EMBRAER EMB-110 BANDEIRANTE

EMBRAER EMB-110P BANDEIRANTE
EMBRAER EMB-110C BANDEIRANTE
EMBRAER C-95 BANDEIRANTE (FAB)
EMBRAER EMB-110J E EMB-110E
EMBRAER EMB-110S BANDEIRANTE
EMBRAER EMB-110B BANDEIRANTE
EMBRAER EMB-111 BANDEIRANTE
EMBRAER EMB-110K BANDEIRANTE

INTRODUÇÃO


Logo acima e logo abaixo: Uma aeronave histórica e simbólica, um clássico da aviação regional, o turboélice bimotor para transporte de passageiros Embraer Bandeirante, produzido em larga escala pela Embraer a partir da década de 1970 e aceito nos principais e mais competitivos mercados mundiais, incluindo Estados Unidos e Europa Ocidental


Embraer EMB-110 Bandeirante é uma aeronave turboélice bimotor de pequeno porte, com capacidade para transportar entre 14 e 18 passageiros em viagens intermunicipais e interestaduais, dependendo da versão e da configuração de assentos adotada, projetada inicialmente na década de 1960 pelo CTA - Centro Técnico Aeroespacial, e, posteriormente, desenvolvida e fabricada em larga escala no Brasil a partir da década de 1970 pela então Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, atualmente Embraer S.A., que é, atualmente, a terceira maior fabricante de aeronaves civis do mundo.

No meio aeronáutico, o Embraer EMB-110 Bandeirante é considerado um dos mais importantes e significativos produtos voltados para o transporte aéreo regional de passageiros, ele foi um dos turboélices bimotores de pequeno porte para a aviação comercial mais vendidos na história, com mais de 500 unidades fabricadas. O projeto do Embraer EMB-110 Bandeirante tem uma importância histórica no contexto de aviação regional pelo mérito de ter possibilitado a entrada do Brasil no então milionário (hoje bilionário) mercado da indústria aeronáutica comercial de aviação regional em plena década de 1970, ele é considerado o ponto de partida para a criação da própria Embraer, ou seja, a Embraer foi criada justamente para fabricar o Bandeirante.

Durante as décadas de 1970, 1980 e 1990, os principais concorrentes do avião brasileiro Embraer EMB-110 Bandeirante no mercado mundial de transporte aéreo regional de passageiros foram os bimotores turboélice British Aerospace Jetstream Super 31, da Inglaterra, Let L-410 Turbolet, da Republica Tcheca, de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter, do Canadá, Fairchild Swearingen Metroliner e Beechcraft 1900, ambos dos Estados Unidos, e Dornier 228, da Alemanha.


A EMBRAER S.A.

A Embraer S.A. é uma grande fabricante brasileira de aviões comerciais, executivos, militares e utilitários. Atualmente, ela é uma empresa de capital misto, com predominância de capital privado, com acionistas estrangeiros, inclusive. A sua sede está localizada em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo. Ela foi privatizada na década de 1990 e entregou mais de 100 aeronaves em 2017, com uma carteira de encomendas de cerca de 400 unidades para os próximos quatro anos.

Considerando receitas e número de aeronaves fabricadas, a empresa brasileira Embraer S.A. é a terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do planeta e a quinta maior fabricante de jatos executivos. Ela foi fundada como uma estatal no início da década de 1970 e, desde a sua fundação, fabricou mais de 8.000 unidades, incluindo aviões comerciais para a aviação regional; aviões executivos em geral, entre eles jatos bimotores, turboélices bimotores, bimotores e monomotores a pistão; aviões utilitários para aviação agrícola; e aviões militares para treinamento e combate; sendo que a maioria deles ainda está em condições de voo.

Em unidades vendidas, a empresa brasileira Embraer S.A. é uma das maiores fabricantes de aeronaves comerciais, aeronaves executivas, aeronaves utilitárias para uso agrícola e aeronaves militares. Comparando receitas, a Embraer foi o quarto maior grupo fabricante de aeronaves civis do planeta em 2014, somando os números de todas as unidades da empresa, no Brasil e no exterior, com receita bruta de aproximadamente US$ 5,6 bilhões. Com um aparente recuo gradativo da canadense Bombardier Incorporated no mercado de aviação comercial, nos anos mais recentes, é provável ou possível que a Embraer S.A. assuma em breve a terceira posição entre as maiores fabricantes de aviões civis do mundo, atrás apenas da Airbus e da Boeing.

