MERCEDES-BENZ CLASSE M


MERCEDES-BENZ ML (1ª GERAÇÃO)
MERCEDES-BENZ ML (2ª GERAÇÃO)
MERCEDES-BENZ GLE (3ª GERAÇÃO)
MERCEDES-BENZ GLE (4ª GERAÇÃO)
MERCEDES-BENZ CLASSE M (EM PORTUGUÊS)
MERCEDES-BENZ M CLASS (EM INGLÊS)
MERCEDES-BENZ CLASSE GLE (EM PORTUGUÊS)
MERCEDES-BENZ GLE CLASS (EM INGLÊS)

INTRODUÇÃO
Logo acima, o bonito utilitário esportivo de alto luxo Mercedes ML 320, montado sobre o chassi W163, um dos primeiros modelos da família Classe M da fabricante alemã, mais um exemplo de refinamento e sofisticação da tradicional marca europeia, um símbolo de bom gosto, representado pela graciosa estrela de três pontas. Logo abaixo, o modelo Mercedes ML 350 da segunda geração da mesma linha de utilitários esportivos, desta vez montado sobre a plataforma W164, ainda mais bonito e moderno que seu predecessor da primeira geração e com opção de motorização diesel, inclusive.
O moderno e sofisticado Mercedes-Benz GLE ou Mercedes-Benz ML é um utilitário esportivo de alto luxo projetado e fabricado pela multinacional fabricante alemã Mercedes-Benz, cujo projeto atualizado já está na 4ª geração, aprimorada e lançada em 2019, com capacidade para transportar confortavelmente cinco ou sete pessoas, incluindo o motorista. Ele é fabricado nos Estados Unidos, no estado do Alabama, desde 1997, e é importado para o Brasil atualmente.

Os principais concorrentes do sofisticado Mercedes-Benz GLE, conhecido anteriormente como Mercedes-Benz ML, são os utilitários esportivos de luxo Audi Q7, BMW X5, Ford Edge, Chevrolet Trailblazer, Fiat Freemont, Hyundai Santa Fe, Jeep Grand Cherokee, Kia Sorento, Land Rover Discovery, Mitsubishi Pajero Full, Jeep Cherokee, Porsche Cayenne, Subaru Forester, Toyota SW4, Volkswagen Touareg, Volvo XC60, Nissan Pathfinder, Land Rover Range Rover, Mitsubishi Pajero Dakar, Subaru Tribeca, Jaguar F-Pace e Chevrolet Equinox.

Alguns desses concorrentes do Mercedes GLE deixaram de ser importados para o Brasil alguns anos atrás e / ou recentemente.

A DAIMLER AG

A tradicionalíssima Daimler AG é uma grande fabricante alemã de automóveis premium e conjuntos chassis / motores de ônibus para transporte de passageiros, fabricante de caminhões para transporte rodoviário de cargas, fabricante de motores a combustão interna para embarcações e possui uma empresa de serviços financeiros. Ela possui várias subsidiárias, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil, onde fabrica automóveis, chassis / motores para ônibus e utilitários para transporte de cargas.


Ela é a segunda maior fabricante de utilitários pesados para transporte rodoviário de cargas no mundo. Ela pode ser considerada a mais antiga fabricante de automóveis do mundo. Se todo rigor técnico e cultural for aplicado para definir qual foi o primeiro automóvel fabricado no mundo então o antigo Benz Velo pode ser considerado o que melhor se encaixa nesse conceito. Ele foi o primeiro veículo com quatro rodas, assento para condutor e passageiro e motor a combustão interna, fabricado a partir de 1894 pela Benz & Cia, a empresa antecessora da Daimler AG. Mas o nascimento da Benz & Cia foi antes, em 1871, fundada por Carl Benz, e, algum tempo depois, em 1886, foi iniciada a fabricação do Benz Motorwagen, uma espécie de triciclo motorizado.


A Daimler AG é a proprietária da marca de automóveis de alto luxo Mercedes-Benz. Ela é a empresa antecessora da DaimlerChrysler, por sua vez a empresa resultante da fusão entre a Daimler-Benz e a Chrysler Corporation, em 1998.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O sofisticado Mercedes-Benz ML é um confortável utilitário esportivo de alto luxo de tamanho médio projetado nos Estados Unidos e na Alemanha e fabricado nos Estados Unidos, a partir da década de 1990, pela multinacional fabricante alemã Daimler-Benz. Ele faz parte do Projeto Classe M da Mercedes-Benz, renomeado em 2016 para Projeto Classe GLE, iniciado na década de 1990, cujos modelos mais recentes e atualizados já estão na 4ª geração, lançada em 2019, montados sobre a plataforma Mercedes W167, com capacidade para transportar confortavelmente cinco pessoas adultas, incluindo o condutor, e duas crianças ou adolescentes, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao seu porta-malas.

O Mercedes-Benz GLE é o mais recente integrante da bem sucedida família Mercedes-Benz M (ou família Mercedes-Benz GLE) da Daimler AG, cujos modelos de utilitários esportivos predecessores receberam a nomenclatura Mercedes ML, com várias versões, entre elas a Mercedes ML 320 e Mercedes ML 350, as mais vendidas, com motores diesel e gasolina, comercializadas no Brasil, inclusive.

