EMBRAER EMB-121 XINGU

EMBRAER EMB-121 XINGU
EMBRAER EMB-121A1 XINGU II
EMBRAER VU-9 XINGU (FAB)

INTRODUÇÃO
Logo acima e logo abaixo, o Embraer EMB-121 Xingu visto de dois ângulos diferentes. Ele é um marco na história da Embraer, o primeiro avião pressurizado brasileiro, utilizado pela FAB – Força Aérea Brasileira desde a década de 1980, até alguns anos atrás, para transporte governamental e militar, e ainda em serviço ativo na Força Aérea Francesa, para treinamento de pilotos.
O bonito Embraer EMB-121 Xingu é uma aeronave bimotor de pequeno porte para uso executivo, de treinamento militar e transporte governamental, com motorização turboélice e cabine pressurizada, com capacidade para transportar confortavelmente quatro, cinco, seis ou sete passageiros em viagens intermunicipais e interestaduais, dependendo da versão e da configuração de assentos adotada, criada e desenvolvida no Brasil a partir da década de 1970 e fabricada em série na década de 1980 pela então Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, atualmente Embraer S.A., que utilizou como base para sua criação o projeto de asas, trem de pouso e motores do avião turboélice bimotor para transporte regional de passageiros Embraer EMB-110 Bandeirante, da mesma fabricante.

Durante a década de 1980, os seus principais concorrentes no mercado mundial de aviões executivos com motorização turboélice foram o bimotor americano Beechcraft King Air C-90, o bimotor japonês Mitsubishi MU-2, o bimotor americano Beechcraft King Air F-90, e o bimotor americano Rockwell Commander 681 e o monomotor americano Cessna 208A Caravan, este um modelo de aeronave executiva e semi-utilitária bem sucedido.

A EMBRAER

A Embraer S.A. é uma grande fabricante brasileira de aviões comerciais, executivos, militares e utilitários. Atualmente, ela é uma empresa de capital misto, com predominância de capital privado, com acionistas estrangeiros, inclusive. A sua sede está localizada em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo. Ela foi privatizada na década de 1990 e entregou mais de 100 aeronaves em 2017, com uma carteira de encomendas de cerca de 400 unidades para os próximos quatro anos.

Considerando receitas e número de aeronaves fabricadas, a empresa brasileira Embraer S.A. é a terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do planeta e a quinta maior fabricante de jatos executivos. Ela foi fundada como uma estatal no início da década de 1970 e, desde a sua fundação, fabricou mais de 8.000 unidades, incluindo aviões comerciais para a aviação regional; aviões executivos em geral, entre eles jatos bimotores, turboélices bimotores, bimotores e monomotores a pistão; aviões utilitários para aviação agrícola; e aviões militares para treinamento e combate; sendo que a maioria deles ainda está em condições de voo.

Em unidades vendidas, a empresa brasileira Embraer S.A. é uma das maiores fabricantes de aeronaves comerciais, aeronaves executivas, aeronaves utilitárias para uso agrícola e aeronaves militares. Comparando receitas, a Embraer foi o quarto maior grupo fabricante de aeronaves civis do planeta em 2014, somando os números de todas as unidades da empresa, no Brasil e no exterior, com receita bruta de aproximadamente US$ 5,6 bilhões. Com um aparente recuo gradativo da canadense Bombardier Incorporated no mercado de aviação comercial, nos anos mais recentes, é provável ou possível que a Embraer S.A. assuma em breve a terceira posição entre as maiores fabricantes de aviões civis do mundo, atrás apenas da Airbus e da Boeing.

Alguns anos atrás, a Embraer S.A. despertou o interesse da gigante americana da indústria aeronáutica e aeroespacial Boeing Company, que chegou ao ponto de fazer uma oferta de compra da fabricante aeronáutica brasileira, proposta reformulada meses depois em razão da disposição do Governo Brasileiro em manter sua participação minoritária do tipo golden share, já que a subsidiária Embraer Defesa e Segurança é a principal fornecedora de aeronaves para a FAB - Força Aérea Brasileira. A nova proposta da Boeing consiste em assumir o controle gerencial de uma nova subsidiária para a fabricação de aviões comerciais e, atualmente, as duas empresas estão em negociação para atuarem juntas na fabricação de aeronaves comerciais para a aviação regional.

Atualmente, a Embraer S.A. é sócia minoritária com 20% da Boeing Commercial Brasil, a subsidiária brasileira da Boeing Company para a fabricação de aeronaves comerciais, principalmente os jatos regionais da bem sucedida família Embraer E-Jet.