Alguns anos atrás, a Embraer S.A. despertou o interesse da gigante americana da indústria aeronáutica e aeroespacial Boeing Company, que chegou ao ponto de fazer uma oferta de compra da fabricante aeronáutica brasileira, proposta reformulada meses depois em razão da disposição do Governo Brasileiro em manter sua participação minoritária do tipo golden share, já que a subsidiária Embraer Defesa e Segurança é a principal fornecedora de aeronaves para a FAB - Força Aérea Brasileira. A nova proposta da Boeing consiste em assumir o controle gerencial de uma nova subsidiária para a fabricação de aviões comerciais e, atualmente, as duas empresas estão em negociação para atuarem juntas na fabricação de aeronaves comerciais para a aviação regional.

Atualmente, a Embraer S.A. é sócia minoritária com 20% da Boeing Commercial Brasil, a subsidiária brasileira da Boeing Company para a fabricação de aeronaves comerciais, principalmente os jatos regionais da bem sucedida família Embraer E-Jet.

Comparando receitas, a Embraer é o um dos maiores fabricantes de aeronaves do planeta, somando os números de todas as unidades da empresa, no Brasil e no exterior, com receita bruta de aproximadamente US$ 5,6 bilhões em 2014 e US$ 6,5 bilhões em 2016, com 108 aeronaves comerciais e 117 aeronaves executivas fabricadas, somando 225 unidades fabricadas e entregues.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima e logo abaixo, o antigo, mas completo para voo por instrumentos, painel de comando do Bandeirante, com uma variedade de instrumentos analógicos. As aeronaves comerciais mais modernas para viagens regionais já saem de fábrica com o EFIS - Electronic Flight Instrument System, algo raríssimo na época em que essa aeronave foi criada pela Embraer.

Embraer EMB-110 Bandeirante é uma aeronave turboélice bimotor de médio porte, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com asas baixas e retas, sem pressurização e com trem de pouso triciclo retrátil, com capacidade para transportar entre 14 e 18 passageiros em viagens intermunicipais e interestaduais, dependendo da versão e da configuração de assentos adotada, projetada inicialmente na década de 1960 pelo CTA - Centro Técnico Aeroespacial, e, posteriormente, desenvolvida e fabricada em larga escala no Brasil a partir da década de 1970 pela então Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica.

Basicamente, é um modelo de aeronave multiuso, projetado tanto para uso civil como para uso militar em operações de logística em geral, com seção de fuselagem semi-quadrada e sem pressurização, com ampla porta de carga lateral, inclusive, em alguns modelos. É uma aeronave relativamente simples, se comparada com as atuais opções mais modernas de transporte regional disponíveis no mercado.

O Embraer EMB-110 Bandeirante, nas suas versões civis e militares, foi projetado para operar em pistas de pouso de leito natural, não pavimentadas. Essa é uma das explicações para o sucesso de vendas desse avião fabricado pela Embraer. A motorização é turboélice da Pratt & Whitney, uma grande e tradicional fabricante canadense de motores aeronáuticos, modelo Pratt & Whitney PT6A, um dos mais conhecidos e confiáveis motores aeronáuticos do mundo, com hélice de três pás.

Uma das versões militares recebeu a denominação Embraer EMB-111 Bandeirante, conhecido também como Embraer Bandeirulha, uma versão diretamente derivada do Embraer EMB-110 Bandeirante, com alcance melhorado, modificada e adaptada para missões de patrulha marítima, e, eventualmente, operações de busca e salvamento, embora não tenha a capacidade de pousar na água.

O Embraer EMB-110 Bandeirante foi projetado também para operar em aeroportos e aeródromos de países muito frios, como a Finlândia, por exemplo, e muito quentes, como a Arábia Saudita. Para isso, ele é equipado com boots de degelo nos bordos de ataque de suas asas.