Esses modelos SUV – Sport Utility Vehicle (pronuncia-se Spórt Iutíliti Víeco) da família Mercedes-Benz M, da famosa e conceituada fabricante europeia estão equipados com uma grande variedade de itens de segurança, conforto e desempenho, como freios a disco do tipo ABS (antitravamento), controle de estabilidade, tração 4X4 e controle de tração inteligente (somente os conjuntos de rodas e pneus que estão firmemente em contato com o solo recebem automaticamente força do motor), vários airbags espalhados pelo habitáculo do veículo, ar-condicionado e aquecedor, câmera de ré para auxílio de estacionamento nos modelos mais recentes, entre muitos outros.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
A família Merces-Benz M de automóveis utilitários esportivos é um dos mais bem sucedidos projetos da Mercedes-Benz. Ela nasceu na década de 1990, a partir da percepção dos executivos, engenheiros e designers da montadora alemã sobre o crescente mercado mundial de automóveis de carroceria alta e, portanto, posição de dirigir também alta, com pneus de tamanho médio, com vão livre do solo maior que a altura do solo encontrada em automóveis sedãs, tração 4X4, bom espaço interno e aspecto estético externo levemente country. Esses modelos de automóveis também são definidos tecnicamente e mercadologicamente pelas expressões cross-over / all-terrain e off-road, que significa todo terreno e fora-de-estrada, numa tradução livre.

Apenas para exemplificar essa tendência de mercado, que não é nova e cresce a cada ano, pode-se citar alguns exemplos de “vovôs” do conceito SUV – Sport Utility Vehicle, em inglês, ou utilitário esportivo, em português, entre eles o Land Rover Serie I, de fabricação inglesa, da década de 1950, o Toyota Bandeirante, o japonês fabricado no Brasil a partir da década de 1960, e o pequeno Jeep Willys, a partir da década de 1940, o americano fabricado no Brasil e nos Estados Unidos. Esses são alguns dos pioneiros de um mercado crescente no mundo todo, principalmente nos Estados Unidos, no Brasil e na Austrália, três países de forte tradição rural. Mas as semelhanças param por aqui, pois a intenção da Mercedes-Benz na década de 1990 era fabricar um automóvel chique, o que nem sequer passava pela cabeça dos executivos e projetistas da Land Rover, da Toyota e da Willys / Ford naquelas décadas.

Nas décadas mais recentes, não apenas a fabricante alemã de automóveis premium Mercedes-Benz percebeu esse potencial, do outro lado do Oceano Atlântico a Ford, por exemplo, também entrou na disputa, com o Ford Edge, a partir de 2006, também com sofisticação e elegância, também um sucesso de vendas.

MERCEDES ML (1ª GERAÇÃO)
Logo acima, o elegante perfil do SUV médio da Mercedes-Benz, o ainda moderno Mercedes ML 320, uma das mais bem sucedidas versões dessa família de utilitários esportivos. Logo abaixo, o bonito painel do mesmo modelo, com acabamento de primeira, caprichado, com assentos em couro com ajustes elétricos de altura e inclinação e painel com detalhes em madeira nobre.

O utilitário esportivo Mercedes-Benz ML de 1ª geração foi o primeiro automóvel com a marca Mercedes-Benz fabricado em solo americano, na então nova fábrica da Daimler-Benz no condado de Tuscaloosa, no estado do Alabama, a Mercedes-Benz US International, com fabricação em série iniciada em 1997. Tratava-se, na época, de um modelo de automóvel completamente novo, o primeiro utilitário esportivo de tamanho médio da marca alemã. Além dos Estados Unidos, essa 1ª geração também foi fabricada na Áustria, para atender o mercado europeu.

Ele foi desenhado pelos projetistas Bruno Sacco e Peter Pfeifer e, durante o programa de desenvolvimento, a partir do início da década de 1990, o carro foi submetido a inúmeros testes de resistência, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa e até no Marrocos, localizado no continente africano. Ele foi apresentado ao público, pela primeira vez, no Salão do Automóvel de Genebra, em 1996, mantendo as principais características estruturais dos protótipos de testes, com um modelo convencional de chassis, com duas longarinas e várias travessas de sustentação, combinado com um conjunto de suspensão independente, com braços triangulares sobrepostos, molas helicoidais e amortecedores.