Comparando receitas, a Embraer é o um dos maiores fabricantes de aeronaves do planeta, somando os números de todas as unidades da empresa, no Brasil e no exterior, com receita bruta de aproximadamente US$ 5,6 bilhões em 2014 e US$ 6,5 bilhões em 2016, com 108 aeronaves comerciais e 117 aeronaves executivas fabricadas, somando 225 unidades fabricadas e entregues.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, o interior confortável do Embraer Xingu, com espaço suficiente para quatro, cinco, seis ou sete passageiros, dependendo do modelo e da configuração de assentos adotada, seja na configuração executiva, mais confortável, com acabamento mais caprichado ou seja na configuração de alta densidade. Logo abaixo, o painel essencialmente analógico do avião, típico da década de 1980, mas completo para voos por instrumentos. Mas há opções de upgrades para instrumentos digitais EFIS, disponíveis no mercado.

O clássico Embraer EMB-121 Xingu é uma aeronave bimotor de pequeno porte para uso executivo, treinamento militar e transporte governamental, com motorização turboélice e cabine pressurizada, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com asas baixas e trem de pouso triciclo retrátil, com capacidade para transportar confortavelmente quatro, cinco, seis ou sete passageiros em viagens intermunicipais e interestaduais, dependo da versão e da configuração de assentos adotada, criada e desenvolvida no Brasil a partir da década de 1970 e fabricada em série na década de 1980 pela então Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, atualmente Embraer S.A., atualmente uma das maiores fabricantes de aviões comerciais e executivos do mundo.

Ele foi o primeiro avião pressurizado criado, desenvolvido e fabricado no Brasil, por uma empresa brasileira, e apresentou na época uma combinação equilibrada entre velocidade, conforto, tecnologia, alcance e custo operacional competitivo para os padrões da época, com capacidade para pousar e decolar em pistas de pouso curtas, esta uma característica adquirida de seu irmão mais velho Embraer EMB-110 Bandeirante, por sua vez o avião turboélice regional brasileiro fabricado a partir da década de 1970.

Entre as várias vantagens técnicas apresentadas pelos aviões de propulsão turboélice incluem-se a altitude mais elevada de cruzeiro e a velocidade mais elevada de cruzeiro. Somando as duas tecnologias, motorização turboélice e pressurização, obtém-se vantagens adicionais de maior conforto para os passageiros, incluindo a eliminação de eventuais dores de cabeça e enjoos após viagens de mais de um hora.

O elegante Embraer EMB-121 Xingu ainda pode ser considerado uma opção bem razoável para transporte executivo de passageiros em viagens intermunicipais e interestaduais, homologado para operações IFR – Instrument Flight Rules, com radar meteorológico, inclusive, e para operações em condições de gelo, com boots de degelo no bordo de ataque de suas asas, inclusive.

O avião possui uma cabine de passageiros com capacidade para quatro, cinco, seis ou até sete assentos, inclusive com a opção de instalação de toalete químico compacto no fundo da cabine. Além disso, o compartimento de bagagem traseiro pode ser acessado em voo. A principal configuração executiva adotada pela Embraer na cabine de passageiros do Embraer EMB-121 Xingu, separada da cabine de pilotagem com dois assentos para piloto e co-piloto, é de cinco confortáveis assentos, com porta lateral de acesso com escada, corredor central na cabine de passageiros, e um conveniente toalete básico no fundo da cabine de passageiros.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

O turboélice executivo Embraer EMB-121 Xingu foi o primeiro integrante do Projeto 12X da Embraer, ele faz parte de uma bem sucedida família de aeronaves turboélices criada a partir da década de 1970 no Brasil. Ele foi o primeiro fruto nacional de um trabalho de pesquisa, criação e desenvolvimento de aeronaves turboélices pressurizadas para uso executivo, transporte governamental, uso militar no treinamento de pilotos e uso no transporte regional de passageiros, que incluiu, posteriormente, o Embraer EMB-120 Brasilia, o turboélice regional para 30 passageiros.

Na fase inicial de desenvolvimento do Projeto 12X os engenheiros da Embraer contaram com o auxílio de engenheiros da empresa de tecnologia aeroespacial United Technologies americana, especialmente no aspecto de usinagem química, técnica necessária para fabricação de aeronaves metálicas pressurizadas.

A rigor, o Embraer EMN-121 Xingu I nasceu por volta de 1976. Pouco tempo depois, a fase de testes e certificações da versão posterior Embraer EMB-121A1 Xingu II só foi concluída no início da década de 1980. A velocidade de cruzeiro do Embraer Xingu na primeira versão, com hélices de três pás, é de cerca de 420 km / h e, e, na versão posterior, é de cerca de 450 km / h, com hélices de quatro pás e motor mais potente. A configuração de assentos nas cabines de passageiros dos dois modelos varia de acordo com a potência dos motores, começando com quatro e chegando até sete passageiros.