No total, em quase 20 anos de fabricação, foram projetadas e fabricadas quase 20 versões diferentes do Embraer EMB-110 Bandeirante, entre elas as seguintes:
  • Embraer EMB-110P Bandeirante, a pedido de companhias aéreas americanas e europeias;
  • Embraer EMB-110C Bandeirante, comprado e usado por várias companhias aéreas, inclusive brasileiras;
  • Embraer C-95, uma versão para uso militar, denominação oficial usada pela FAB;
  • Embraer EMB-110J BandeiranteEmbraer EMB-110E Bandeirante, as versões executivas do Bandeirante;
  • Embraer EMB-110S Bandeirante, versão modificada e adaptada para sensoriamento remoto;
  • Embraer EMB-110B Bandeirante, versão equipada com câmeras aéreas para aerofotogrametria;
  • Embraer EMB-111 Bandeirante, o Bandeirulha, para patrulha marítima e salvamento, com tanques de combustível adicionais e motorização mais potente;
  • Embraer EMB-110K Bandeirante, versão para transporte de cargas;

HISTÓRIA


Logo acima, uma imagem que retrata bem uma situação frequente e comum das décadas de 1970 e 1980, no interior do Brasil e de outros países da América do Sul, o serviço aéreo regular de passageiros ligando grandes centros urbanos às cidades afastadas e de difícil acesso, com aeródromos com pouca infraestrutura, muitas delas com de pista de pouso de leito natural, sem pavimentação. Logo abaixo, o Embraer Bandeirante em mais um dia de trabalho.

O Embraer EMB-110 Bandeirante foi utilizado intensivamente no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa Oidental e em muitos outros países da América Latina e do mundo no transporte regional de passageiros e de carga aérea. Ele é um indiscutível sucesso de vendas da Embraer, um marco da indústria aeronáutica nacional, que até então só tinha condições financeiras e tecnologia para fabricar monomotores a pistão.

A necessidade de integração regional em diversos países de grandes dimensões, incluindo o Brasil e os Estados Unidos, era tratada como parte de políticas governamentais. Esses governos davam importância ao transporte aéreo regional pelo fato de ele possibilitar o acesso relativamente rápido dos cidadãos desses países a localidades de difícil acesso por terra, por vias fluviais e por vias férreas, geralmente localidades mais distantes dos grandes centros urbanos, muitas delas em que só era possível chegar de barco ou de avião, como na Floresta Amazônica, por exemplo.

O projeto do Embraer EMB-110 Bandeirante teve início no final da década de 1960, inicialmente como uma aeronave projetada para transportar 14 passageiros, cujo protótipo denominado IPD 6504, e, posteriormente, EMB-100, criado pelo CTA - Centro Técnico Aeroespacial, foi entregue posteriormente, no início da década de 1970, para a recém criada estatal Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica para desenvolvê-lo e produzí-lo em larga escala, porém já com a nova e definitiva denominação, Embraer EMB-110 Bandeirante, impulsionado por dois motores turboélice Pratt & Whitney PT6-A, com 680 shp de potência em cada motor.

Na administração da então novíssima Embraer estava o senhor Ozires Silva, então coronel da Força Aérea Brasileira e presidente da empresa, na área de engenharia e testes da Embraer, e / ou, em algumas situações, atuando como consultores ou colaboradores do CTA, os senhores Michel Cury e Paulo Victor da Silva, o engenheiro francês Max Holste e os engenheiros brasileiros Guido Pessotti e Ozílio Silva.

A célula do Embraer Bandeirante, ou seja, sua fuselagem e asas, era quase toda construída em metais, principalmente o alumínio e algumas outras ligas. Era a tecnologia disponível na época. Hoje em dia é bem mais comum o uso de materiais compostos em diversas partes das aeronaves em geral, e, já em vários modelos avançados de aeronaves, o uso do material composto (fibra de carbono ou fibra de vidro e resina) é intensivo.

Na década de 1960, o então Ministério da Aeronáutica, hoje Ministério da Defesa, precisava substituir a frota de aeronaves militares de transporte e de apoio logístico. A frota do Ministério da Aeronáutica era composta na época de aviões remanescentes da Segunda Guerra Mundial, aviões antigos a pistão, como o Douglas C-47, que é uma versão militar do Douglas DC-3, por exemplo, que não atendiam mais às necessidades de eficiência no consumo de combustível dos novos tempos.

Então, a feliz combinação de fuselagem e asas em alumínio razoavelmente leve, com aerodinâmica bem razoável e motorização turboélice econômica da Pratt & Whitney resultou em encomendas do Embraer EMB-110 Bandeirante em várias versões, para uso no Brasil e em vários países da América do Sul, da América do Norte e da Europa Ocidental, e também por várias forças armadas que precisavam renovar suas respectivas frotas de aeronaves, incluindo do Uruguai e do Chile.