Um dos primeiros modelos de utilitário esportivo de alto luxo da família Mercedes-Benz M, fabricado nos Estados Unidos e na Áustria pela Daimler-Benz e pela Magna Steyr, respectivamente, esta uma empresa  independente, neste caso sob contrato de terceirização de produção, foi o Mercedes ML 320. Ele foi importado a partir de 1998 dos Estados Unidos para o Brasil pela própria Mercedes-Benz do Brasil, a subsidiária brasileira do Grupo Daimler, com motor alemão Mercedes M112 V6 de 3.200 cilindradas, aspirado, a gasolina, com bloco e cabeçote de alumínio, com 18 válvulas e com injeção eletrônica multiponto, com duas velas por cilindro, com bielas de aço forjado e pistões de alumínio e ferro, com coletor de admissão de magnésio, com tração 4X4 integral, com controle e tração, freios ABS e controle de estabilidade ESP, com trava central elétrica e vidros elétricos, câmbio automático de cinco velocidades ou marchas, alarme anti-roubo, controle elétrico de inclinação dos encostos e de altura e distância dos assentos dianteiros, com computador de bordo e piloto automático, sistema de airbag duplo frontal e laterais dianteiros, cintos de segurança de três pontos para até cinco pessoas, velocímetro e conta giros de formato analógico, dez saídas de ar frontais do sistema de ar-condicionado e aquecedor, direção hidráulica, rodas de liga leve, revestimento dos assentos em couro e/ou tecidos finos, volante com regulagem de altura e distância ou profundidade, rádio AM e FM com CD player, detalhes em madeira nobre no painel e nas portas, porta objetos com tampa no console central e vários porta objetos abertos e fechados na parte da frente e na parte detrás do habitáculo e opção para fixação de dois pequenos assentos para crianças ou adolescentes no porta-malas, aumentando assim a capacidade para um condutor e até seis passageiros.

Note que já na década de 1990 a Mercedes-Benz disponibilizava nesses seus veículos SUV – Sport Utility Vehicle de luxo itens e/ou características de conforto, segurança e desempenho que até hoje a maioria dos automóveis populares 1.0 não tem e nem “sonha” em ter.

Os modelos da 1ª geração da família Mercedes M, conhecida também como Mercedes W163, que ainda podem ser encontrados no mercado brasileiro de automóveis usados, a maioria em bom estado de conservação e preços bem razoáveis, tiveram duas opções de motorização, a de 3.200 cilindradas e de 4.300 cilindradas, ambas aspiradas e ambas a gasolina. A primeira opção com 200 cavalos de potência e 30 kgfm de torque e a segunda opção com 272 cavalos de potência e 38 kgfm de torque. É bom ressaltar que a versão Mercedes ML 320 consome menos combustível que a sua versão irmã Mercedes ML 430, mas o nível de acabamento, sofisticação e conforto é praticamente o mesmo nas duas versões.

Outro destaque dessa 1ª geração de automóveis é o elegante design com linhas suaves, marcantes e agradáveis.

Várias opções de motorizações da primeira geração dos modelos da Classe M foram disponibilizadas aos consumidores nos Estados Unidos, na Europa e na Austrália, desde um moderado 2,3 litros até um exagerado 5,4 litros, passando por duas versões a diesel, uma de 2,7 litros e outra de 4 litros.

O único pecado dos dois modelos SUV – Sport Utility Vehicle a gasolina importados dos Estados Unidos para o Brasil de 1998 até 2004 é o consumo elevado de combustível, mesmo sendo conduzidos por motoristas de temperamento tranquilo, algo em torno de 6 km / litro na cidade para a Mercedes ML 320 e 5 km / litro na cidade para a Mercedes ML 430, e em torno de 8 km / litro na rodovia para a Mercedes ML 320 e 7 km / litro na rodovia para a Mercedes ML 430. Esse problema só foi resolvido em definitivo com a chegada da versão com motorização diesel da 2ª geração da família Mercedes-Benz M, descrita mais adiante.

Os número de desempenho são satisfatórios, precisando de 10 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h na versão Mercedes-Benz ML 320 e 8 segundos na versão Mercedes-Benz ML 430, ambos a gasolina.

Os modelos de 1ª geração da família  Mercedes-Benz ML  foram considerados pelas seguradoras americanas entre os automóveis mais seguros fabricados nos Estados Unidos na década de 1990, graças aos sistemas de segurança ativa e passiva implantados desde o início da fabricação em série e aos testes de colisão frontais e laterais realizados em sua estrutura, durante o seu desenvolvimento. 

MERCEDES ML (2ª GERAÇÃO)
Logo acima, o belíssimo e irretocável perfil da segunda geração do SUV médio mais vendido da Mercedes-Benz, mas dessa vez movido a diesel. Também uma das mais bem sucedidas versões dessa família de utilitários esportivos. Logo abaixo, o bonito e sofisticado painel do mesmo modelo, com detalhes em fibra de carbono, com assentos com uma combinação de tecidos finos e couro e também com ajustes elétricos de altura e inclinação.

A subsidiária americana da Daimler AG deu início à fabricação em série da 2ª geração geração da família Mercedes-Benz M em 2005, conservando uma parte das características conceituais dos modelos da  geração da mesma família. Entretanto é bom deixar claro aqui que essa 2ª geração dos modelos Classe M da Mercedes-Benz é quase completamente nova, a começar pelo monobloco Mercedes W164, em substituição ao chassi Mercedes W163, portanto tornando-se um veículo na categoria crossover, ainda mais bonito que os modelos da 1ª geração.

