EMBRAER ERJ-145 REGIONAL JET


EMBRAER ERJ-145
EMBRAER ERJ-145 EU (MERCADO EUROPEU)
EMBRAER ERJ-145 ER (ALCANCE MELHORADO)
EMBRAER ERJ-145 EP (PMD MELHORADO)
EMBRAER ERJ-145 LR (ALCANCE MELHORADO)
EMBRAER ERJ-145 LU (PMD MELHORADO)
EMBRAER ERJ-145 XR (PERFORMANCE MELHORADA)
EMBRAER EMB-145 (PROTÓTIPO)
EMBRAER EMB-145 AEW&C (MILITAR)
EMBRAER EMB-145 R99B (MILITAR)

INTRODUÇÃO
Logo acima, imagem de encher os olhos, o bonito pássaro de metal brasileiro nas cores da companhia aérea regional americana American Eagle, uma subsidiária da gigante americana American Airlines. Logo abaixo, orgulho nacional, prova da capacidade brasileira, o jato comercial para transporte regional de passageiros Embraer ERJ-145 nas cores da LuxAir, uma companhia aérea de Luxemburgo, um pequeno país europeu.
O Embraer ERJ-145 Regional Jet é uma moderna aeronave bimotor pressurizada de médio porte e alta performance, com motorização turbofan, com capacidade para transportar até 50 passageiros em viagens interestaduais, criada, desenvolvida e fabricada em larga escala no Brasil a partir da década de 1990 pela então fabricante brasileira Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o bimotor turboélice para transporte regional de passageiros Embraer EMB-120 Brasilia, principalmente o seu projeto de fuselagem e estabilizadores vertical e horizontal.

O Embraer ERJ-145 foi a primeira aeronave comercial a jato fabricada em série pela Embraer, um grande sucesso de vendas no mercado mundial de aviação comercial. É considerado no meio aeronáutico mundial um dos mais importantes, emblemáticos e significativos produtos voltados para o emprego intensivo e regular na aviação regional. Ele é considerado pelo mercado e pela própria Embraer S.A. o ponto de partida para a sua recuperação financeira após sua privatização na década de 1990.

A criação, o desenvolvimento e a fabricação do Embraer ERJ-145 tem o significado simbólico e exemplar de como é possível uma empresa de alta tecnologia se recuperar dos efeitos negativos de recessões econômicas mundiais.

A EMBRAER S.A.

A Embraer S.A. é uma grande fabricante brasileira de aviões comerciais, executivos, militares e utilitários. Atualmente, ela é uma empresa de capital misto, com predominância de capital privado, com acionistas estrangeiros, inclusive. A sua sede está localizada em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo. Ela foi privatizada na década de 1990 e entregou mais de 100 aeronaves em 2017, com uma carteira de encomendas de cerca de 400 unidades para os próximos quatro anos.

Considerando receitas e número de aeronaves fabricadas, a empresa brasileira Embraer S.A. é a terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do planeta e a quinta maior fabricante de jatos executivos. Ela foi fundada como uma estatal no início da década de 1970 e, desde a sua fundação, fabricou mais de 8.000 unidades, incluindo aviões comerciais para a aviação regional; aviões executivos em geral, entre eles jatos bimotores, turboélices bimotores, bimotores e monomotores a pistão; aviões utilitários para aviação agrícola; e aviões militares para treinamento e combate; sendo que a maioria deles ainda está em condições de voo.

Em unidades vendidas, a empresa brasileira Embraer S.A. é uma das maiores fabricantes de aeronaves comerciais, aeronaves executivas, aeronaves utilitárias para uso agrícola e aeronaves militares. Comparando receitas, a Embraer foi o quarto maior grupo fabricante de aeronaves civis do planeta em 2014, somando os números de todas as unidades da empresa, no Brasil e no exterior, com receita bruta de aproximadamente US$ 5,6 bilhões. Com um aparente recuo gradativo da canadense Bombardier Incorporated no mercado de aviação comercial, nos anos mais recentes, é provável ou possível que a Embraer S.A. assuma em breve a terceira posição entre as maiores fabricantes de aviões civis do mundo, atrás apenas da Airbus e da Boeing.

Alguns anos atrás, a Embraer S.A. despertou o interesse da gigante americana da indústria aeronáutica e aeroespacial Boeing Company, que chegou ao ponto de fazer uma oferta de compra da fabricante aeronáutica brasileira, proposta reformulada meses depois em razão da disposição do Governo Brasileiro em manter sua participação minoritária do tipo golden share, já que a subsidiária Embraer Defesa e Segurança é a principal fornecedora de aeronaves para a FAB - Força Aérea Brasileira. A nova proposta da Boeing consiste em assumir o controle gerencial de uma nova subsidiária para a fabricação de aviões comerciais e, atualmente, as duas empresas estão em negociação para atuarem juntas na fabricação de aeronaves comerciais para a aviação regional.