O projeto das asas e fuselagem do Xingu, com a construção convencional em alumínio e ligas metálicas, foi certificado pelas autoridades aeronáuticas brasileira e americana entre o final da década de 1970 e início da década de 1980, incluindo o sistema de degelo dos bordos de ataque das asas.

Uma versão modificada, com menor nível de ruído, o Embraer EMB-121A1 Xingu II, foi introduzida em 4 de setembro de 1981, com um motor mais potente (PT6A-135), e uma outra versão com fuselagem ligeiramente mais espaçosa, o Embraer EMB-121B Xingu III, com motores PT6A-42, não chegou a ser produzida em série.

O elegante design do Embraer Xingu foi criado pelos engenheiros da Embraer, que aproveitaram o projeto das asas, o trem de pouso e a motorização Pratt & Whitney PT6A da aeronave turboélice Embraer Bandeirante, projetado para uso no transporte regional de passageiros, porém a fuselagem (incluindo a seção dianteira) e os estabilizadores vertical e horizontal do Embraer Xingu eram completamente novos na época de seu lançamento.

Os conceitos técnicos relativos a então tecnologia inovadora de pressurização do Embraer EMB-121 Xingu, foram utilizados como base para dar origem ao modelo turboélice para transporte de passageiros Embraer EMB-120 Brasilia, um sucesso de vendas nos principais mercados mundiais.

MERCADO

Ao final da produção do modelo, em agosto de 1987, a Embraer havia produzido 106 unidades, sendo que 51 foram exportadas. Atualmente, a Força Aérea Francesa tem o maior número de Embraer EMB-121 Xingu em atividade, com cerca de 43 aviões em serviço. A prova da confiabilidade do modelo é que ele está em serviço na Força Aérea Francesa por quase 40 anos seguidos, com poucos acidentes registrados.

Na Força Aérea Brasileira, apenas o 6° ETA, sediado na Base Aérea de Brasília, possuíram unidades de Embraer EMB-121 Xingu. As aeronaves em operação foram utilizadas para transporte de autoridades governamentais e para apoio ao VI COMAR – Comando Aéreo Regional.

De modo geral, o avião monomotor ou bimotor a pistão é cerca de três vezes mais veloz que um automóvel e o avião monomotor ou bimotor turboélice é cerca de quatro ou cinco vezes mais veloz que um automóvel, dependendo do modelo. Cerca de 200 municípios brasileiros são atendidos atualmente por linhas aéreas regulares. Se somarmos os números de municípios que fazem parte de regiões metropolitanas e municípios vizinhos com até 50 quilômetros de distância de municípios com aeroportos atendidos por voos regulares o número pode chegar a 800 municípios, mais ou menos, dependendo da fonte consultada. Mesmo assim é pouco para o potencial do Brasil, que possui 5.570 municípios.

Por exemplo, uma viagem entre Presidente Prudente – S.P. e São José do Rio Preto – S.P. em um monomotor a pistão ou bimotor a pistão de uso executivo pode ser realizada em apenas uma 1 hora e 15 minutos de voo, talvez um pouco menos, dependendo do modelo de avião. Em um automóvel, a mesma viagem pode ser realizada em cerca de 3 horas e meia. Mas se houver crianças e idosos a bordo aí fica um pouquinho complicado, é necessário fazer paradas para as necessidades fisiológicas, o que aumenta o tempo de viagem para até 4 horas, no total.

Uma viagem mais longa, entre Londrina – PR e Goiânia – GO, por exemplo, em um monomotor turboélice ou bimotor turboélice de uso executivo pode ser realizada em 2 ou 3 horas, dependendo do modelo. Em um automóvel, a mesma viagem pode ser realizada em 12 horas, com criança e/ou idoso a bordo. Fica bem óbvia então a vantagem técnica do avião, ele não é apenas um “brinquedo de rico”, na verdade ele é um instrumento de trabalho nos chamados dias úteis e/ou um meio de transporte seguro e confortável para viajar com a família nos finais de semana.