Foi a partir das versões civis do Embraer EMB-110 Bandeirante, para serem usadas intensivamente no transporte regional de passageiros, que o volume de vendas da Embraer realmente aumentou muito, com muitas encomendas do Embraer EMB-110C Bandeirante e do Embraer EMB-110P Bandeirante para transportar entre 14 e 18 passageiros, dependendo da versão e da configuração adotada.

Foram cerca de 80 unidades fabricadas para renovar a frota da FAB - Força Aérea Brasileira e dezenas de unidades para renovar as frotas das forças aéreas de países da América do Sul. Entretanto, o maior sucesso do Embraer EMB-110 Bandeirante foi mesmo na aviação civil.

MERCADO

Logo acima e logo abaixo, duas opções de configurações para a cabine de passageiros do Embraer EMB-110 Bandeirante, ambas com capacidade para até 18 passageiros. Dezenas de unidades desse avião brasileiro estão disponíveis para venda no mercado mundial de aeronaves usadas.

Nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, a versão civil Embraer EMB-110P Bandeirante foi homologada ainda na década de 1970 pela FAA - Federal Aviation Administration e outras autoridades aeronáuticas. A pedido de companhias aéreas americanas e europeias a versão civil recebeu várias melhorias, incluindo fuselagem alongada em cerca de 1 metro, para aumentar a capacidade para até 18 passageiros, estabilizador horizontal com diedro, aresta ventral para maior estabilidade em pleno voo e nas operações de pouso e decolagem, ar-condicionado, potência do motor turboélice Pratt & Whitney PT6-A aumentada para 750 shp, em cada motor, totalizando 1.500 shp na decolagem, possibilitando assim o aumento de peso máximo de decolagem e melhorando o desempenho nas decolagens com a cabine lotada de passageiros e em dias quentes.

Mais de 500 unidades do Embraer EMB-110 Bandeirante foram fabricadas, incluindo alguns protótipos usados em testes não destrutivos. Em 2018, havia 150 unidades de Embraer EMB-110 Bandeirante, incluindo versões militares, operando em todo o mundo, transportando passageiros e cargas por meio de companhias aéreas regionais e empresas de táxi-aéreo e cumprindo missões militares.

NO BRASIL

Logo acima, o Embraer EMB-110 Bandeirante da então TAM Transportes Aéreos Regionais, conhecida atualmente como LATAM Airlines, posteriormente, a partir da década de 1980, substituído pelos modelos Fokker F27. Logo abaixo, o Embraer Bandeirante da então companhia aérea regional brasileira TABA - Transportes Aéreos da Bacia Amazônica, que não existe mais.

Inicialmente, na década de 1970, quando foi criado o SITAR - Sistema Integrado de Transporte Aéreo Regional, e, posteriormente, na década de 1980, em conjunto com os turboélices regionais de médio porte Fokker F27 e Fairchild FH-227, o primeiro holandês e o segundo americano, o Embraer EMB-110 Bandeirante foi, juntamente com esses turboélices, de grande importância, realmente fundamentais, para o desenvolvimento desse programa governamental de integração do território brasileiro criado pelo Governo Federal Brasileiro, por meio do então DAC - Departamento de Aviação Civil, atualmente ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, para cobrir todo o território nacional pelo transporte aéreo regional.

Naquela época, as principais operadoras do Embraer EMB-110 Bandeirante no Brasil eram a TAM - Transportes Aéreos Regionais, conhecida atualmente como LATAM Airlines, a TABA - Transportes Aéreos da Bacia Amazônica, esta operando na Região Norte do Brasil, a VOTEC Serviços Aéreos, posteriormente comprada pela TAM e renomeada para Brasil Central Linhas Aéreas, e a Nordeste Linhas Aéreas, que não existe mais.

Essas companhias aéreas regionais  ajudaram a formar uma rede de transporte regional em praticamente todo o Brasil, atendendo as principais cidades do interior, nas quais era tecnicamente possível e economicamente viável operar turboélices regionais.

Transbrasil, a VASP, a Rio Sul, a Rico, a Helisul, a Meta, a NHR e a Piquiatuba também operaram o Embraer EMB-110 Bandeirante para transportar seus passageiros em rotas de menor demanda. Atualmente, essas companhias não existem mais.

Atualmente, o Embraer EMB-110 Bandeirante é operado no Brasil por várias empresas, entre elas a Abaeté - Aerotaxi Salvador.