Atualmente, a Embraer S.A. é sócia minoritária com 20% da Boeing Commercial Brasil, a subsidiária brasileira da Boeing Company para a fabricação de aeronaves comerciais, principalmente os jatos regionais da bem sucedida família Embraer E-Jet.

Comparando receitas, a Embraer é o um dos maiores fabricantes de aeronaves do planeta, somando os números de todas as unidades da empresa, no Brasil e no exterior, com receita bruta de aproximadamente US$ 5,6 bilhões em 2014 e US$ 6,5 bilhões em 2016, com 108 aeronaves comerciais e 117 aeronaves executivas fabricadas, somando 225 unidades fabricadas e entregues.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

O Embraer ERJ-145 Regional Jet é uma moderna aeronave bimotor pressurizada de porte médio e alta performance, com motorização turbofan e construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com capacidade para transportar até 50 passageiros em viagens interestaduais e internacionais, criada, desenvolvida e fabricada no Brasil a partir da década de 1990 pela então Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, que utilizou como base para criação o turboélice regional de médio porte Embraer EMB-120 Brasilia, mas com um grande número de mudanças que tornou o então novo jato regional um modelo de aeronave diferente e quase completamente novo.

Ele foi criado para atender pedidos de companhias aéreas regionais por um tipo de transporte mais veloz que os modelos de aeronaves com motorização turboélice disponíveis até então. Ele é um modelo de aeronave para uso comercial, principalmente para companhias aéreas regionais, com fuselagem semi-monocoque de construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com capacidade para transportar até 50 passageiros em viagens interestaduais e, em alguns casos, até mesmo viagens internacionais. Ele é impulsionado por dois motores turbofan Rolls-Royce Allison AE3007 fixados no cone de cauda, o que resulta em velocidades de cruzeiro de aproximadamente 830 km / h e alcances variando entre 2.300 quilômetros e 3.700 quilômetros, dependendo da versão.

No meio aeronáutico, ele ainda é considerado um modelo moderno de avião regional, desde o início, na década de 1990, fabricado com uma das melhores versões disponíveis na época do sistema EFIS – Electronic Flight Instrument System, o sistema de voo por instrumentos digitais, modelo Honeywell Primus 1000, com interfaces em cinco amplas telas e mais seis telas menores, com duas telas PFD – Primary Flight Display, as telas primárias, e duas telas MFD – Multi Function Display, as telas multifuncionais, com o EICAS - Engine Indicating and Crew Alerting System e com o FMS - Flight Management System, o sistema de gerenciamento de voo, fixado no console central, todos eles dentro de um contexto de glass cockpit ou cockpit de vidro, como também é conhecido no meio aeronáutico.

A fabricação em série do Embraer ERJ-145 foi iniciada em 1997. A sua cabine de passageiros tem espaço suficiente para transportar até 50 passageiros com um nível de conforto razoável para os padrões atuais da aviação regional, com cerca de 44 centímetros úteis de largura de assentos e cerca de 75 centímetros por fileira de assentos, com espaço suficiente para as pernas dos passageiros com até 1,75 metro de altura.

O jato regional para transporte de passageiros Embraer ERJ-145 possui uma porta principal para acesso dos passageiros e tripulação na parte da frente da fuselagem, com escada embutida, do lado esquerdo, e uma porta de serviço de catering (limpeza e abastecimento de alimentos) também na parte da frente da fuselagem, mas do lado direito. Ele possui uma porta principal de carga na parte traseira da sua fuselagem, próxima ao cone de cauda, para introdução das bagagens dos passageiros, e saídas de emergência dos dois lados da fuselagem junto às duas asas.

Todas as versões do Embraer ERJ-145 são motorizadas com os confiáveis turbofans americanos Rolls-Royce Allison AE3007A com empuxos / potências variando entre 7.500 libras, em cada motor, até 8.900 libras, em cada motor, dependendo da versão, com alcances variando entre 2.300 quilômetros até 3.700 quilômetros, também dependendo da versão.

O Embraer ERJ-145 foi homologado com sistema anti-ice por várias autoridades aeronáuticas, com ar quente extraído dos motores para aquecer os bordos de ataque das asas, do estabilizador horizontal e das naceles dos motores. Já o sistema hidráulico é duplo, com duas bombas hidráulicas, uma para cada motor, necessário para o acionamento do trem de pouso, dos flaps, dos spoilers, do controle de steering, do leme e do estabilizador horizontal.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima e logo abaixo, mais dois exemplos de grandes e conhecidas companhias aéreas que optaram por jatos regionais da Embraer, a Air France, a maior da França, e a China Eastern, a maior da China. O jato regional brasileiro também faz sucesso na Europa Ocidental e na Ásia, inclusive com uma linha de produção na China, em parceria com fabricantes chineses.