Houve uma melhora na qualidade de construção e uma ampla reformulação do Projeto Classe M,  com entre eixos um pouco maior, um pouco mais comprido, portanto com um pouco mais de espaço para as pernas dos passageiros adultos do assento traseiro. Assim, o Mercedes ML 350, a gasolina, e o Mercedes ML 320, a diesel, ambos da 2ª geração, passaram a ter 2,9 metros de distância entre eixos, em relação ao entre eixos de 2,8 metros dos dois Mercedes ML de 1ª geração, importados para o Brasil. Só pra se ter uma ideia do que isso significa, apenas para comparação, a maioria dos automóveis populares 1.0 vendidos atualmente possuem entre 2,4 metros e 2,5 metros de distância entre eixos. Além disso, essa família de utilitários esportivos da Mercedes tem mais espaço vertical, do assoalho até o teto, em comparação com automóveis populares, o que resulta em mais conforto.

2ª geração da família Mercedes M da Daimler AG passou a ser equipada com o sistema DSR, para melhor controle de descidas em terrenos íngremes (inclinados), de característica off-road ou não. Seria algo como um sistema análogo a um piloto automático, digamos, que controla os freios do veículo para uma descida controlada, mais suave. E mais: Câmbio automático 7G-Tronic de sete velocidades ou marchas; direção hidráulica; sistema AIRMATIC de suspensão pneumática para controlar a altura do veículo em relação ao solo (item de série na versão Mercedes-Benz ML 500 V8); vários airbags, inclusive laterais e de cortina ou janela; faróis xenônio; console central com detalhes em material composto de fibra de carbono; bancos em couro e/ou tecidos finos; sistema de som com rádio AM e FM, com CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3, com vários alto falantes espalhados pelo interior do veículo; ar-condicionado com três zonas de temperatura, inclusive com saída de ar para o assento traseiro; aviso de perda de pressão dos pneus; sensor de chuva para acionamento automático do limpador de para-brisa; coluna de direção ajustável eletricamente em altura e profundidade; computador de bordo; freios a discos, com ABS ou antibloqueio; teto solar; controle de tração e controle de estabilidade ESP; piloto automático para uso em rodovias; retrovisores antiofuscantes, e porta-malas com rede de segurança. Resumindo: Um outro universo, o “topo da pirâmide” da indústria automobilística. Os concorrentes tiveram que “suar a camisa” para alcançar esse nível de sofisticação. Conseguiram, mas não foi fácil.

Quando parecia impossível tornar a linha de utilitários esportivos Mercedes M-Class ainda mais bonita, a fabricante alemã surpreendeu com a 2ª geração da família Mercedes M, projetada pelos designers Steve Mattin, Peter Pfeifer, Andreas Deufeu e Holger Hutzenlaub, baseada na plataforma Mercedes W164, com um investimento de US$ 600 milhões para reformar, ampliar e atualizar a fábrica americana da Daimler AG. E além de ser muito bonito o automóvel apresentou ótimo coeficiente aerodinâmico para um utilitário esportivo de tamanho médio, com CX de apenas 0,34 relacionado a penetração aerodinâmica e arrasto.

Aqui no Brasil, foram colocadas à disposição do consumidor pelo menos duas versões a gasolina e pelo menos uma versão a diesel do Mercedes ML de 2ª geração, começando pela versão Mercedes-Benz ML 350, com motor Mercedes M272 V6 de 3.500 cilindradas, aspirado, a gasolina, com bloco e cabeçote de alumínio, com 24 válvulas e duplo comando de válvulas, com injeção indireta e eletrônica multiponto, com uma vela por cilindro, com bielas de aço forjado e pistões de alumínio e ferro e com coletor de admissão de magnésio, com 272 cavalos de potência e 35 kgfm de torque. A partir de 2006, esse motor passou a ter injeção direta de combustível.

O desempenho da versão Mercedes-Benz ML 350 é satisfatório na aceleração, mas insatisfatório no consumo, precisando de aproximadamente 10 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h e consumindo 1 litro de gasolina para percorrer apenas 6 quilômetros na cidade. A segunda versão da família disponível aqui no Brasil, a Mercedes-Benz ML 500, com motor Mercedes V8 de 5.000 cilindradas, é melhor na aceleração e ainda pior no consumo, com 8 segundos e 5 quilômetros, respectivamente. A solução pra esse problema só chegou em  2008, com a versão Mercedes-Benz ML 3.0 CDi, com motor Mercedes V6 Turbodiesel de 3.000 cilindradas, com aproximadamente 10 segundos e aproximadamente 10 quilômetros, respectivamente. 

MERCEDES GLE (3ª GERAÇÃO)
Logo acima, o utilitário esportivo americano Mercedes-Benz GLE de terceira geração, lançado em 2011, com alto nível de sofisticação, desempenho e segurança. Logo abaixo, o Mercedes-Benz GLE de terceira geração após uma pequena reestilização (facelift) em 2015, com nova grade dianteira, novo para-choque e novos faróis.
A fabricação em série da 3ª geração do utilitário esportivo da Daimler AG foi iniciada em 2011 nos Estados Unidos como Mercedes ML, mas a fabricante alemã optou, em 2015, por mudar a nomenclatura desse que é um dos seus principais produtos, rebatizando-o para Mercedes GLE, mas conservando uma parte das características conceituais dos modelos da 2ª geração da família Mercedes M, mas desta vez desenhada pelo projetista Emiel Burki. Na prática, o Mercedes GLE é uma evolução natural do Projeto Classe M, tanto que continua sendo tratado pela imprensa especializada como um modelo da Classe M ou criado a partir da Classe M, como se fosse um derivado.