Pra quem viaja pouco, duas ou três vezes por mês, o aluguel ou propriedade compartilhada de uma aeronave pode ser uma opção mais racional e econômica. Pra quem viaja quatro ou mais vezes por mês, uma ou duas vezes por semana, pode valer mais a pena comprar uma. Mesmo assim, é recomendável fazer os cálculos antes com uma empresa idônea, como, por exemplo, a TAM Aviação Executiva, a Icon Aviation, a Avantto ou a Líder Aviação, entre outras.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Tripulação: 1 piloto (comandante) e 1 co-piloto;
  • Capacidade: 4, 5, 6 ou 7 passageiros;
  • Velocidade de cruzeiro (Xingu I): Aprox. 420 km / h;
  • Velocidade de cruzeiro (Xingu II): Aprox. 450 km / h;
  • Comprimento (Xingu I): Aprox. 12 metros;
  • Comprimento (Xingu II): Aprox. 13 metros;
  • Envergadura: Aprox. 14 metros;
  • Altura: Aprox. 4,7 metros;
  • Motorização / Xingu I (potência): 2 X Pratt & Whitney PT6A (680 shp);
  • Motorização / Xingu II (potência): 2 X Pratt & Whitney PT6A (750 shp);
  • Peso máximo decolagem (Xingu I): Aprox. 5.670 kg;
  • Peso máximo decolagem (Xingu II): Aprox. 6.140 kg;
  • Alcance (Xingu I): Aprox. 1.850 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Alcance (Xingu II): Aprox. 1.800 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Teto de serviço: Aprox. 7.800 metros;
  • Pista de pouso: Aprox. 1.300 metros (lotado / dias quentes);
  • Preço: Aprox. US$ 375 mil (usado / bom estado de conservação);

ONDE COMPRAR

A importação de unidades usadas de Embraer EMB-121 Xingu é possível para compradores brasileiros. Porém, somando todos os impostos e taxas, o preço final da aeronave já nacionalizada pode sofrer um acréscimo de cerca de 30% em relação ao preço inicial no exterior.

Não é aconselhável comprar sozinho (a), sem acompanhamento, uma aeronave se não entende do assunto. É aconselhável buscar assessoria profissional especializada e confiável no Brasil para a seleção, a negociação de compra, o cumprimento de todos os trâmites burocráticos relacionados à importação e nacionalização, hangaragem, manutenção e treinamento de tripulação.

Várias empresas idôneas no Brasil oferecem esse tipo de serviço de assessoria e manutenção, entre elas a TAM Aviação Executiva, a Líder Aviação, a Goal Aircraft, a Icon Aviation e a Global Aircraft, entre outras. Algumas delas oferecem também o serviço de gerenciamento de aeronaves.

SEGURANÇA DE VOO

Considerando todas as 106 unidades de série fabricadas a partir de 1978, o Embraer EMB-121 Xingu se envolveu e/ou foi envolvido em 2 acidentes graves com vítimas fatais, o equivalente a 2% do número total de aeronaves fabricadas. Ambos os acidentes ocorreram no Brasil, com aeronaves de matrícula brasileira.

Resumo dos acidentes ocorridos em território brasileiro:
  • 1997 – Chapecó / SC – Aproximação mal sucedida sob mau tempo - 7 mortos;
  • 2012 – Angra dos Reis / RJ – Aproximação mal sucedida sob mau tempo - 3 mortos;

TRÊS VISTAS



GALERIA DE IMAGENS

Logo acima, voo em formação de três unidades de Embraer EMB-121 Xingu da Força Aérea Francesa. Há cerca de 40 anos os militares franceses usam a aeronave fabricada no Brasil para treinamento de militares. Logo abaixo, outro Embraer Xingu, mas dessa vez no pátio de aeroporto regional típico de pequena cidade.



Logo acima, imagem atual de um Embraer EMB-121 Xingu totalmente restaurado pela própria Embraer. Logo abaixo, uma imagem publicitária da década de 1970, o turboélice executivo brasileiro sobrevoando o Cristo Redentor, na cidade do Rio de Janeiro.



Logo acima, a bela cauda em T do Embraer EMB-121 Xingu. A criação e o desenvolvimento de uma cauda em T para esse avião envolveu a instalação obrigatória e a fabricação como item de série de dois equipamentos importantes para a segurança das operações, o stick shaker e o stick pusher. O primeiro alerta o piloto sobre o excesso de atitude cabrada (nariz alto demais) e o segundo evita o estol (perda de sustentação, com risco de acidente) decorrente do problema. Logo abaixo, mais uma imagem publicitária da década de 1980.



Logo acima, ilustração simplificada em inglês com alguns detalhes sobre a estrutura e alguns sistemas do Embraer EMB-121 Xingu. Logo abaixo, uma ilustração simplificado do modelo, cerca de 60 unidades, civis e militares, ainda estão voando em várias partes do mundo.

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB_121_Xingu
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB-121_Xingu
  • Embraer (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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