Os aviões da família Embraer ERJ-145 foram criados no início da década de 1990 a partir da percepção dos projetistas e executivos da fabricante brasileira Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica sobre o crescente mercado de transporte aéreo regional. Eles acreditavam que havia espaço suficiente no mercado para mais um competidor, o Embraer ERJ-145, com capacidade para transportar até 50 passageiros, numa configuração de média densidade e, caso fosse bem sucedido, com a introdução no mercado de versões subsequentes desse modelo.

Durante a década de 1980, alguns modelos de aviões bimotores de médio porte estavam sendo desenvolvidos ou já estavam em fabricação seriada para atender o mercado de aviação regional, entre eles o holandês Fokker F-50, o francês e italiano ATR-42, o brasileiro Embraer EMB-120 Brasilia, o sueco Saab 340, o britânico BAe 146 e o canadense de Havilland DHC-8-300. Durante a década de 1990, vários concorrentes estavam sendo preparados para entrar nesse mercado, entre eles o francês e italiano ATR-72 e os canadenses Canadair CRJ100 e Canadair CRJ200.

Os primeiros desenhos de projeto do Embraer ERJ-145 foram criados pelos engenheiros da Embraer mais precisamente em 1989, quando a empresa ainda era estatal. Naquela época, os administradores da empresa controlada pelo Governo Federal Brasileiro já conseguiam perceber a existência de um grande potencial de mercado para aeronaves de médio porte, com aproximadamente 50 assentos, voltadas para a aviação regional.

Mesmo na época em que ainda era estatal, a Embraer já possuía capacidade tecnológica suficiente para fabricar um modelo de aeronave de alta performance, com motorização turbofan, porém o projeto, o programa estratégico que envolvia o projeto e os meios de fabricação poderiam ser amadurecidos, melhorados e ampliados de várias formas.

Inicialmente desenhado com motores turbofan fixados nas asas, o aspecto externo do Embraer ERJ-145 (na época o projeto ainda era conhecido como Embraer EMB-145) era bem diferente da configuração de estrutura atual. Então o próximo passo natural de amadurecimento do projeto foi melhorá-lo com a fixação dos motores no cone de cauda da aeronave.

Na década de 1990, dentro de um contexto de recessões econômicas mundiais e inflação alta no Brasil, o Governo Federal Brasileiro, liderado pelo então presidente Itamar Franco e, posteriormente, liderado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, decidiu privatizar uma variedade de empresas estatais, incluindo a Embraer.

Após o processo de privatização da Embraer, na década de 1990, os investidores privados e principais executivos decidiram concentrar grande parte dos esforços e recursos da empresa na família ERJ-145 de jatos comerciais para transporte regional de passageiros.

FORNECEDORES

Logo acima, o moderno cockpit (cabine de comando) do Embraer ERJ-145, dentro do conceito glass cockpit, baseado em aviônicos digitais do tipo EFIS - Electronic Flight Instrument System, o sistema digital de voo por instrumentos, e um pouco abaixo, no console central, a interface do FMS - Flight Management System, o sistema de gerenciamento de voo. Logo abaixo, ilustração simplificada da empresa americana de voos charter Air Charter, com o perfil circular da fuselagem e a sua configuração típica de assentos para transporte regional.

Como forma de dividir os elevados custos de desenvolvimento do Embraer ERJ-145 e tornar a sua fase de desenvolvimento e homologação financeiramente viável, os investidores privados e principais executivos da empresa decidiram adotar uma filosofia de compartilhamento dos riscos de desenvolvimento de novos produtos com os próprios fornecedores de peças, partes e componentes da Embraer, algo que hoje em dia é comum até mesmo em gigantes industriais de altíssima tecnologia aeronáutica, como Boeing e Airbus.

Assim, a Embraer passou a ter condições de dar prosseguimento à fase de desenvolvimento e homologação do seu primeiro jato regional de passageiros, tendo como parceiros de risco a empresa espanhola Gamesa (asas), a empresa belga Sonaca (partes da fuselagem), a empresa chilena Enaer (empenagem) e a empresa norte americana C&D (interiores).

Em 1994, a privatização da Embraer deu origem a uma nova fase na empresa, com mudanças no seu estatuto, uma reestruturação interna, suporte pós-venda mais amplo e estratégia de recuperação concentrada em segmentos de mercados em que havia mais confiança de retorno dos investimentos, com alta demanda, dentro de um contexto de aviação regional.

No total, em valores da época, foram investidos mais de US$ 350 milhões na criação, desenvolvimento e na fase inicial de fabricação, homologação e marketing da família de jatos regionais ERJ, incluindo o irmão maior Embraer ERJ-145, e os irmãos menores Embraer ERJ-140 e Embraer ERJ-135 para transporte regional de passageiros. Nessa fase, a Embraer reforçou sua imagem de empresa de alta tecnologia aeronáutica com o domínio da tecnologia de colagem meta-metal, por exemplo.