A FAB - Força Aérea Brasileira operava, em 2018, um total de 50 unidades de Embraer EMB-110 Bandeirante.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Capacidade (EMB-110C): 14 ou 16 passageiros;
  • Capacidade (EMB-110P): 16 ou 18 passageiros;
  • Capacidade (EMB-110): 12 passageiros;
  • Tripulação: 1 piloto e 1 co-piloto;
  • Velocidade de cruzeiro: Aprox. 420 km / h;
  • Comprimento (EMB-110): Aprox. 12,8 metros;
  • Comprimento (EMB-110C): Aprox. 14,3 metros;
  • Comprimento (EMB-110P): Aprox. 15,1 metros;
  • Envergadura: Aprox. 15,4 metros;
  • Altura; Aprox. 5,2 metros;
  • Motorização / potência (EMB-110C): 2 X Pratt & Whitney PT6-A (680 hp /cada);
  • Motorização / potência (EMB-110P): 2 X Pratt & Whitney PT6-A (750 hp / cada):
  • Hélices (EMB-110P): Hartzell, tripás de metal;
  • Alcance (EMB-110P): Aprox. 1.500 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Teto de serviço: 6.500 metros;
  • Pista de pouso: Aprox. 1.300 metros (lotado / dias quentes);
  • Peso máximo de decolagem (EMB-110P): Aprox. 5.900 kg; 
  • Preço (EMB-110C): Aprox. US$ 1,2 milhão (usado / bom estado de conservação);
  • Preço (EMB-110P): Aprox. US$ 1,3 milhão (usado / bom estado de conservação):

TRÊS VISTAS


ONDE COMPRAR

SEGURANÇA DE VOO


Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas, considerando a média mundial. Entretanto, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália, os números de acidentes para cada um milhão de viagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas.


Os aviões da família Embraer EMB-110 Bandeirante sempre foram bem construídos, a qualidade dos aviões regionais da marca Embraer é reconhecida no mercado mundial de transporte aéreo. Porém, até o momento foram registrados 68 acidentes graves com vítimas fatais com os aviões Embraer Bandeirante, o equivalente a cerca de 12% do número total de aeronaves fabricadas, a maioria desses acidentes ocorrida em território brasileiro, com aeronaves de matrícula brasileira.

ACIDENTES
CAUSAS PREDOMINANTES
9
Falha de funcionamento em um dos motores, com consequente perda de controle
5
Desorientação espacial sob mau tempo, em cruzeiro
3
Excesso de peso
3
CFIT – Aproximação mal sucedida
3
Acidente durante exercício militar
2
CFIT – Aproximação mal sucedida sob mau tempo
2
Colisão de tráfego
2
Acidente durante voo sob mau tempo
1
Imprudência da tripulação
1
Acidente durante exibição de manobras aéreas militares
1
Falha humana no planejamento do voo, com combustível insuficiente
1
Estouro de pneu durante a corrida de decolagem, com perda de controle



O levantamento estatístico tomou uma amostragem de 39 acidentes graves com vítimas fatais ocorridos em território brasileiro, com aeronaves de matrícula brasileira, incluindo as militares. Não foram levados em consideração neste cálculo os casos com investigações inconclusivas, entre mais algumas exceções.

GALERIA DE IMAGENS

Logo acima e logo abaixo, duas imagens históricas, o Embraer Bandeirante nas cores da FAB - Força Aérea Brasileira. Cerca de 80 unidades de Embraer Bandeirante, das mais variadas versões e tamanhos, foram compradas pela Aeronáutica Brasileira, incluindo uma versão para patrulhamento marítimo, conhecido também como Bandeirulha.




Logo acima, uma imagem histórica, o protótipo IPD 6504, posteriormente nomeado Embraer EMB-100 Bandeirante, que não chegou a ser fabricado em série, mas usado como base para dar origem ao Embraer EMB-110 Bandeirante. Logo abaixo, também numa imagem histórica da década de 1970, um Embraer EMB-110 Bandeirante da FAB - Força Aérea Brasileira.




Logo acima, uma imagem histórica, o Embraer Bandeirante da TABA - Transportes Aéreos da Bacia Amazônica, a companhia aérea regional das décadas de 1970, 1980 e 1990, que cobria toda a Região Amazônica do Brasil, inclusive as localidades não acessíveis por meio de rodovias. Na prática, só havia duas opções de transporte, o avião e o barco. Logo abaixo, mais uma imagem histórica, o Embraer Bandeirante da Transbrasil, uma empresa que não existe mais.


VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB_110_Bandeirante
  • ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica: Imagem
  • Museu TAM (divulgação): Imagem
  • Embraer (divulgação) Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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