Na verdade, o projeto da 3ª geração do Mercedes GLE (inicialmente, nos primeiros anos de fabricação seriada,  comercializado ainda com o nome Mercedes ML) é quase completamente novo em relação ao seu antecessor Mercedes ML de 2ª geração, a começar pela plataforma Mercedes W166, a mesma utilizada para a montagem do utilitário esportivo de alto luxo Jeep Grand Cherokee, já que na época de desenvolvimento ambas as empresas ainda faziam parte do mesmo grupo DaimlerChrysler, portanto ambos formando conjuntos de carrocerias do tipo monobloco, mas no caso do Mercedes com câmbio automático 7G-Tronic Plus melhorado, com sete velocidades ou marchas, ou 9G-Tronic, com nove velocidades. O automóvel esteve disponível nos Estados Unidos a partir de 2011 com várias opções de motorização, entre elas uma econômica V6 3,0 litros a diesel. Aqui no Brasil, ele esteve disponível na versão Mercedes GLE 350 Sport 3.5 V6 CGi, a gasolina, aspirada, com câmbio automático, e na versão Mercedes ML 320 3.0 V6 Bluetec CDi Sport, turbodiesel, também com câmbio automático.

Ele também foi fabricado na Índia, na Indonésia e na Tailândia, para atender mercados locais e para exportação.

A 3ª geração da família Mercedes M da Daimler AG manteve itens de sofisticação, segurança, conforto, performance e refinamento da geração anterior, mas com o acréscimo de itens não presentes até então. Ela manteve um sistema para melhor controle de descidas em terrenos inclinados, mas acrescentou o pacote Mercedes-Benz Intelligent Drive, composto por câmeras, sensores, processadores e atuadores para o assistente de permanência em faixa, o controle adaptativo de cruzeiro, o assistente de frenagem de emergência e o detector de fadiga do motorista.  

Além dos itens citados acima, o veículo passou a ser fabricado com câmbio automático 9G-Tronic de nove velocidades ou marchas e manteve o sistema AIRMATIC de suspensão pneumática para controlar a altura do veículo em relação ao solo e a rigidez da suspensão na rodovia, acima de 100 km/h (de série na versão V8); vários airbags, inclusive laterais e de cortina ou janela; direção elétrica; faróis auxiliares e lanternas traseiras de LED; painel, portas e console central com detalhes em alumínio escovado, madeira ou fibra de carbono; bancos em couro e/ou tecidos finos; sistema multimídia, com tela LCD e GPS integrados, rádio AM e FM, com CD player e MP3, com vários alto falantes espalhados pelo interior do veículo; ar-condicionado com três zonas de temperatura; aviso de perda de pressão dos pneus; coluna de direção ajustável eletricamente em altura e profundidade; computador de bordo; freios a discos, com ABS ou antibloqueio; controle de tração e controle de estabilidade; piloto automático (controle de velocidade) para uso em rodovias; retrovisores antiofuscantes, porta-malas com rede de segurança; e teto solar.

Aqui no Brasil, foram colocadas à disposição do consumidor pelo menos duas versões a gasolina e uma versão a diesel do Mercedes ML ou Mercedes GLE  de 3ª geração, começando pela versão Mercedes-Benz ML 350 Sport Blueefficiency (pronuncia-se Blúeficénchi), com motor Mercedes M276 V6 de 3.500 cilindradas, aspirado, a gasolina, com bloco e cabeçote de alumínio, com 24 válvulas e duplo comando de válvulas acionado por corrente, com injeção direta e eletrônica multiponto, com 306 cavalos de potência e 37 kgfm de torque.

O desempenho da versão Mercedes-Benz ML 350 é satisfatório na aceleração e os números de consumo foram melhorados em relação à geração anterior, precisando de aproximadamente 10 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h e consumindo 1 litro e gasolina para percorrer 8 quilômetros na cidade. Pode até parecer pouco, mas lembre-se que estamos falando de um carro com mais de 2.100 kg, vazio, ou mais de 2.600 kg, lotado. Já a segunda versão da família disponível aqui no Brasil, a Mercedes-Benz ML 320 3.0 V6 a diesel, apresenta um melhor equilíbrio entre potência e consumo, com 10 segundos e 10 quilômetros, respectivamente. Não é uma maravilha de eficiência energética, mas é o possível.

Algumas versões de carroceria cupê-crossover dessa geração também foram fabricadas.

MERCEDES GLE (4ª GERAÇÃO)
Logo acima, o design elegante da quarta geração do Projeto Classe GLE, com ainda mais tecnologia embarcada e agora com a opção de sete lugares. Logo abaixo, o novíssimo painel e console central do veículo, totalmente digital, agora com duas telas, uma para o sistema multimídia e outra para o quadro de instrumentos.
A fabricação em série da 4ª geração do utilitário esportivo da Daimler AG foi iniciada em 2019 nos Estados Unidos como Mercedes GLE, conservando uma parte das características conceituais dos modelos da 3ª geração da família Mercedes M, mas desta vez com pelo duas novidades significativas, a carroceria com opção de sete lugares e a introdução do conceito downsizing de motorização turbo.