Na década de 1990, a Embraer já incluía no projeto e na fabricação do Embraer ERJ-145 uma boa variedade e quantidade de partes e componentes em material composto, utilizadas na montagem da aeronave, como partes integrantes da aeronave. Porém, as partes principais que formam a estrutura da aeronave (fuselagem, asas e empenagem) sempre foram construídas em alumínio e ligas metálicas.

A Embraer e seus parceiros de risco nos projetos do Embraer ERJ-145, do Embraer ERJ-140 e do Embraer ERJ-135 investiram, no total, mais de US$ 650 milhões no desenvolvimento e na fase inicial de fabricação das peças, partes e componentes utilizados na fabricação da família Embraer ERJ-145 de jatos regionais.

Na década de 1990, a Embraer criou um complexo sistema de gerenciamento de fornecedores espalhados pelo mundo.

Uma parte dos ensaios foi realizada pela Boeing, nos Estados Unidos, e pelo CTA – Centro Técnico Aeroespacial, no Brasil.

VERSÕES DO ERJ-145

De modo geral, o Embraer ERJ-145 é um avião bimotor de asas baixas e enflechadas, com motorização turbofan da marca britânica Rolls-Royce, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas e alcance interestadual, embora também seja usado por várias companhias aéreas para voos internacionais. Desde a década de 1990, ele e seus irmãos menores estão em linha de produção seriada, com mais de 1.000 unidades fabricadas, tendo transportado mais de 700 milhões de passageiros, atualmente operando em mais de 70 empresas, com o Embraer ERJ-145 tendo a fuselagem mais longa, com 30 metros de comprimento, e seus irmãos Embraer ERJ-140 e Embraer ERJ-135 com fuselagens mais curtas, com 28 metros e 26 metros, respectivamente, embora todos mantenham a mesma envergadura (tamanho) de asas, com 20 metros entre uma ponta de asa e a outra ponta, do outro lado da fuselagem.

Todas as versões do Embraer ERJ-145 possuem seção de fuselagem circular, com 2,3 metros de largura total de fuselagem, sendo 2,1 metros úteis de largura para três assentos por fileira, separados por um corredor central. Os assentos da cabine de passageiros possuem 44 centímetros úteis de largura na classe única, num total de 50 assentos para passageiros, em média densidade, com cerca de 75 centímetros entre fileiras de assentos. Não é muito, mas é o suficiente para uma ou duas horas de voo.

Esses modelos de aeronaves são fabricados no Brasil pela Embraer S.A. e, em breve, passarão a ser fabricados pela Boeing Commercial Brasil, a nova empresa brasileira na qual a Embraer S.A. possui 20% de participação societária. A partir de 2003, eles passaram a ser fabricados em série também na China pela Harbin Aircraft, uma subsidiária da AVIC – Aviation Industry Corporation of China, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo.

Todos eles possuem APU – Auxiliary Power Unit, da marca americana Sundstrand, modelo Sundstrand APS-500, uma unidade geradora de energia auxiliar, usada para manter energizados os sistemas da aeronave mesmo com os motores turbofan desligados, o que possibilita, inclusive, manter fresca a cabine passageiros no momento do embarque e desembarque. Além disso, a sua bateria opera em 24 volts e 44 ampères.

Todos as versões do Embraer ERJ-145 são modernas, eficientes e velozes. Elas operam em pistas de pouso de comprimento entre 1.500 metros e 2.500 metros, dependendo da versão, do número de passageiros e bagagens a bordo e da altitude e temperatura do aeródromo de origem. Nas configurações de média e baixa densidades de assentos elas podem ser consideradas razoavelmente confortáveis, considerando os atuais padrões da aviação regional, com espaço suficiente para pernas dos passageiros com até 1,75 metro de altura.

O consagrado e confiável motor turbofan americano Rolls-Royce AE3007A de alto desempenho que impulsiona o Embraer ERJ-145 faz parte de uma família de motores turbofan desenvolvida a partir de uma linha de motores para aplicação militar, a Allison T-406, usada pelo convertiplano militar americano Boeing V-22 Osprey. A família de motores turbofan Rolls-Royce AE3007 para uso civil, tanto comercial como executivo, é usada, inclusive, para impulsionar o jato executivo intercontinental Cessna Citation X, fabricado pela Textron Aviation, e o jato executivo Embraer Legacy 600, da fabricante Embraer Executive Jets, também um best seller do mercado de aviação executiva.

Essa versão civil de motor turbofan da família Rolls-Royce AE3007 é uma opção moderna e confiável de propulsão projetada principalmente para jatos comerciais para transporte de passageiros, com alta performance, com taxa de bypass de 5:1, o que significa que ele movimenta cinco vezes mais ar que não passa pela sua câmara de combustão, em relação ao ar misturado ao querosene e queimado na câmara, portanto bem mais econômico e menos poluente que motores turbojato.

