação do então presidente da república Michel Temer.

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/Learjet_28
  • Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/Bombardier_Aerospace
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Bill_Lear
  • Bombardier (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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