O sofisticado e refinado Mercedes-Benz GLE de 4ª geração é um típico utilitário esportivo ou crossover premium de tamanho médio, com construção monobloco, de uso urbano e rodoviário, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco ou sete pessoas, incluindo o condutor, dependendo da versão, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, fabricado em série, a partir de 2019, pelas subsidiárias da Daimler AG nos Estados Unidos, na Tailândia e na Indonésia.


Trata-se de um modelo melhorado de automóvel da marca Mercedes-Benz, mas mantendo o conceito básico de utilitário esportivo premium de tamanho médio construído sobre plataforma, com motor longitudinal e suspensão independente nas quatro rodas, mas melhorando ainda mais os níveis de sofisticação e refinamento, inclusive acrescentando uma variedade de itens de segurança para torná-lo ainda melhor posicionado em testes públicos de segurança, incluindo o NHTSA e o Euro NCAP, entre eles o assistente ativo de segurança DISTRONIC, que ajuda o motorista a manter uma separação segura com os veículos da frente, principalmente em rodovias; o assistente de limite de velocidade, capaz de ler e interpretar a sinalização de ruas, avenidas e rodovias, incluindo placas de sinalização de limite de velocidade, e alertar o motorista se alguns dos parâmetros de condução forem inadvertidamente ultrapassados; o assistente de ponto cego; e o sistema de frenagem autônoma de emergência melhorado.


A partir da 4ª geração, a Daimler AG reafirmou o seu compromisso em oferecer ao consumidor um automóvel verdadeiramente premium, superlativo, na vanguarda tecnológica, mas mantendo praticamente as mesmas dimensões das gerações anteriores, o que não é necessariamente ruim, pois os modelos da geração anterior já eram projetados com ótimo aproveitamento de espaço interno, com capacidade para transportar com conforto até cinco adultos. No entanto, desta vez uma configuração opcional de sete assentos foi colocada à disposição dos consumidores, para até cinco adultos e duas crianças ou adolescentes.

 

O então novo projeto realçou as qualidades já presentes na 3ª geração do Mercedes-Benz GLE, acrescentando mais alguns itens de conforto, segurança e desempenho para melhorar ainda mais o que já era ótimo. As dimensões continuam generosas, com quase 5 metros de comprimento total, praticamente 3 metros de entre-eixos, quase 1,8 metro de altura e quase 2,2 metros de largura, incluindo os retrovisores. Ele continua pesado e caro, a versão Mercedes-Benz GLE 400d V6 3.0 turbodiesel, com 330 cavalos e generosos 71 kgfm de torque, por exemplo, não sai por menos de R$ 700 mil nas concessionárias, novo, e pesa 2.350 kg, sem a blindagem, mas tem o consolo de ser um carro econômico (sim, é isso mesmo que você está lendo, econômico), fazendo até 10 quilômetros na cidade e 15 quilômetros na rodovia, em condução moderada, é claro. Milagre?” Não, não é milagre, é tecnologia.


Eu explico, a  fabricante também entrou de vez na “onda” do “downsizing”, com melhorias significativas nos números de desempenho e consumo de combustível. O downsizing é um conceito, é uma nova filosofia de motorização adotada pela grande maioria das grandes fabricantes de automóveis nos anos mais recentes, baseada na diminuição da cilindrada (tamanho) dos motores, combinada com a implementação de sistemas de turboalimentação mais eficientes, de modo a aumentar o rendimento em geral dos motores, com mais potência e torque, combinados com menor consumo de combustível e emissão de poluentes.


Na verdade, o “downsizing” (pronuncia-se dáunçáizin) é uma das várias filosofias, tendências e/ou conceitos em fase de implementação na indústria automotiva mundial, na atualidade, todas elas perseguindo os mesmos objetivos, aumento de eficiência, inclusive com mais potência e torque, combinados com menor consumo de combustível e menor emissão de poluentes. As demais filosofias são a injeção direta de combustível; a diminuição do peso dos veículos, com a utilização de materiais mais leves, entre eles o alumínio; o uso do sistema de propulsão híbrido, uma combinação de motor a combustão interna com motor elétrico; e, a mais ousada delas, o uso exclusivo de motores elétricos para tração de veículos.


Desta vez foi utilizada a plataforma Mercedes W167, com uma combinação de motores turbo a gasolina ou motores turbodisel com câmbio automático 9G-Tronic, com nove velocidades ou marchas. O automóvel está disponível no Brasil com pelo menos duas opções de motorização, uma a diesel e uma a gasolina. No exterior ele está disponível com várias opções de motores, seis a gasolina, quatro a diesel e uma híbrida, neste caso parcialmente a combustão e parcialmente elétrica. Entre as opções a gasolina está a utilizada na econômica versão Mercedes-Benz GLE 350 4MATIC 2.0 L4 turbo a gasolina, com 250 cavalos de potência e 37 kgfm de torque, ainda sem previsão de importação oficial para o Brasil.