Essa família foi originalmente projetada, desenvolvida e fabricada a partir da década de 1990 nos Estados Unidos pela então fabricante americana Allison Company que, por sua vez, foi comprada, em 1995, pela fabricante de motores britânica Rolls-Royce, que optou por manter a planta industrial nos Estados Unidos para fabricação de motores turbofan para uso civil. Trata-se de um motor turbofan com alta taxa de bypass, com fan de estágio único de titânio, acoplado a uma turbina de baixa pressão com três estágios. O seu projeto é composto também por um compressor axial de 14 estágios, por uma turbina de alta pressão com dois estágios e com reversor de empuxo na saída de gases, tudo isso carenado por uma cobertura de Kevlar e controlado por um sistema digital FADEC – Full Authority Digital Engine Control, que impede que os parâmetros, padrões ou limites de funcionamento dos motores sejam excedidos pela tripulação.

No compartimento do nariz do Embraer ERJ-145 estão fixados aviônicos em geral, principalmente o radar meteorológico. O sistema elétrico dele é redundante, com bateria de níquel-cádmio e cinco geradores de 28 volts DC de 400 ampères, sendo dois geradores movidos por cada motor e um gerador complementar que integra a APU – Auxiliary Power Unit, a unidade independente para geração de energia complementar. O sistema hidráulico do avião também é redundante, já que se trata de um modelo de aeronave certificado pelas regras FAR PART 25, mais rígida que outras certificações. Uma combinação do sistema hidráulico com o sistema elétrico é responsável, dependendo de cada caso, pela movimentação e/ou acionamento do trem de pouso, dos flaps, dos speed brakes e spoilerons, do wheel steering (controle da roda de nariz), do leme e do profundor. Como não se trata de uma aeronave totalmente fly-by-wire, caso a sofisticada combinação convencional, hidráulica e elétrica, falhe, o que é pouquíssimo provável, quase impossível, o controle da aeronave pode, teoricamente, ser mantido por meio de cabos e roldanas ligados diretamente aos manches da cabine de comando, o que, é claro, vai exigir uma boa dose de força física dos pilotos.

Os freios do Embraer ERJ-145 são de carbono e possuem anti-skid e o trem de pouso é do tipo trailing link, com haste de arrasto, para pousos mais suaves. As asas de enflechamento suave, com 23º de enflechamento, foram projetadas para permitir a operação em altas velocidades e altas altitudes, com pousos tranquilos em pistas de pouso pavimentadas de comprimento médio, graças aos dispositivos hipersustentadores, os flaps nos bordos de fuga.

A aeronave possui dois tanques de combustível, sendo um em cada asa, com ponto único de reabastecimento para tornar o trabalho do pessoal de apoio em solo mais ágil e seguro. Além disso, não há necessidade de escada motorizada para embarque de passageiros, loaders, caminhões de comissaria e esteira de bagagens, pois a fuselagem do avião está próxima ao solo.  Assim, é possível fazer uma escala em um típico aeroporto regional brasileiro de cidade de tamanho médio em até 45 minutos, com embarque e desembarque tranquilo de passageiros e suas bagagens e o reabastecimento dos tanques de combustível. Algumas fontes falam em até 38 minutos, sem correria.

EMBRAER ERJ-145

É o modelo original da família Embraer ERJ-145, a partir do qual todos os demais membros foram criados e desenvolvidos. Ele foi lançado oficialmente em 1991, fez o primeiro voo em 1995 e foi certificado pela FAA – Federal Aviation Administration, a agência reguladora de aviação dos Estados Unidos, em 1996, com a fabricação em série iniciada em seguida.

Ele é um típico modelo de aeronave comercial bimotor a jato com asas enflechadas, com construção convencional em metais, mas com uma boa variedade de peças e partes menores em material composto, para redução de peso. Ele possui capacidade para transportar até 50 passageiros em viagens interestaduais e, em alguns casos, até internacionais.

Conhecido também como Embraer ERJ-145 Standard, a sua fabricação em série foi iniciada em 1997 e desde os primeiros anos se tornou um grande sucesso de vendas.

EMBRAER ERJ-145 EU
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É um modelo semelhante ao Embraer ERJ-145 original, mas com algumas modificações para atender os requisitos de companhias aéreas europeias, com a mesma capacidade de combustível, mas com peso máximo de decolagem aumentado para 19.980 kg.

EMBRAER ERJ-145 ER
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Modelo diretamente derivado do Embraer ERJ-145, conservando as suas principais características e números de performance.

EMBRAER ERJ-145 EP
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Modelo diretamente derivado do Embraer ERJ-145, com a mesma capacidade de combustível, mas com aumento do peso máximo de decolagem para 20.980 kg.

EMBRAER ERJ-145 LR
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Modelo diretamente derivado do Embraer ERJ-145, mas com aumento da capacidade de combustível e aumento de empuxo / potência dos motores.

EMBRAER ERJ-145 LU
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Modelo diretamente derivado do Embraer ERJ-145 LR, mas com aumento do peso máximo de decolagem para 21.980 kg.

EMBRAER ERJ-145 XR
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Modelo amplamente melhorado da família, diretamente derivado do Embraer ERJ-145 LR, com a adição de winglets nas pontas das asas, para reduzir o consumo e melhorar o alcance; adição de um tanque de combustível de fuselagem, para melhorar o alcance; e aumento do empuxo / potência dos motores.

COMUNALIDADE

Logo acima, ilustração simplificada com a configuração interna da aeronave, com as fileiras de assentos, o corredor, o amplo compartimento de bagagem e a cabine de comando do jato regional. Logo abaixo, imagem do cockpit completo para voos por instrumentos da aeronave, com o conjunto de aviônicos digitais dentro do conceito EFIS - Electronic Flight Instrument System.

A grande comunalidade entre o Embraer ERJ-145 e o seus irmãos menores Embraer ERJ-140 e Embraer ERJ-135 é de mais de 90% de similaridade de peças, partes e componentes. Atualmente, o conceito de comunalidade é de fundamental importância para o sucesso de aeronaves comerciais no mercado de aviação comercial, incluindo o mercado de transporte aéreo regional.

Após o início dos trabalhos de criação e desenvolvimento do projeto do Embraer ERJ-145, a Embraer deu início aos trabalhos de criação dos projetos dos seus irmãos menores Embraer ERJ-140 e Embraer ERJ-135, relacionando profundamente o projeto do Embraer ERJ-145 aos dos seus irmãos menores, demonstrando claramente às companhias aéreas interessadas no Embraer ERJ-145 como poderiam complementar suas frotas de aviões regionais com o seus irmãos menores e mais novos nas linhas aéreas regionais de menor demanda, dentro de um contexto de família de aeronaves regionais, sem que isso significasse a venda casada dos três modelos de aeronaves.

Um dos objetivos da Embraer era manter sob controle os seus custos de desenvolvimento de aeronaves regionais, já que o Embraer ERJ-145, o Embraer ERJ-135 e, posteriormente, o Embraer ERJ-140 eram parecidos. Assim seria possível vender os três modelos de aeronaves sem que esses custos ultrapassassem os limites financeiros que a fabricante poderia suportar.

Para as companhias aéreas a oferta da Embraer era bem clara, pragmática e objetiva: Manter sob controle os custos e o tempo de treinamento das tripulações e dos técnicos especializados na manutenção dos aviões, também dentro dos limites que as companhias aéreas poderiam suportar, já que os três modelos de aeronaves são parecidos, e também manter sob controle os custos de manutenção das aeronaves, sem necessariamente reduzir a confiabilidade das aeronaves e, por consequência, sem reduzir a segurança de voo, já que grande parte das peças, partes e componentes dos três modelos de aeronaves são iguais.

MERCADO

Existe uma forte tendência no mercado mundial de aviação comercial de padronização das frotas de aeronaves, reduzindo o máximo possível o número de famílias de aeronaves que compõem as frotas das companhias aéreas, com o objetivo de manter custos sob controle, sem abrir mão da segurança de voo. Isso é consequência de um decisão estratégica unânime de investidores e principais executivos das empresas, no sentido de eliminar complicações desnecessárias e aumentar a eficiência das empresas para chegar à lucratividade, e mantê-la.

O índice de despachabilidade ou disponibilidade é um indicador usado por fabricantes de aeronaves e empresas de transporte aéreo regular para avaliar a confiabilidade e produtividade de aeronaves, ou seja, nos dias atuais é natural que aeronaves bem projetadas, fabricadas dentro de padrões rígidos de controle de qualidade e que apresentam no dia a dia de trabalho índices de cerca de 98%, ou mais, consigam se firmar no competitivo mercado de transporte aéreo regular de passageiros, pois as companhias aéreas precisam de aviões confiáveis para transportar com segurança seus passageiros. O Embraer ERJ-145 foi projetado pela Embraer para um altíssimo número de pousos e decolagens  e conserva quase todas as características dos demais modelos de aeronaves da família Embrer ERJ-145. Ele tem um limite de vida útil de até 60.000 ciclos, que, por sua vez, é o número total de pressurizações que a aeronave consegue suportar ao longo de sua vida útil.

Mais de 1.000 unidades da família Embraer ERJ-145, incluindo o Embraer ERJ-140 e o Embraer ERJ-135, estão voando em muitos países, incluindo os mais competitivos mercados, entre eles Estados Unidos e Europa, comprovando assim as características desses aviões. Somando os números de vendas das versões militares, entre elas o Embraer AEW&C, e das versões executivas, entre elas o Embraer Legacy 600, são mais de 1.200 unidades fabricadas, portanto um grande sucesso de vendas.