A 4ª geração da família Mercedes M da Daimler AG manteve itens de sofisticação, segurança, conforto, performance e refinamento da geração anterior, mas com o acréscimo de itens não presentes até então, incluindo várias câmeras externas, laterais, frontais e traseiras, que formam uma imagem combinada do ambiente no qual está o veículo, exibida na tela da central multimídia de 12 polegadas no painel. Aliás, a partir de agora o quadro de instrumentos passou a ser exibido em uma tela também. Além disso, a iluminação interna é toda em LED e o condutor pode escolher a cor que mais lhe agrada. 

O veículo traz ainda HUD - Head Up Display automotivo; sistema de som com 13 alto falantes; suspensão pneumática que absorve, até certo ponto, é claro, as irregularidades das vias; terceira fileira de bancos para duas crianças ou adolescentes, e, acredite, segunda fileira de bancos com ajustes elétricos (é mole?); rodas aro 20 e pneus 285/40;  e porta-malas com até 630 litros, quando configurado para cinco ocupantes. 

Com a blindagem, o veículo pode chegar a R$ 850 mil, mas o proprietário pode perder a garantia se a blindadora não for certificada pela Mercedes-Benz do Brasil, mesmo assim a blindagem é recomendada, por uma razão óbvia...

Algumas versões de carroceria cupê-crossover dessa geração também são fabricadas.

MERCADO
A Daimler AG é uma tradicional fabricante alemã de automóveis premium, com algumas subsidiárias fabricantes em várias partes do mundo, inclusive nos Estados Unidos e na Ásia. É uma das maiores e mais conceituadas fabricantes de automóveis de alto luxo do planeta, uma empresa holding ou matriz sediada na Alemanha, um dos maiores fabricantes de automóveis premium e utilitários pesados do mundo, incluindo caminhões e ônibus. Aqui no Brasil ela tem um caso de amor mal resolvido” com o mercado nacional, pois as fábricas de caminhões e chassis para ônibus da marca Mercedes-Benz são muito bem sucedidas, desde a década de 1950, com décadas seguidas na liderança de mercado, inclusive, mas as fábricas locais de automóveis de luxo da marca sempre tiveram dificuldade de deslanchar seus modelos no mercado nacional por uma razão simples, o poder aquisitivo limitado da grande maioria dos brasileiros.

Os consumidores brasileiros vêem os carros da marca como um símbolo de status e um objeto de desejo, mas têm dificuldade de manter a manutenção em dia. Lá nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa Ocidental é diferente, pois os consumidores têm poder aquisitivo mais alto e não vêem os carros da marca apenas como símbolo de status, mas como um meio de transporte de qualidade superior, caro sim, mas de qualidade superior.

É notável o volume de vendas de utilitários esportivos nos Estados Unidos, no Brasil e na Austrália, um sonho de consumo dos norte-americanos, dos brasileiros e dos australianos, em geral mais espaçosos e confortáveis que sedans e hatches. A confiança da Mercedes-Benz nessa tendência de mercado, que já dava seus sinais claros na década de 1980, quando lançou um outro modelo de utilitário esportivo, o Classe G, era tão grande na década de 1990 que a empresa decidiu construir uma fábrica nos Estados Unidos só para fabricar o seu então novíssimo modelo, o Classe M.

No total, a empresa investiu mais de US$ 1 bilhão na construção da sua fábrica de automóveis no estado norte-americano do Alabama, nos Estados Unidos, sendo um investimento inicial em 1994, para construir a fábrica, e outro investimento mais tarde, no ano 2000, para ampliar e modernizar a mesma fábrica, passando a fabricar também no mesmo local o sedã de luxo Classe C.

Desde o início da década de 1980, quando lançou o utilitário esportivo Classe G, um automóvel de linhas conservadoras fabricado na Áustria, a Mercedes-Benz conseguiu alcançar uma produção em larga escala de mais de 2.000.000 de unidades fabricadas de vários modelos de utilitários esportivos, incluindo o bonito Classe M e o próprio Classe G.

Mais da metade dessas vendas são do utilitário esportivo Classe M, fabricado em várias versões nos Estados Unidos e na Áustria. A maioria das unidades fabricadas foi vendida nos Estados Unidos, no Canadá, na China, em países europeus e na Austrália.

CONTROLE DE QUALIDADE

1ª GERAÇÃO
Durante a década de 1990, uma nova fábrica americana foi construída para a montagem da 1ª geração do Mercedes ML, importada para o Brasil, inclusive. Ao que parece, essa fábrica se esforçou para produzir automóveis sem problemas crônicos de projeto e de montagem, já que, até o momento, esses modelos Mercedes ML não apresentaram falhas graves de projeto e de montagem. As revisões anuais devem incluir a checagem de vários itens, como qualquer outro modelo de automóvel importado do segmento premium, nesse caso com atenção especial ao estado de conservação da trava central elétrica e dos vidros elétricos, da caixa de transferência e da bomba de combustível.

Todo automóvel sofisticado tem custo de manutenção mais alto que o custo de manutenção de automóveis populares, isso é óbvio. Mas até o momento não foram encontrados problemas crônicos de estrutura, mecânica, elétrica, hidráulica e eletrônica na 1ª geração do Mercedes ML, embora, verdade seja dita, o número de falhas nos componentes do automóvel tenha ficado acima da média dos demais modelos de veículos fabricados pela própria Mercedes-Benz. Mesmo assim, comparando com outros modelos de automóveis premium da mesma categoria, de outras marcas, ele tem um custo de manutenção tolerável, o que não significa necessariamente que seu custo de manutenção seja baixo.