Até hoje, a Embraer já fabricou mais de 800 unidades do Embraer ERJ-145, incluindo dezenas de unidades fabricadas na China, em parceria com a empresa Harbin Aircraft.

No dia 2006, a Embraer anunciou que a plataforma Embraer ERJ-145 alcançou o marco histórico de 10 milhões de horas de voo, após uma década em serviço e um total de cerca de 8,5 milhões de ciclos (operações de pousos e decolagens).

PRINCIPAIS OPERADORES DA FAMÍLIA ERJ-145
QTD
OPERADOR
PAÍS
MODELOS
96
ExpressJet / United
Estados Unidos
ERJ-145
60
Piedmont / American
Estados Unidos
ERJ-145
109
Envoy / American
Estados Unidos
ERJ-145 e ERJ-140
45
Trans States
Estados Unidos
ERJ-145
36
CommutAir
Estados Unidos
ERJ-145
28
Air Link
África do Sul
ERJ-135 e ERJ-140
24
AeroVision
Estados Unidos

17
Logan Air
Reino Unido
ERJ-135 e ERJ-145
16
Air Hamburg
Alemanha
Legacy 600
14
JSX
Estados Unidos
ERJ-135 e ERJ-145
14
HOP / Air France
França
ERJ-145
12
TAR Aerolineas
México
ERJ-145
11
Contour Airlines
Estados Unidos
ERJ-135





É possível que esse quadro com os números relacionados às frotas de aeronaves de várias companhias aéreas não esteja absolutamente preciso e / ou atualizado, já que todos os anos cada companhia aérea faz ajustes em suas respectivas frotas, visando otimizá-las e / ou ajustá-las às respectivas demandas. Se você quiser ajudar a tornar esses números ainda mais precisos, por gentileza deixe um comentário no rodapé desta página.

Entre os operadores militares, policiais e governamentais dos aviões da família Embraer ERJ-145 estão a FAB - Força Aérea Brasileira, a PF - Polícia Federal Brasileira, a Força Aérea de Angola, a Força Aérea da Bélgica, a Força Aérea da Colômbia, a Força Aérea do Equador, a Força Aérea da Grécia, a Força Aérea da Índia, a Força Aérea do México e o Exército da Tailândia.

Embora tenha grande sucesso no exterior, o jato regional Embraer ERJ-145 foi adotado por poucas companhias aéreas brasileiras, entre elas a Passaredo Linhas Aéreas e a extinta Rio Sul Serviços Aéreos Regionais, uma subsidiária regional da também extinta Varig.

SEGURANÇA DE VOO

Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas, considerando a média mundial. Entretanto, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália, os números de acidentes para cada um milhão de viagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas.

Os aviões da família Embraer ERJ-145 sempre foram e ainda são bem construídos, a qualidade dessa marca é reconhecida no mercado mundial de transporte aéreo regional. Até o momento não foram registrados acidentes graves com vítimas fatais com o Embraer ERJ-145 e suas versões. 

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Capacidade: 50 passageiros (classe única);
  • Tripulação: 1 piloto (comandante), 1 co-piloto e 1 comissária;
  • Comprimento: Aprox. 30 metros;
  • Envergadura: Aprox. 20 metros;
  • Altura: Aprox. 7 metros;
  • Velocidade de cruzeiro: Aprox. 820 km / h;
  • Motorização ERJ-145 ER (potência): 2 X Rolls Royce AE3007 (7.000 libras / cada);
  • Motorização ERJ-145 LR (potência): 2 X Rolls Royce AE3007 (7.580 libras / cada);
  • Motorização ERJ-145 XR (potência): 2 X Rolls Royce AE3007 (8.900 libras / cada);
  • Peso máximo de decolagem (Standard): Aprox. 20.000 kg;
  • Peso máximo de decolagem (LR): Aprox. 22.000 kg;
  • Peso máximo de decolagem (XR): Aprox. 24.000 kg;
  • Pista de pouso (Standard): Aprox. 1.999 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
  • Pista de pouso (LR): Aprox. 2.300 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
  • Pista de pouso (ER): Aprox. 2.500 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
  • Teto de serviço: Aprox. 12.000 metros;
  • Alcance (Standard): Aprox. 1.600 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Alcance (ER): Aprox. 2.900 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Alcance (LR): Aprox. 2.800 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Alcance (XR): Aprox. 3.700 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Preço (Standard): Aprox. US$ 29 milhões (novo);

TRÊS VISTAS

PRINCIPAIS CONCORRENTES
  • ATR-42
  • Bombardier Q-300 / de Havilland Dash 8-300
  • Fokker 50
  • Bombardier CRJ-200 / Canadair CRJ-100
  • BAe 146 / Avro RJ
  • ATR-72
  • Saab 2000

GALERIA DE IMAGENS
Logo acima, o jato regional Embraer ERJ-145 nas cores da Swiss, a maior companhia aérea da Suíça. Logo abaixo, conforto razoável para passageiros na posição sentada, com aproximadamente 75 centímetros de espaçamento entre fileiras de assentos. Além disso, a maioria dos passageiros de estatura média não precisa se curvar quando anda no corredor para acessar o toalete da aeronave.




Logo acima, o jato regional Embraer ERJ-145 nas cores da British Airways, a maior companhia aérea da Inglaterra. Logo abaixo, o toalete para os 50 passageiros e tripulação do Embraer ERJ-145. Para voos regionais é o suficiente para a higiene e conforto dos passageiros e tripulação, com vaso sanitário e pia para lavar as mãos.




Logo acima, o jato regional Embraer ERJ-145 nas cores da Alitalia, a maior companhia aérea da Itália. Logo abaixo, segundo o fabricante este é o mapa que representa o alcance possível da versão Long Range ou LR do Embraer ERJ-145 Regional Jet, com a cabine lotada de passageiros, considerando viagens a partir de Brasília, a capital do Brasil.




Logo acima e logo abaixo, a porta de carga do Embraer ERJ-145, localizada na parte traseira da fuselagem, próxima ao cone de cauda. Em aeroportos regionais, com infraestrutura menos sofisticada, quanto mais acessível e fácil de manusear melhor. Com um olha atento, percebe-se que não há necessidade de esteiras mecanizadas de bagagem.



Logo acima, fácil acesso dos passageiros e da tripulação ao interior da aeronave, com porta com escada, ideal para aeroportos regionais, com infraestrutura menos sofisticada, sem fingers. Logo abaixo, fácil acesso também aos motores pelo pessoal responsável pela manutenção da aeronave, bastando apenas um simples andaime metálico com escada.


Logo acima, imagem de arquivo do Centro Histórico Embraer, um dos primeiros protótipos do Embraer ERJ-145 em voo de ensaio e testes, ainda com as cores e logotipo da Embraer. Logo abaixo, o roll-out é uma expressão usada no meio aeronáutico para o momento em que uma aeronave que está sendo desenvolvida é levada para fora da sua instalação de fabricação, para ser apresentada para a imprensa, autoridades e empresários.


Logo acima, o então presidente da república Fernando Henrique Cardoso, na cerimônia roll-out de apresentação da aeronave, ao lado de Mário Covas, então governador do Estado de São Paulo. Logo abaixo, o jato militar de sensoriamento remoto R99B, conhecido também como 145RS, foi criado a partir da plataforma do jato regional ERJ-145. Foi desenvolvido e fabricado pela Embraer, com a colaboração da fabricante sueca Ericcson, inicialmente para atender a solicitação da FAB - Força Aérea Brasileira, inclusive para uso no SIVAM - Sistema de Vigilância da Amazônia, para detecção de desmatamentos e focos de poluição. As forças aéreas da Índia e do México também compraram o modelo de aeronave militar.



Logo acima, o jato militar de vigilância E-99, conhecido também como AEW&C, também foi criado a partir da plataforma do jato regional ERJ-145. Foi desenvolvido e fabricado pela Embraer, com a colaboração da fabricante sueca Ericcson, também para atender inicialmente à solicitação da FAB - Força Aérea Brasileira, inclusive para uso no SIVAM - Sistema de Vigilância da Amazônia, para detectar aeronaves em geral em voo. As forças aéreas do México e da Grécia também compraram o modelo de aeronave militar. Logo abaixo, segundo o fabricante este é o mapa que representa o alcance possível da versão comercial Long Range ou LR do Embraer ERJ-145 Regional Jet, com a cabine lotada de passageiros, considerando viagens a partir de Dallas, uma grande metrópole americana.




Logo acima, a PF - Polícia Federal Brasileira possui duas unidades de Embraer ERJ-145, configuradas para 50 assentos. Elas são usadas para transporte de policiais, agentes, investigadores e peritos da própria Polícia Federal e, eventualmente, de outros órgãos públicos. São usadas para transporte de prisioneiros e, eventualmente, para atender a população em geral em situações de calamidade pública e epidemias. Logo abaixo, segundo o fabricante este é o mapa que representa o alcance possível da versão comercial Long Range ou LR do Embraer ERJ-145 Regional Jet, com a cabine lotada de passageiros, considerando viagens a partir de Paris, a capital da França.



VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Embraer_ERJ_family
  • Centro Histórico Embraer: 
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_ERJ-145
  • ITA - Instituto Tecnológico da Aeronautica: Imagem
  • Wikimedia: Imagem
  • Embraer: Imagens

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