Atualmente, ele só está disponível no mercado de automóveis usados, a maioria em bom estado de conservação. Mesmo assim é aconselhável que o eventual comprador verifique se a unidade que lhe interessa está realmente em bom estado. Na dúvida, solicite uma vistoria técnica de um profissional de confiança e/ou peça ajuda de um despachante, por exemplo.

PACOTE BÁSICO DE PEÇAS (VALORES APROXIMADOS)
Amortecedores dianteiros (par)
R$ 2.300,00
Amortecedores traseiros (par)
R$ 2.800,00
Discos e pastilhas dianteiros (freio)
R$ 800,00
Discos e pastilhas traseiros (freio)
R$ 800,00
Correia e polia (alternador)
R$ 3.200,00
Escapamento completo, com catalisador e silencioso
R$ 3.000,00
Molas helicoidais dianteiras (par)
R$ 480,00
Molas helicoidais traseiras (par)
R$ 480,00
Corrente, tensor e guias
R$ 3.500,00
Fonte: Mercado Livre e All Parts (2019)

O eventual comprador deve ser seletivo e deve tomar alguns cuidados na hora da compra. Além disso, ele deve ser criterioso na manutenção do modelo, é necessário verificar se na região onde mora há concessionárias da marca Mercedes-Benz e / ou oficinas mecânicas independentes que entendam de automóveis premium, como as oficinas da franquia High-Torque, por exemplo.

A manutenção do Mercedes ML não é barata, mas o carro compensa o seu dono com prazer de dirigir com conforto, classe e segurança.

2ª GERAÇÃO

Os motores Mercedes M272 a gasolina fabricados entre 2004 e 2008 foram projetados desde o início com um eixo metálico de equilíbrio para reduzir vibrações causadas pelo ângulo de 90º dos seis pistões dispostos em V, uma configuração compacta, para ocupar o mínimo possível de espaço no cofre do motor. Porém, eles apresentaram desgaste prematuro das engrenagens do eixo de equilíbrio, o que implicou em um custo adicional de troca dessa peça a partir de 100.000 quilômetros de uso dos veículos.


Portanto, fique atento se a luz de alerta no painel se acender e/ou se o motor do veículo começar a falhar, leve-o imediatamente a uma concessionária da marca Mercedes-Benz ou a uma oficina de confiança. Na dúvida, antes mesmo do motor começar a apresentar problemas de funcionamento leve o veículo pelo menos uma vez por ano para revisão e mande trocar preventivamente a peça, caso algum desgaste anormal tenha sido observado.


Fique atento também ao estado de conservação do coletor de admissão, principalmente a alavanca de plástico que opera a abertura e fechamento do coletor. Na dúvida, cheque também uma vez por ano e mande trocar a peça, se possível por uma equivalente de metal.


FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MERCEDES ML 320 (1ª GERAÇÃO)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Motor: V6 de 3,2 litros, aspirado;
  • Potência e torque: 200 cv e 30 kgfm;
  • Transmissão: Automática de 5 velocidades;
  • Comprimento: Aprox. 4,6 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,8 metros;
  • Largura: Aprox. 1,9 metro;
  • Altura: Aprox. 1,9 metro;
  • Porta-malas (sem assentos opcionais): 470 litros;
  • Freios: Discos nas quatro rodas, com ABS;
  • Peso (com tanques cheios): 2.100 kg;
  • Nível de ruído interno: Aprox. 65 decibéis (100 km/h);
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 12 segundos (vazio);
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 14 segundos (lotado);
  • Consumo: Aprox. 6 km / litro (cidade);
  • Consumo: Aprox. 8 km / litro (rodovia);
  • Preço: Aprox. R$ 35 mil (usado / bom estado de conservação);

MERCEDES ML 350 (2ª GERAÇÃO)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Motor: V6 de 3,5 litros, aspirado;
  • Potência e torque: 272 cv e 35 kgfm;
  • Transmissão: Automática de 7 velocidades;
  • Comprimento: Aprox. 4,8 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,9 metros;
  • Largura: Aprox. 2,2 metros (com retrovisores);
  • Altura: Aprox. 1,8 metro;
  • Porta-malas: Aprox. 550 litros;
  • Freios: Discos nas quatro rodas, com ABS;
  • Peso (com tanques cheios): 2.140 kg;
  • Nível de ruído interno: Aprox. 65 decibéis (100 km/h);
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 10 segundos (vazio);
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 12 segundos (lotado);
  • Consumo: Aprox. 6 km / litro (cidade);
  • Consumo: Aprox. 8 km / litro (rodovia);
  • Preço: Aprox. R$ 75 mil (usado / bom estado de conservação);

ONDE COMPRAR

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Mercedes-Benz_M-Class
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Mercedes-Benz_M-Class
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Toyota_Bandeirante
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeep_Willys
  • Mercedes-Benz (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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